Hélio Schwartsman > Antiabortismo estrutural existe, assim como existe o racismo estrutural Voltar
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O artigo se autolimita com o tÃtulo dado e desvia-se do enfrentamento do tema,em sua defesa apenas o fato de que nenhum outro,até agora,fez diferente.No episódio que chocou o paÃs não se tratou de aborto e sim de parto provocado.Equivale dizer que a pretexto de se proteger uma vida da violência sexual,se impediu o desenvolvimento de outra.Criou-se um "cortiça de fumaça" sobre essa questão de grande complexidade ético-filosófica,aqui agravada com uma tosca associação ao racismo.Deus nos ilumine!
Vamos votar no PSOL galera. Só ele pode salvar o Brasil desse fascismo. Imagina que lindo ter tudo liberado? Aborto até os 9 meses, hospitais brasileiros sendo açougue de bebês nascituros. Todas as drogas liberadas pra ser vendida ate na pádoca, até às mais pesadas pra ficar o dia todo Chapadão heuehueh...olhar feio pra um trans ? Cadeia no opressor... Esse conservadorismo cristão tá levando o Brasil pro limbo. Viva o Partido do socialismo e liberdade.
Médicos dedicam toda sua vida para salvar vidas. Sem mais...
A falta de compreensão ou a negação da vida como um gota d'agua no oceano da eternidade da existência,ou seja,a rejeição de nossos destinos espirituais,posição que merece todo respeito,é limitante para a interpretação do problema aqui abordado.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Sob o aspecto filosófico o que torna a questão levantada aqui "interessante" é que as visões materialista e espiritualista da vida repercutem em cada abordagem do tema,não só no "chapéu do artigo",mas nos respectivos comentários.Vejo que o pensamento materialista tende a focar o problema somente no aspecto jurÃdico-moral e o espiritualista o faz também ao fenômeno natural nele envolvido.Ambas as posições igualmente respeitáveis.Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateu
Sob o aspecto filosófico o que torna a questão levantada aqui "interessante" é que as visões materialista e espiritualista da vida repercutem em cada abordagem do tema,não só no "chapéu do artigo",mas nos respectivos comentários.Vejo que o penamento materialista tende a focar o problema somente no aspecto jurÃdico-moral e o espiritualista o faz também ao fenômeno natural nele envolvido.Ambas as posições igualmente respeitáveis.Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateu
O único absolutamente inocente nessa história foi condenado e executado sem o mÃnimo direito a defesa nem mesmo julgamento.
Engraçado que a maioria dos comentários abaixo s!ao de homens enfurecidos com o aborto LEGAL. Ou seja, o colunista está certo: a questão é de limitação da autonomia feminina. Se fosse no corpo dos homens, aborto se faria até em caixa de supermercado.
Seria educativo cassar o registro profissional de todos os médicos, enfermeiros etc. que contribuÃram para negar à criança e vÃtima o seu direito, e ao fazê-lo, criminosamente a expuseram ainda mais ao assédio público.
EquÃvocos sucessivos no artigo: 1. Não é simples aborto (três meses), é interrupção de gestação avançada (22 semanas); 2. A ética médica não é somente jurÃdica e sim profissional; 3. A lei permitiu o procedimento, mas a consciência médica não.
EquÃvocos nesse comentário: 1. É uma gestação em criança de 10 anos com risco de vida. 2. A ética médica é pelo resguardo da vida; foi exatamente o que os médicos que realizaram o procedimento fizeram. 3. Cumpra-se a lei! Senão daqui a pouco tem gente não pagando imposto por "consciência cidadã".
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
O Estado Brasileiro da garantia legal ao aborto quando é oriundo de Estupro; a gravidez coloca em risco a vida da mãe; o feto estiver morto ou não tenha cérebro.
Até quantas semanas de gestação?Penso que neste caso emerge a jurisprudência também como fonte do Direito.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
A questão nesse trágico episódio que o torna complexo sob o aspecto existencial é a idade gestacional,salvo engano,de 22 semanas,o que faz emergir várias indagações bioéticas e filosóficas:pode um organismo ovular sem ser capaz de gestar?Se não,é moral e jurÃdico extinguir uma vida sem a existência de risco para outra?Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Desconsiderar uma vida indefesa de 22 semanas não me parece nada digno,ao contrário,indigno penso ser julgar a natureza e desprezar a vida em suas múltiplas manifestações.Também o é a falta de respeito pelo pensamento alheio e a irritabilidade causada por quem,no meu caso,reconhecendo a necessidade de Luz a pede ao criador de todas as coisas.Abraço fraterno em todos!
