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  1. Nelson Vidal Gomes

    Ao tentar se opor às simbologias religiosas como verdades fáticas,o texto "peca" por falar de Direito quando o que parece pretender é o fazer em relação à Moral,que a toda evidencia é norma de conduta interna sancionada pela consciência,porque seu contrapondo é o Estado que só poderá fazê-lo por uma norma de conduta externa.Eis o Direito.Quanto à religião que tem Deus por objeto,"o homem que o procura acha a si mesmo e o que o faz a si mesmo é a Deus que encontra".Abraço fraterno nos ateus!

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  2. Nelson Vidal Gomes

    Ao tentar se opor às simbologias religiosas como verdades fáticas,o texto "peca" por falar de Direito quando o que parece pretender é o fazer em relação à moral,que a toda evidencia é norma de conduta interna sancionada pela consciência,porque seu contrapondo é o Estado que só poderá acessar para tal,uma norma de conduta externa.Eis o Direito.Quanto à religião que tem Deus por objeto,"o homem que o procura acha a si mesmo e o que o faz a si mesmo é a Deus que encontra".Abraço fraterno nos ateus!

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Pela obra se reconhece o autor!Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

    2. Enoque Sabino

      Somos todos deuses, e mesmo assim tentamos transferir a origem de nossa moral, seja ela interna ou externa, para um ser ou força que todos projetam, sendo que ao final estamos homenageando a nós mesmos.

  3. Galdino Formiga

    Moral e ética: debate sem fim.

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Sem final!O fim é dos mais louváveis destinos que podemos dar ao nosso tempo.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!´

  4. Paloma Fonseca

    Só sei que considero vocês dois meus amigos morais, mesmo que não lhes conheça pessoalmente. Tenho minhas razões íntimas para compartilhar ideias com ambos.

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    1. HELENA KESSEL

      Concordo e acrescento o muito brilhante Coutinho à lista!!

  5. Vito Algirdas Sukys

    Temos uns nominalistas de semelhança na filosofia: Hume, Price, Rudolf Carnap e Wittgenstein. Será que uma ética empirista é possível, como que o Hélio? É possível uma ética nominalista ou realista? O conceito ético é possível no mundo material e no mundo inteligível? Ou o conceito ético não é possível nem no mundo material e nem no mundo inteligível; sendo apenas um nome puro que não se refere a nada?

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  6. Vito Algirdas Sukys

    Temos uns nominalistas de semelhança na filosofia: Hume, Price, Rudolf Carnap e Wittgenstein. Será que uma ética empirista é possível, como que o Hélio? É possível uma ética nominalista ou realista? O conceito ético é possível no mundo material e no mundo inteligível? Ou o conceito ético não é possível nem no mundo material e nem no mundo inteligível; sendo apenas um nome puro que não se refere a nada?

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  7. Vito Algirdas Sukys

    Abelardo coloca em dúvida o dogma trinitário de Deus: uma substância divina não passa de um nome. Há moral fora da religião. No período Paleolítico a vida e a estrutura do cosmos estavam sujeitos a explicações religiosas.Quando as sociedades se tornaram mais complexas a religião passou a ser usada cada vez mais como ferramenta política. Talvez antes das religiões o Homo sapiens "descobriu" a regra de ouro das religiões: "Faça aos outros o que quer que façam para você".

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  8. Vito Algirdas Sukys

    Abelardo coloca em dúvida o dogma trinitário de Deus: uma substância divina não passa de um nome. Há moral fora da religião. No período Paleolítico a vida e a estrutura do cosmos estavam sujeitos a explicações religiosas.Quando as sociedades se tornaram mais complexas a religião passou a ser usada cada vez mais como ferramenta política. Talvez antes das religiões o Homo sapiens "descobriu" a regra de ouro das religiões: "Faça aos outros o que quer que façam para você".

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  9. Daniel Liaz

    Não li a matéria do Contardo, mas receio que o Hélio tenha entendido errado. Digo pq a noção de que a moral teria origem em impulsos internos, intrapsiqiicos, contrária de forma direta as principais teses freudiana. Acho difícil algum psicanalista, em todos os tempos e lugares, não reconhecer a moral como uma construção da cultura, da sociedade, da experiência de vida.

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  10. Vito Algirdas Sukys

    Boa aula de moral , Hélio. Richard Dawkins defende a teoria da "meme" religiosa, "uma entidade mental que coloniza o cérebro das pessoas de forma similar a um vírus; a meme explora seu hospedeiro , difundindo-se de cérebro a cérebro para se reproduzir, e destruindo os poderes do infectado - o argumento racional". A briga dos nominalistas versus realistas vem desde a Idade Média. Os nominalistas afirmavam que nenhuma substância metafísica se esconde por trás das palavras ou signos.

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  11. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Acredito na autonomia do ser moral e sua primazia é a liberdade autossuficiente que se reconhece dependente das contingências da personalidade individual e da identificação com nossos papéis dentro da coletividade fluida, mutante, plástica, às vezes ilícita e transgressora. Kant pergunta nas 4 interrogações: O que devo fazer? Sua resposta é: a moral responde. .../Claudia F.

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  12. Marcos de Toledo Benassi

    Ôôôôô ManoHélio, negósigüintch: tenha o senhor o melhor que há de se ter, após lançar um bagulho tão "dêxa comigo que mato no peito". É nóis mano, mataí e segue, fechô. Entretanto, a matilha avança. E beijundas a quem continua no serviço, que é grande.

