Hélio Schwartsman > Antiabortismo estrutural existe, assim como existe o racismo estrutural Voltar

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  1. Nelson Vidal Gomes

    O artigo se autolimita com o título dado e desvia-se do enfrentamento do tema,em sua defesa apenas o fato de que nenhum outro,até agora,fez diferente.No episódio que chocou o país não se tratou de aborto e sim de parto provocado.Equivale dizer que a pretexto de se proteger uma vida da violência sexual,se impediu o desenvolvimento de outra.Criou-se um "cortiça de fumaça" sobre essa questão de grande complexidade ético-filosófica,aqui agravada com uma tosca associação ao racismo.Deus nos ilumine!

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  2. BRUNO F DA SILVA

    Vamos votar no PSOL galera. Só ele pode salvar o Brasil desse fascismo. Imagina que lindo ter tudo liberado? Aborto até os 9 meses, hospitais brasileiros sendo açougue de bebês nascituros. Todas as drogas liberadas pra ser vendida ate na pádoca, até às mais pesadas pra ficar o dia todo Chapadão heuehueh...olhar feio pra um trans ? Cadeia no opressor... Esse conservadorismo cristão tá levando o Brasil pro limbo. Viva o Partido do socialismo e liberdade.

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  3. BRUNO F DA SILVA

    Médicos dedicam toda sua vida para salvar vidas. Sem mais...

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  4. Nelson Vidal Gomes

    A falta de compreensão ou a negação da vida como um gota d'agua no oceano da eternidade da existência,ou seja,a rejeição de nossos destinos espirituais,posição que merece todo respeito,é limitante para a interpretação do problema aqui abordado.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Sob o aspecto filosófico o que torna a questão levantada aqui "interessante" é que as visões materialista e espiritualista da vida repercutem em cada abordagem do tema,não só no "chapéu do artigo",mas nos respectivos comentários.Vejo que o pensamento materialista tende a focar o problema somente no aspecto jurídico-moral e o espiritualista o faz também ao fenômeno natural nele envolvido.Ambas as posições igualmente respeitáveis.Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateu

    2. Nelson Vidal Gomes

      Sob o aspecto filosófico o que torna a questão levantada aqui "interessante" é que as visões materialista e espiritualista da vida repercutem em cada abordagem do tema,não só no "chapéu do artigo",mas nos respectivos comentários.Vejo que o penamento materialista tende a focar o problema somente no aspecto jurídico-moral e o espiritualista o faz também ao fenômeno natural nele envolvido.Ambas as posições igualmente respeitáveis.Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateu

  5. Dario Thomaz

    O único absolutamente inocente nessa história foi condenado e executado sem o mínimo direito a defesa nem mesmo julgamento.

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  6. Irina Frare Cezar

    Engraçado que a maioria dos comentários abaixo s!ao de homens enfurecidos com o aborto LEGAL. Ou seja, o colunista está certo: a questão é de limitação da autonomia feminina. Se fosse no corpo dos homens, aborto se faria até em caixa de supermercado.

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  7. Rafael BO

    Seria educativo cassar o registro profissional de todos os médicos, enfermeiros etc. que contribuíram para negar à criança e vítima o seu direito, e ao fazê-lo, criminosamente a expuseram ainda mais ao assédio público.

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  8. Galdino Formiga

    Equívocos sucessivos no artigo: 1. Não é simples aborto (três meses), é interrupção de gestação avançada (22 semanas); 2. A ética médica não é somente jurídica e sim profissional; 3. A lei permitiu o procedimento, mas a consciência médica não.

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    1. Irina Frare Cezar

      Equívocos nesse comentário: 1. É uma gestação em criança de 10 anos com risco de vida. 2. A ética médica é pelo resguardo da vida; foi exatamente o que os médicos que realizaram o procedimento fizeram. 3. Cumpra-se a lei! Senão daqui a pouco tem gente não pagando imposto por "consciência cidadã".

  9. Geraldo Junior

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  10. RICARDO ARANTES MARTINS

    O Estado Brasileiro da garantia legal ao aborto quando é oriundo de Estupro; a gravidez coloca em risco a vida da mãe; o feto estiver morto ou não tenha cérebro.

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Até quantas semanas de gestação?Penso que neste caso emerge a jurisprudência também como fonte do Direito.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

  11. Nelson Vidal Gomes

    A questão nesse trágico episódio que o torna complexo sob o aspecto existencial é a idade gestacional,salvo engano,de 22 semanas,o que faz emergir várias indagações bioéticas e filosóficas:pode um organismo ovular sem ser capaz de gestar?Se não,é moral e jurídico extinguir uma vida sem a existência de risco para outra?Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Desconsiderar uma vida indefesa de 22 semanas não me parece nada digno,ao contrário,indigno penso ser julgar a natureza e desprezar a vida em suas múltiplas manifestações.Também o é a falta de respeito pelo pensamento alheio e a irritabilidade causada por quem,no meu caso,reconhecendo a necessidade de Luz a pede ao criador de todas as coisas.Abraço fraterno em todos!

