Igrejas apenas deveriam recolher impostos, como qualquer um. A sua força deveria vir apenas de sua mensagem, e não de seu poder econômico. “A Cesar o que é de César...” teria dito um de seus mestres.

No Brasil, apenas 22% dos jornalistas com carteira assinada em 2015 eram negros. O que essa desigualdade manifesta na prática? Na globo e folha que tanto defendem a inclusão não passa de 5%, o que acontece lá em pessoal? Vejo aqui 25 posts de jornalistas e apenas 3 no máximo 4 negros . Hipocrisia pura

Convido-o para o Brazilian Chapter da Ludwig Feuerbach Pentecostal Society.

Klaus, o problema não é o fiel votar em determinado pastor ou clérigo, mas a sua igreja promover sua candidatura. Mesmo que o pastor ou clérigo se afaste do púlpito, como o Crivella, o "bispo licenciado", se os seus colegas utilizam a igreja, a fé que os tais fiéis professam, é sim abuso do poder religioso. A médio e longo prazo, os preceitos de uma fé se tornam letra de lei, constrangendo todos que não a seguem. Isto aconteceu com a Igreja Católica e está acontecendo com as Neopentecostais.

Ri com o texto. Você não deveria ter fechado a sua igreja... :) Era bem melhor que muitas "igrejas" que estão por aí!

Também não acho que o Estado deveria se imiscuir nas questões das Igrejas. Na minha opinião, uma sociedade desenvolvida sequer deveria ter Igrejas, mas, como estamos a falar de um país do Terceiro Mundo (Brasil), cujo povo em geral não estuda, não lê e possui fé em mitos milenares do deserto de Israel, temos de levá-las (as igrejas) em conta. Pois bem, se fieis querem votar em um determinado pastor ou clérigo e este usa o púlpito como palanque, isto não é problema do Estado.

Um Estado religioso certamente dirá, direta ou indiretamente, o que a igreja deverá defender. Por isso a nossa constituição estabelece que o Estado é laico. Corretíssimo o ministro Fachin.

TODAS as igrejas deveriam ser obrigadas a prestar contas de quanto recebem, quanto investem e quanto gastam com as despesas. Deveriam emitir balanços auditados por auditoria independente para deixar claro quanto arrecadam quanto gastam e emitir notas fiscais ao receber doações ....

Schwartsman, perde a oportunidade de fazer o debate que precisamos.A legislação eleitoral impõe que 'todos' que exercem cargo ou função pública, sentido lato devam se afastar para concorrer nas eleições. assim o apresentador de televisão, o sindicalista ou o pastor não podem fazer campanha no seu local de origem. A rede de tv tem posição política, o sindicato e a Igreja também, e devem ser mantidas. Apresente a tese do fachin e abra o debate. Já aviso, duvido de tudo que venha do fachin.

Exemplo tosco. Se religião é para tratar das coisas "divinas", eleição não é uma delas. A igreja que se envolver em coisas da política deve ser fechada. Ou transformada em partido politico.

Me parece que há uma contradição entre o início do artigo e o seu desenrolar. Depois de "...a inovação sugerida por Fachin me parece inoportuna e perigosa. Ela limitaria em demasia não só a liberdade de expressão mas também a de crença religiosa", o artigo é só argumentos contra o abuso do poder religioso sobre os eleitores, a proposta do ministro, inclusive mencionando o seu "Helismo", que poderia ter arrebanhado fiéis e orientado seus votos. O liberal não consegue ver limites no Liberalismo?

Interessante a ideia da Igreja Heliocêntrica, para a qual há apenas dois deuses: o Sol e o Hélio Schwartsman, Seu representante entre os mortais! A sério, me lembro de que, quando se discutia o impedimento de Dilma, o Filho do Sol (Son of the Sun) afirmou que os motivos para impedi-la não interessavam muito, bastando que houvesse clima político para tanto (não concordo...). Aqui seria o mesmo: uma coisa é a regra, outra são as igrejas desonestas e manipuladoras. Vale a vida real. Certo?