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    1. Ayer Campos

      O novel Toledo me lembra alguém; não me lembro quem. Há estranhas mutações neste heroico foro de lamúrias e provocações...

  13. José Cardoso

    Concordo que nesse caso a origem etimológica, que relaciona ética e moral a costumes, é muito apropriada. Só não acho que o Contardo ignore isso. Um psicanalista não compra a ideia kantiana de uma consciência autônoma, que toma decisões livremente.

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  14. ANTONIO AD LIO BELMONTE FERREIRA DE CARVALHO

    “ Não há nada mais imoral do que a moral diretamente extraída das Escrituras, que nos autorizam a vender filhas como escravas (Ex. 21:7) e nos obrigam a matar gays (Lv. 20:13).”Essas assertivas bíblicas são da era Pré-Cristo e não podem se amoldar aos últimos séculos nem mesmo sobre o prisma religioso, pois os Novo Testamento a mitigou. Eram tradições de tempos bem antigos.

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    1. Athayde Carneiro

      avise isso, por favor, a todos os atuais cristãos brasileiros.

  15. Rodrigo Silva

    Luta agonística

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  16. Rodrigo Silva

    Um pouco de Nietzsche e de sua genealogia da moral alimentaria ainda mais este bom debate. Segundo este, os ideais e a moral não tem uma "origem" metafísica. São invenções humanas que podem ser rastreadas historicamente e decorrem de uma luta agonistística, de um choque de forças da qual o conhecimento é apenas um acordo ao qual se chega, sempre provisoriamente.

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  17. Paulo Cesar

    Já defendi o colunista, mas esse texto contém equívocos conceituais. 1 - Ao usar a ideia de "impulsos egoístas" como elemento constitutivo da moral, o artigo contradiz o ponto de vista situacional de Aristóteles. A premissa do texto é contratualista. 2 - A ideia de que seja possível uma leitura da Bíblia ou de qualquer texto por "extração" também está errada. Pode-se tentar aplicar a norma, mas com base em uma determinada visão situacional.

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    1. Paulo Cesar

      3 - O maravilhamento de Kant é com a introjeção de algo como uma lei moral. A coisa é mais complicada em Kant.

  18. NELVIO PAULO DUTRA SANTOS

    Texto rico para se entender as relações políticas e seus enredos.

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  19. Alberto A Neto

    Contardo e Hélio confundem ética e moral. Ignoram que tanto o PCC quanto a Camorra tratam o assunto de forma sistemática com códigos escritos e valores definidos. Para além do que imagina a Filosofia.

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    1. Paulo Cesar

      Como assim? Isso tem tudo a ver com filosofia. Os malfeitores também têm o seu código de ética, é claro. No entanto, curiosamente, eles não possuem uma "ética alternativa". Ao contrário, ela impõe limites muito estreitos com referência à normatividade vigente. Em geral, quando um maf.ioso tenta passar o outro para trás, com o perdão da metáfora, a pena é o microondas. Ou seja, o malfeitor não crê que roubar é certo.

  20. Rodrigo Manoel Rodrigues Galvao

    O inferno são os outros...

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  21. Ayer Campos

    O 'outro' que forja o 'sujeito' por interpelação (A|lthusser) e reconhecimento (Hegel) é tanto o outro empírico da interpessoalidade como o Grande Outro (a sociedade, a cultura; para alguns, deus)). A moral nasce dessa trama variada e complexa, sem falar no papel da genética. Muita água ainda vai rolar debaixo da ponte...

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  22. Cloves Oliveira

    Basta mencionar o termo valores morais que sempre irá aparecer alguém nos rotulando de direitistas, papa hóstia ou outras delicadezas. O motivo é que confundem valores morais com religião. Valor moral vai desde o afeto e o amor que dedicamos aos nossos filhos, até a admiração que revelamos por quem tem compaixão e coragem. Os valores morais estão atrelados às emoções e experiências fundamentais que nos motivam de modos distintos como o sentimento de culpa ao trair nossos próprios valore.

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  23. Luiz Alberto Franco

    No livro "The Engine of Reason, the Seat of the Soul. A Philosophical Journey into the Brain" o neurocientista Paul Churchland expõe a ideia de que, ao contrário da moral "revelada", que não pode ser mudada porque veio da Divindade, devemos pensar numa moral baseada naquilo que "funciona" em sociedade e que pode mudar ao longo do tempo. O código moral a que se refere o articulista está, de fato, em permanente (re)construção. Sociedades/regimes autoritários tentam impedir esse processo.

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    1. Paulo Cesar

      Obrigado pela referência bibliográfica, já sei que não ler.

  24. Valdeci Gomes

    Ao conceito de moralidade de Hélio, Marx chamava de ideologia.

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  25. Herculano JR 70

    A moral, etica e bondade nascem qdo o homem percebe q seus interesses egoistas incluem os demais. Pacto d interesse por sobrevivencia, de civilização, um alinhamento de egoistas. Imagine uma caçada de grupo, na era selvagem. Se um dos individuos morrer todos perdem e, se apos a caçada, ñ for respeitada uma partilha sobre a caça eles perderão interesse em caçar novamente, o grupo se enfraquece todos perdem. Ñ se respeita o proximo por ele mas por nos mesmo. Ele faz 99% do q preciso.

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