    2. jairo len

      Um organismo capaz de ovular não deveria ser estuprada pelo tio. Independente de qualquer capacidade. Chegar a 22 semanas de gestação só mostra o INFERNO em que essa criança vivia. Use seu Deus para algo mais digno, prezado Nelson.

  12. RICARDO ARANTES MARTINS

    O aborto no Brasil, tem amparo do Estado em 1 caso de estupro, 2 feto acéfalo ou morto, 3 em caso que ponha em risco a vida da mãe. Atualmente, não há discussões em análise no congresso sobre o tema. Aliás, praticamente não há pauta no congresso. Este governo tem projetos para segurança pública, educação, reconstrução econômica. É aquilo, como deputado ficou 28 anos e aprovou duas leis insignificantes. O clã não é chegado ao trabalho.

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  13. Luigi Bravio

    Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade ... se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar ... ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não ... É uma forma de escravidão obrigar um homem a trabalhar para sustentar a mulher e a criança quando ela pode optar entre conceber ou não.

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    1. Henrique De Conti

      Peraí? Que direito de que homem? Do estuprador? Qual foi a escolha da menina? Ser estuprada desde os 6 anos? Ficar grávida sem saber? Morrer, como consequência? Ou não estou entendendo nada, ou seu comentário nada tem a ver com a violência sofrida pela menina (e as violências posteriores dos radicais sem noção).

    2. Deborah Barbosa

      O que mais homem faz é abrir mão da paternidade sem que sofra consequências criminais ou mesmo que seja condenado por isso.

    3. RICARDO ARANTES MARTINS

      Pesado. questão difícil. tem lógica.

  14. RICARDO ARANTES MARTINS

    Particularmente sou contra o aborto. Quando a então Senadora Eva Blay de São Paulo, apresentou seu Projeto de Lei de Planejamento Familiar, havia um enorme estudo sobre os vários temas que o Projeto abrangia. Dentre eles os números altíssimos (que com o tempo esqueci) de mulheres que morriam ou tinham sequelas físicas ou psíquicas em decorrência de abortos clandestinos. Importa que, creio que deve ser da mulher a escolha, pois, de qualquer sorte, se ela quiser o fará. É questão de saúde pública.

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  15. Nelson Vidal Gomes

    Pelo visto também é estrutural a falta de respeito pelos que são contra o aborto.Como outros tantos desrespeitos no cenário político nacional.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

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  16. Claudia Antinori

    Estruturas medievais na República das bananas.

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  17. José Cardoso

    Aborto é sempre um trauma que deveria ser evitado, mas não pode ser um crime. É a mesma situação do comércio e consumo de maconha, álcool ou cigarros.

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  18. EDUARDO GUALBERTO

    Esse bebê, com mais de 5 meses, nasceu vivo. Qualquer médico sabe disso. O que fizeram para que ele morresse depois do procedimento, nunca saberemos. Eu sou a favor do aborto, sem restrições, até a décima segunda semana. Mas o limite deveria ser claro para evitar situações como essas. Com 5 meses, a morte do bebê não deveria ser vista como opção para solução do gravíssimo problema. Eu, como médico, jamais participaria de um procedimento desses.

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  19. Nelson Vidal Gomes

    E religiosos são acusados de intolerância com o pensamento diferente!Como pode isso?Que raciocínio é este,que associa "antiabortismo" com racismo?À evidência que a primeira posição foi e é defensável e respeitável em todo tempo e espaço,ainda que com ela não se compactue,o mesmo jamais ocorreu com o racismo.Lamentável este artigo,ademais,vindo de um brilhante colunista que parece ter perdido seu próprio rumo com a ascensão de Bolsonaro ao poder.Deus nos ilumine,abraço fraterno nos ateus!

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  20. NACIB HETTI

    Ninguém é, gratuitamente, a favor do aborto, mas ele precisa ser descriminalizado. Quem tem dinheiro faz em clínicas especializadas, principalmente no exterior. Quem não tem também faz, de qualquer jeito. Depois joga o feto no lixo e vai morrer de hemorragia. Chega de hipocrisia.

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  21. Herculano JR 70

    Muito ruim citar racismo e autonomia da mulher em tal assunto. Sao assuntos por si so suficientes p bom debate. Racismo nao existe no Brasil, tem pobrismo da raca negra, infelizmente, por razoes historicas . Se o cidadao for da raca de paises japones, alemao, dinamarques, etc, serao ao inves valorizados pq sao descendentes de racas ricas. E aborto n e assunto so de mulher, q ñ pode impor filho ao homem

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Acompanho-lhe o raciocínio,"racismo" no Brasil é utilizado,a meu ver,hipocritamente,para efeito de manipulação eleitoral,como o é a homofobia,nem um nem outro existem culturalmente no Brasil senão como fatos isolados,como são os homicídios sem que ninguém se atreva a classificar a estes como culturais.Nosso "racismo" é sócio-econômico o que estende a discriminação aos brancos pobres.Donde a necessidade de "quotas" sociais e não raciais que,ao contrario,exacerbam a discriminação.Deus nos ilumine!