Um organismo capaz de ovular não deveria ser estuprada pelo tio. Independente de qualquer capacidade. Chegar a 22 semanas de gestação só mostra o INFERNO em que essa criança vivia. Use seu Deus para algo mais digno, prezado Nelson.
O aborto no Brasil, tem amparo do Estado em 1 caso de estupro, 2 feto acéfalo ou morto, 3 em caso que ponha em risco a vida da mãe. Atualmente, não há discussões em análise no congresso sobre o tema. Aliás, praticamente não há pauta no congresso. Este governo tem projetos para segurança pública, educação, reconstrução econômica. É aquilo, como deputado ficou 28 anos e aprovou duas leis insignificantes. O clã não é chegado ao trabalho.
Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade ... se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar ... ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não ... É uma forma de escravidão obrigar um homem a trabalhar para sustentar a mulher e a criança quando ela pode optar entre conceber ou não.
Pera� Que direito de que homem? Do estuprador? Qual foi a escolha da menina? Ser estuprada desde os 6 anos? Ficar grávida sem saber? Morrer, como consequência? Ou não estou entendendo nada, ou seu comentário nada tem a ver com a violência sofrida pela menina (e as violências posteriores dos radicais sem noção).
O que mais homem faz é abrir mão da paternidade sem que sofra consequências criminais ou mesmo que seja condenado por isso.
Pesado. questão difÃcil. tem lógica.
Particularmente sou contra o aborto. Quando a então Senadora Eva Blay de São Paulo, apresentou seu Projeto de Lei de Planejamento Familiar, havia um enorme estudo sobre os vários temas que o Projeto abrangia. Dentre eles os números altÃssimos (que com o tempo esqueci) de mulheres que morriam ou tinham sequelas fÃsicas ou psÃquicas em decorrência de abortos clandestinos. Importa que, creio que deve ser da mulher a escolha, pois, de qualquer sorte, se ela quiser o fará. É questão de saúde pública.
Pelo visto também é estrutural a falta de respeito pelos que são contra o aborto.Como outros tantos desrespeitos no cenário polÃtico nacional.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Estruturas medievais na República das bananas.
Aborto é sempre um trauma que deveria ser evitado, mas não pode ser um crime. É a mesma situação do comércio e consumo de maconha, álcool ou cigarros.
Esse bebê, com mais de 5 meses, nasceu vivo. Qualquer médico sabe disso. O que fizeram para que ele morresse depois do procedimento, nunca saberemos. Eu sou a favor do aborto, sem restrições, até a décima segunda semana. Mas o limite deveria ser claro para evitar situações como essas. Com 5 meses, a morte do bebê não deveria ser vista como opção para solução do gravÃssimo problema. Eu, como médico, jamais participaria de um procedimento desses.
E religiosos são acusados de intolerância com o pensamento diferente!Como pode isso?Que raciocÃnio é este,que associa "antiabortismo" com racismo?À evidência que a primeira posição foi e é defensável e respeitável em todo tempo e espaço,ainda que com ela não se compactue,o mesmo jamais ocorreu com o racismo.Lamentável este artigo,ademais,vindo de um brilhante colunista que parece ter perdido seu próprio rumo com a ascensão de Bolsonaro ao poder.Deus nos ilumine,abraço fraterno nos ateus!
Ninguém é, gratuitamente, a favor do aborto, mas ele precisa ser descriminalizado. Quem tem dinheiro faz em clÃnicas especializadas, principalmente no exterior. Quem não tem também faz, de qualquer jeito. Depois joga o feto no lixo e vai morrer de hemorragia. Chega de hipocrisia.
Muito ruim citar racismo e autonomia da mulher em tal assunto. Sao assuntos por si so suficientes p bom debate. Racismo nao existe no Brasil, tem pobrismo da raca negra, infelizmente, por razoes historicas . Se o cidadao for da raca de paises japones, alemao, dinamarques, etc, serao ao inves valorizados pq sao descendentes de racas ricas. E aborto n e assunto so de mulher, q ñ pode impor filho ao homem
Acompanho-lhe o raciocÃnio,"racismo" no Brasil é utilizado,a meu ver,hipocritamente,para efeito de manipulação eleitoral,como o é a homofobia,nem um nem outro existem culturalmente no Brasil senão como fatos isolados,como são os homicÃdios sem que ninguém se atreva a classificar a estes como culturais.Nosso "racismo" é sócio-econômico o que estende a discriminação aos brancos pobres.Donde a necessidade de "quotas" sociais e não raciais que,ao contrario,exacerbam a discriminação.Deus nos ilumine!
