Hélio Schwartsman > Liberdade para fracassar Voltar
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Nos anos 1970, o professor Moysés Nussenzveig, do Instituto de FÃsica da USP, deu uma palestra sobre a origem da ciência, seguida de um curso sobre séries infinitas. Nussenzveig tinha acabado de chegar da Universidade de Rochester; citou larga literatura onde mostrava que a ciência provinha da técnica. Stephen Hawking, através da ciência, mostrou a radiação de Hawking, talvez a técnica possa criar uma inovação a partir disso.
A primitiva tentativa gera a invenção ,precedida ou não da necessidade . A ciência veio depois e abriu caminhos para futuras criações . Não havia escolas para fornecer conhecimento. Era o boca a boca. Daà grupos se formaram para para discutir conhecimentos e difundi-los.
Detesto opinar para concordar, mas nesse caso, mesmo sem ter lido o livro, ainda, concordo com o jornalista se a resenha é fiel ao conteúdo.
O tema ovo x galinha da relação entre ciência e tecnologia é fascinante. Um francês chamado Gilbert Simondon desenvolveu uma teoria segundo a qual os objetos tecnológicos evoluem com certas semelhanças ao processo de seleção natural. Formas que dão certo como o teclado de máquinas de escrever continuam nos computadores, assim como os diferenciais das carroças continuam nos automóveis.
Parabéns, Hélio, pelas sempre provocativas reflexões e, particularmente, obrigado por uma providencial dica de leitura. Segundo sua resenha, Hélio, o autor Ridley me ajudará a entender estultices como o terraplanismo, mas sobretudo, decisões mais trágicas para toda a sociedade, como a atual guerra à ciência. Bem antes da pandemia do novo coronavÃrus, ela já estava em ebulição.
Abordagem interessante e bem de acordo com os fatos. Sociedades afeitas à liberdade de pensamento geram mais debates e inovações tecnológicas quanto sociais. Outras sociedades, mesmo mais ricas ou poderosa, que começam a abraçar "certezas" incontestável, acabam ficando para trás.
Assim se alastrou, mundo afora, a guerra antivacina. Começou nos Estados Unidos, mas hoje soma seguidores em todo o mundo. Casais de classes média e alta, bem-instruÃdos se recusam a vacinar os filhos em postagens nas redes sociais contra “as indústrias transnacionais de medicamentos”. A decisão de não vacinar não é de pais “pobres e ignorantes”, mas sim dos seguidores do ativismo contra inovações em áreas como Medicina, QuÃmica e Biotecnologia.
Entendo q ciência é estudo. Redunda em desenvolvi/o cientÃfico (ou da ciência) inovando e criando tecnologia. E tal ciência se faz de forma dialética, ou seja, sobre as contradições de inovações anteriores. Por isso muitos inventores dizem estar sobre os ombros de gigantes. E cada inovação nas ciências fÃsicas ou humanÃsticas, como a emancipação feminina, é produto coletivo de seu tempo mais q o engajamento e protesto de pessoas isoladas. Marx diria, qdo se cria base material.
É bom comentar o conteúdo e a mensagem de livros. Ruim é escrever sobre a politicagem atual e medÃocre do paÃs. Perda de talento e espaço jornalÃstico.
Como assim diferentes paÃses tentaram proibir a infusão de café? Que ameaça representou essa técnica? Aos fabricantes de coadores de pano e papel? Bem, de qualquer forma continuo com o expresso feito pela minha Moka italiana, tão prática, dispensa energia elétrica e coadores, só não dispensa o café moÃdo...
É importante lembrar que há diversos campos na ciência. Aquelas chamadas especulativas e as de base podem até produzir com parâmetros atuais, mas abrem frente para a inovação e claro que quando ela ocorre mais portas se abrem para outros campos como Engenharia, Administração, e Ciências Humanas e Sociais quando estas querem entender os impactos na vida das pessoas.
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