O que não pode é religiosos comandar a politica do país como acontece no Brasil. Eu não voto em candidato ligado a religião nem em candidato ligado ao agro-negocio. Religiosos e o agro-negocio comandam a politica no Brasil.

Questão muito interessante. Na minha opinião religião não pode se misturar com política, a Deus o que é de Deus, a César o que é de César. Quando se misturou deu em inquisiçao, aiatolás e agora nisso que estamos prestes a entrar. Mas punições sempre colocam esse comportamento como vítima, e a coisa se volta. Mas deveria ter alguma forma de controle.

Como sempre, um artigo que deveria ser lido nas escolas. Precisamos sair da Alta Idade Média, né ? Parabéns!

A religião é um poderoso instrumento de controle social, em todo o mundo. Sempre interessa ao governante de ocasião. Discussões pontuais são cortinas de fumaça para alguém pensar que as igrejas estão sob controle. Santa ingenuidade.

Se proibir a influência da igreja, tem que proibir a influência dos sindicatos, clubes de futebol, associação de moradores... A meu ver, o Ministro faria melhor serviço se mobilizasse o Legislativo para tirar a imunidade tributária das igrejas.

O articulista escorrega na questão da imunidade tributária dos templos, pois na prática as igrejas estão sujeitas a taxas, contribuições, além de obrigações de fazer, estas se não cumpridas, são vertidas em obrigações de pagar. E as multas podem ser tão elevadas que implicam no fechamento da igreja. Realmente, a questão da fé é de competência interna das igrejas, a quem cabem coibir os abusos em nome da fé.

Vibro espiritualmente para que o brilhante e enciclopédico colunista que assina este artigo, tome como ponto de retorno aos seus bons de tempos de livre pensador,o seu parágrafo final.Que esqueça Bolsonaro como ponto de referência e fonte de inspiração de seus escritos.Eis que isso marcou uma página que precisa ser retirada ou esquecida do livro de sua vida,mais até do que de sua vitoriosa carreira.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

Essa tese do Fachin, ao que tudo indica, seria o equivalente ao projeto Escola sem Partido, algo como Igreja sem Partido. Ambos são projetos inviáveis, posto que a própria condição humana pressupõe um 'tomar partido', estamos imersos em concepções, crenças, convicções.

O Ruy Barbosa nunca desejou ser juiz e num trecho da Oração aos Moços ele explica indiretamente o motivo: Ora, senhores bacharelandos, pensai bem que vos ides consagrar à lei, num país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria, onde são as minorias, as oligarquias mais acanhadas, mais impopulares e menos respeitáveis, as que põem, e dispõem, as que mandam, e desmandam em tudo; a saber: num país, onde, verdadeiramente não há lei, não há moral.

Total liberdade de culto, nenhuma condescendência em usar a isenção fiscal de igreja para prevalecer na política. A lavagem de dinheiro deve ser sim verificada, paises em que essas novas igrejas querem interferir demais na política, estão seguindo o dinheiro e tomando providências. Liberdade de culto não é liberdade para uso político da religião, simples assim. Apliquem a eles as regras a que todo político está sujeito, se a origem do dinheiro não é legal não dá.

Helio, vc criou uma empresa igreja so pra averiguar sobre a nobre ação de pagar impostos? Incrível, gde cidadão liberal, democrata, estatista quer alimentar a podridão do estado. O caminho para acesso a poder e fazer parte de uma agremiação: igrejas, clubes, sindicatos, etc, e ser de um partido. Pq so perseguir religiões? Partido político tem um absurdo monopólio de acesso a poder e mesmo igreja tem q se subjugar a ele. Deveriam perder tal privilegio. De resto, tudo intrigas de poder.

Igreja evangelica deixará de ser bom negocio, no dia em que se provar por A + B, que ir pra igreja orar e pagar pra ficar rico, so enriquece a igreja. Mais facil pegar o dizimo e comprar bilhete de loteria. Evangelico ta nem ai pra Jesus, caso ele nao traga uns trocados a quem.ora...