Um médico pode, sim, rejeitar fazer um aborto por objeção de consciência. E mais, no caso especÃfico, a pobre menina é uma grande vÃtima, mas não a maior. A criança abortada foi executada com uma injeção. Que crime ela pagou com a própria vida? A racionalidade estrutural, e radical, também existe. E é obtusa.
Deveras... deveras pertinente o comentário.
Brilhante raciocÃnio!Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Excelente abordagem. Muito lúcida.
O espiritismo defende o aborto quando há risco de vida da mãe, o respeito à s leis civis e acima de tudo o livre arbÃtrio. Por tudo isto justifica-se o aborto da criança e lamenta-se a atitude fundamentalista e dogmática de alguns religiosos equivocados na tentativa de impor verdades. Lamenta- se mais ainda a atitute primitiva daquele que cometeu estupro. Que possamos dedicar boas orações a todos envolvidos na tragédia. Que Deus ilumine todos nós, sobretudo nós espÃritas. Os mais necessitados.
Um leigo dando pitacos absurdos como esse na área médica deveria no mÃnimo ser advertido. Fazer aborto numa menina de dez anos sem pestanejar? Além dos riscos ä criança por alguma comorbidade que possa ter, que poderá apresentar sequelas na fase adulta, ou até ir a óbito, existem os riscos inerentes a um procedimento feito por imperÃcia do profissional que realizaria essa interrupção da gravidez, mesmo que seja feita em local adequado
Tersio, a menina morrer e parte do risco medico, por muitas razoes, ate por impericia, do medico, hospital, enfermeiras, etc, algo q todos em nossos atos estamos sujeitos. Quem nao quer correr risco, nao pode viver. Pior e o aborto clandestino, esse sim de risco serio.
Herculano, talvez não me fiz entender. Não estou dizendo que o aborto não deva ser realizado, mas um leigo dizer o que um médico deve ou não fazer é demais. Suponha, hipoteticamente que o médico seguisse os conselhos do colunista e a menina viesse a falecer, o que aconteceria?
Seu argumento e contra cirurgias em geral. Os riscos existem em qq delas. Cada um vai assumir os riacos pra tervos beneficios. Alem da menina, q sabiamente assume os riscos, tem a questao da crianca bebe q nasceria. Quem cuidaria? Se nascesse deveria ser adotada por um pro vida q estava no hospital protestando sobre ato alheio
Nesse caso o problema e a inseguranca juridica. Hospitais, empresas e medicos querem ter certeza d q ñ terao problemas com demandas, ganhem ou percam, mesmo q a lei valide, por isso se evadem ou pedem aval judicial. Ñ importa se a opiniao do agente e a favor, so agiram devido a pressao judicial
É o Brasil estrutural, mesmo que não tenha infraestrutura: estupro estrutural; corrupção estrutural; analfabetismo estrutural; milÃcia estrutural; banguelo estrutural; violência estrutural; canalhice estrutural; genocÃdio estrutural; machismo estrutural; feminismo estrutural; pandemia estrutural; desmatamento estrutural; compra de voto estrutural; puxa-saquismo estrutural; nepotismo estrutural; preguiça estrutural; etc. estrutural...
Hélio, meu caro, existe aos entes sobrenaturais um poder limitado de antevisão dos fatos, que provavelmente beira os três mil anos. Quando humano recebeu a profecia das sete pragas do Egito, omitiu-se a oitava, a dar-se milênios depois e em outro continente: o igrejismo. Viria em formato único, porque ela mesma causaria vários outros males. Os contaminados deixam de refletir por si próprios e passam a obedecer a livros e regras antiquÃssimos, interpretando-as de modo tosco e literal.
O "Chapéu do artigo" tornou-o pobre de reflexão quando poderia se dar o contrário,ainda que em curto espaço editorial.O aborto para salvar a vida da mãe,é o admitido pelo Direito e a Moral e por isso não poderia ser diferente nas religiões ou filosofias cristãs,como o é na EspÃrita (Perg.359 do LE).Logo,não é o caso de se associar o "antiabortismo" ao racismo,porque aquele é defensável moral e juridicamente e este abominável sob todos os aspectos.Deus nos ilumine,abraço fraterno nos ateus!
Os aspectos morais e jurÃdicos que envolvem o debate sobre o aborto devem ser reconhecidos. O caráter estrutural e portanto a naturalização de posições antiaborto é definido por critérios religiosos. O paralelo com o racismo estrutural é perfeitamente válido. A moral religiosa não é o melhor caminho para debater a questão.
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