É muito difícil ter um pais castigado por uma desigualdade sócio-econômica como o nosso sair somente com arranhões de uma situação como essa. A incompetência em liderar nos custou milhares de vidas. Nesse momento temos sorte em ter uma baixa letalidade da praga. A função do líder é esforçar-se a todo tempo para mostrar ao seu povo que juntos iremos avançar e que a meta é perder nenhum ou somente poucos. Nada disso foi visto! Se viu somente um campeonato de atirar culpa nos outros.

Excelente artigo. É muita dor ... que vai se naturalizando em uma sociedade incapaz de se indignar. Inaceitável! Essa ferida moral não vai cicatrizar nunca!

Falta compaixão, empatia...

Enquanto nosso povo não se reconhecer no outro e aprender a se amar e a se respeitar, continuaremos no limbo do desenvolvimento humano. Não há muito o que se esperar de um povo que se odeia e se despreza completamente. A fogueira das vaidades impera nesta Terra de Vera Cruz em que boa parte do povo pensa que "sou o melhor, pois sou rico, branco, hétero, cristão e de direita e quem não é igual a mim deve ser excluído e massacrado". Temos que nos olhar no espelho e fazer uma profunda autocrítica.

Excelente artigo! Sempre leio sua coluna e sempre aprendo muito.

Prezada Ilona, bela reflexão .... e você toca em um ponto que penso ser o pilar que sustenta a nossa incapacidade (como povo) de protagonizarmos o crescimento da nação: para nós, o valor que conta mais é sempre o nosso ¨umbigo¨e não a concepção do melhor para a sociedade como um todo! Para piorar, a política está com ares de guerra santa: o bem contra o mal, a direita contra a esquerda (e vice-versa)...sangue nos olhos! Nem mesmo 100.000 brasileiros mortos nos fazem refletir, nem chorar...

Quanto maior o poder de sua posição na sociedade para fazer alguma coisa efetiva para influenciar, corrigir as coisas e mudar a situação para que lá na frente consigamos ter uma reversão e vidas salvas, mais se terá a responder eternamente (cada um com a sua crença ou a falta dela), se preferiu a omissão, os conchavos, o desvirtuamento político, a proteção de seus interesses, a manutenção do status quo, a indiferença com o próximo, com as famílias, com os profissionais de saúde.

É preciso respeito mas é também necessário seguirmos em frente! Vivemos em uma Sociedade de Mercado. Se a roda parar de girar, teremos Guerra Civil, Barbárie e uma explosão de criminalidade. Morrem mais de mil pessoas de ataque cardíaco todos os dias em nosso país e nós aceitamos isso como parte da vida. Precisamos aceitar a Covid-19 como parte da nossa atual realidade.

Ilona, gostei do que você escreveu e descreveu o povo brasileiro! Precisou chegar uma pandemia para mostrar a nossa cara: insensível, egoísta, desumana e ainda não sabemos votar! Triste demais!

Para quem nunca chorou os mortos, fazê-lo agora unicamente por questões políticas é a morte de todas as mortes. A indizível miséria humana.

Isso mostra o que somos! Monstros insensíveis! A conta chegará mais cedo ou mais tarde!

Há muito perdi a esperança. Elite egocêntrica ladeado por milhões de remediados e miseráveis.

Inacreditavel a aparente normalidade da sociedade diante das mortes de mais cem mil brasileiros, porque isso, que povo somos, esse momento no futuro sera lembrado/c0brado pelas futuras gerações. Pertencemos atualmente a uma geração idiotizada, manietada, covarde, que aparentemente, se deixa levar não pela sua consciencia, mas por elementos externos tipo pastores evangelicos, midia e redatores, politicos inescrupulosos etc.....

Parabéns pelo texto!

Obrigado por verbalizar o que penso e sinto!

Seremos sempre a potência econômica, verde,..... Verde já estamos deixando de ser, potência econômica com tamanha concentração de renda? acredito que nunca fomos. A gente só fica aqui por comodismo.

Devemos chorar os vivos, que nada fazem para evitar as mortes. Choradeira por mortos genéricos são inúteis e, por vezes, oportunistas. Devemos sim, honrar e chorar os nossos mortos.

Em mais um efeito inesperado, a pandemia está expondo as carapaças da apatia e da indiferença; passada a marca das cem mil mortes, não está claro o que pode rompê-las, ou se elas jamais serão rompidas...

A sua comovente solidariedade humana, Ilona, neste Brasil- cemitério de mortos sem lágrimas, nos alerta para a urgência de atitudes ininterruptas diárias para interromper a alienant indiferença coletiva imposta pelo virus mortal e cínico do grupo de agentes da morte e do mau aguartelados no poder sob comando de um genocida.

Illona foi vetada pelo des presidente para integrar a equipe de Moro. Ele não quer humanistas no governo. Mas ela não se calou. Ponto pra ela.