Marcos Mendes > Antes de gastar mais com investimento público, precisamos aprender com erros do passado Voltar
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Realmente, o tÃtulo da matéria é muito pertinente - e, de fato, a lei de licitações consolida uma série de equÃvocos na condução da coisa pública no Brasil. Diante disso, porém, é preciso frisar que a maioria esmagadora de gestores (aqueles diretamente ligados ao serviço) enfrentam cotidianamente as traquitanas insanas do Estado que implicam em aquisição de serviços precários da iniciativa privada, a qual se aproveita da falta de fiscalização real do Estado.
Lista imensa de projetos na fila, dificuldade de definição de prioridades, obras paralisadas, tudo isso me lembra o que acontecia na empresa (privada) onde trabalhei por muito tempo. A grande diferença era a limitação do caixa. A receita da empresa era maior que a despesa, a só era investido o que cabia no orçamento. No setor público a incompetência é ilimitada.
Tinha que ser do Insper. É a velha tática de demonizar tudo o que o Estado faz. Na visão deles, tudo é ineficiente, mal feito, corrupto... Todo investimento público é ruim. O curioso é que os dados mostram que a maioria dos problemas está na iniciativa privada: obras paradas por problemas técnicos ou por abandono das empresas. Fizeram o mesmo com o SUS; sempre demonizado, mas na crise descobrimos que funciona e que tem profissionais dedicados. Que tal aumentar a verba pública do SUS?
Continuando: que tal descer o sarrafo nessas empresas que não cumprem os contratos? Bloqueios de bens, multas, indenizações, prisão dos diretores e dos donos/CEOs? Suspensão do CNPJ? Leilão da empresa? Fica claro que é um problema de impunidade na iniciativa privada, não um problema do investimento público.
Os governantes brasileiros aprendem com os erros do passado para repetir. O Bozo quer entrar no curral eleitoral do Lula e manter o apoio dos cartéis e banqueiros que estavam no Conselho Econômico do petista. É só conferir. Milagrosamente o Brasil cresce por espasmos. .
O Brasil cresce pq o povo brasileiro é muito trabalhador. Apesar dos banqueiros, empresários, industriais, agronegócio, igrejas... Esses são os parasitas do Estado! O povo sustenta todos eles e ainda consegue fazer o paÃs crescer.
A questão é monetária; não tributária. A Argentina de Alberto Fernández aponta o caminho para um paÃs em Default. A moratória negociada da dÃvida externa e interna. Reduziram o juro, aumentaram o prazo e obtiveram carência. Além de desconto em quase metade do principal. No Brasil a mÃdia nativa oculta o fato - inclusive a Folha -, porque convalida o charlatanismo neoliberal praticado pelo fascistoide do Posto Ipiranga. O Brasil já está em bancarrota extra oficial.
Chama atenção a quantidade de iniciativas de regulação econômica paradas por anos no congresso, enquanto matérias de muito menos impacto na economia, mas de grande interesse dos congressistas, como os fundos partidário e eleitoral, são pautadas e votadas a toque de caixa. As pautas da câmara e do senado são importantes demais para ficar na mão somente dos presidentes das casas. Há que se instituir um sistema em que a pauta seja definida, no mÃnimo, pelo colegiado de lideres.
Exelente artigo ,e como explicar para a esquerda brasileira e para a direita atrasada ( tanto direita com esquerda no Brasil são ineficientes e corruptos ,a questão é cultural) que não adianta tentar alavancar crescimento econômico com recursos públicos e que essa tentativa só termina em tragédia econômica? Não há outra saÃda a não ser abrir a economia para construtoras do mundo inteiro,os chineses são craques em grandes obras de infraestrutura.
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