  22. Antonio Araújo

    Um médico pode, sim, rejeitar fazer um aborto por objeção de consciência. E mais, no caso específico, a pobre menina é uma grande vítima, mas não a maior. A criança abortada foi executada com uma injeção. Que crime ela pagou com a própria vida? A racionalidade estrutural, e radical, também existe. E é obtusa.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Deveras... deveras pertinente o comentário.

    2. Nelson Vidal Gomes

      Brilhante raciocínio!Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

    3. Nelson Vidal Gomes

      Brilhante raciocínio!Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

  23. Irene Maria Paulino Ribeiro

    Excelente abordagem. Muito lúcida.

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  24. Helena Carvalho Martins

    O espiritismo defende o aborto quando há risco de vida da mãe, o respeito às leis civis e acima de tudo o livre arbítrio. Por tudo isto justifica-se o aborto da criança e lamenta-se a atitude fundamentalista e dogmática de alguns religiosos equivocados na tentativa de impor verdades. Lamenta- se mais ainda a atitute primitiva daquele que cometeu estupro. Que possamos dedicar boas orações a todos envolvidos na tragédia. Que Deus ilumine todos nós, sobretudo nós espíritas. Os mais necessitados.

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  25. Tersio Gorrasi

    Um leigo dando pitacos absurdos como esse na área médica deveria no mínimo ser advertido. Fazer aborto numa menina de dez anos sem pestanejar? Além dos riscos ä criança por alguma comorbidade que possa ter, que poderá apresentar sequelas na fase adulta, ou até ir a óbito, existem os riscos inerentes a um procedimento feito por imperícia do profissional que realizaria essa interrupção da gravidez, mesmo que seja feita em local adequado

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    1. Herculano JR 70

      Tersio, a menina morrer e parte do risco medico, por muitas razoes, ate por impericia, do medico, hospital, enfermeiras, etc, algo q todos em nossos atos estamos sujeitos. Quem nao quer correr risco, nao pode viver. Pior e o aborto clandestino, esse sim de risco serio.

    2. Tersio Gorrasi

      Herculano, talvez não me fiz entender. Não estou dizendo que o aborto não deva ser realizado, mas um leigo dizer o que um médico deve ou não fazer é demais. Suponha, hipoteticamente que o médico seguisse os conselhos do colunista e a menina viesse a falecer, o que aconteceria?

    3. Herculano JR 70

      Seu argumento e contra cirurgias em geral. Os riscos existem em qq delas. Cada um vai assumir os riacos pra tervos beneficios. Alem da menina, q sabiamente assume os riscos, tem a questao da crianca bebe q nasceria. Quem cuidaria? Se nascesse deveria ser adotada por um pro vida q estava no hospital protestando sobre ato alheio

  26. Herculano JR 70

    Nesse caso o problema e a inseguranca juridica. Hospitais, empresas e medicos querem ter certeza d q ñ terao problemas com demandas, ganhem ou percam, mesmo q a lei valide, por isso se evadem ou pedem aval judicial. Ñ importa se a opiniao do agente e a favor, so agiram devido a pressao judicial

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  27. José Oliveira

    É o Brasil estrutural, mesmo que não tenha infraestrutura: estupro estrutural; corrupção estrutural; analfabetismo estrutural; milícia estrutural; banguelo estrutural; violência estrutural; canalhice estrutural; genocídio estrutural; machismo estrutural; feminismo estrutural; pandemia estrutural; desmatamento estrutural; compra de voto estrutural; puxa-saquismo estrutural; nepotismo estrutural; preguiça estrutural; etc. estrutural...

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  28. MARCOS BENASSI

    Hélio, meu caro, existe aos entes sobrenaturais um poder limitado de antevisão dos fatos, que provavelmente beira os três mil anos. Quando humano recebeu a profecia das sete pragas do Egito, omitiu-se a oitava, a dar-se milênios depois e em outro continente: o igrejismo. Viria em formato único, porque ela mesma causaria vários outros males. Os contaminados deixam de refletir por si próprios e passam a obedecer a livros e regras antiquíssimos, interpretando-as de modo tosco e literal.

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  29. Nelson Vidal Gomes

    O "Chapéu do artigo" tornou-o pobre de reflexão quando poderia se dar o contrário,ainda que em curto espaço editorial.O aborto para salvar a vida da mãe,é o admitido pelo Direito e a Moral e por isso não poderia ser diferente nas religiões ou filosofias cristãs,como o é na Espírita (Perg.359 do LE).Logo,não é o caso de se associar o "antiabortismo" ao racismo,porque aquele é defensável moral e juridicamente e este abominável sob todos os aspectos.Deus nos ilumine,abraço fraterno nos ateus!

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Os aspectos morais e jurídicos que envolvem o debate sobre o aborto devem ser reconhecidos. O caráter estrutural e portanto a naturalização de posições antiaborto é definido por critérios religiosos. O paralelo com o racismo estrutural é perfeitamente válido. A moral religiosa não é o melhor caminho para debater a questão.

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