Os desafios da vida demandam respostas e algumas delas reforçam comportamentos, crenças e valores. De modo geral, o maior dos medos das pessoas é o temor que ameaça o que acreditamos ter e ser. Cada desafio traz dentro de si a semente da mudança, mas o indivíduo pode resistir a isso, agarrando tudo que considera seu e que o defina. Esse agarramento ao conhecido amedronta mais do que o medo do desconhecido.

"Escrever sobre o medo foi catártico. Constatei que nunca deixei de ser a mesma menininha magrinha e apavorada com as brigas, surras e gritos que testemunhei em casa. A menina que escolheu ser invisível, e se esconder dentro de um armário, para se proteger das agressões e violências que sofreu. Até hoje sinto inveja das meninas que têm uma família amorosa e protetora." Até me arrepiei. Parece tirado de um diário escrito por mim. Que bom saber que alguém consegue abrir a porta desse armário.

Cara colunista: ao ler sua coluna lembrei da ideia de que devemos nos conhecer, e conhecer nossos inimigos, pois só assim venceremos sempre. O medo é seu inimigo no momento. Logo, mais do que pedir ajuda a psicologia, filosofia, remédios, faz- se necessário uma ampliação do que poderá ser interpretado pelo seu leitor. Ou seja, a visão de mundo de uma pessoa é uma experiência, não uma verdade. Resta-nos, pobres mortais, acordar todos os dias trabalhar e refletir que o medo é impulso a soluções.

Cara colunista: ao ler sua coluna lembrei da ideia de que devemos nos conhecer, e conhecer nossos inimigos, pois só assim venceremos sempre. O medo é seu inimigo no momento. Logo, mais do que pedir ajuda a psicologia, filosofia, remédios, faz- se necessário uma ampliado que poderá ser interpretado pelo seu leitor. Ou seja, a visão de mundo de uma pessoa é uma experiência, não uma verdade. Resta-nos, pobres mortais, acordar todos os dias trabalhar e refletir que o medo é impulso a soluções.

Texto inspirador. Obrigado.

Leio semanalmente os artigos. A autora sempre termina com uma pergunta. Hoje faço a minha: É apenas ficção ou é realidade?

Acho que o texto, em que a Mirian se expõe, relatando os seus medos revela, sobretudo,que ela não tem medo de dizer que tem medos.

O uso do antidepressivo facilitaria o processo, Miriam. "Pânico devastador" sugere necessidade de tratamento medicamentoso, o que não a impede seguir com sua filosofia, psicoterapia e meditação complementares. Os antidepressivos são seguros, têm poucos efeitos colaterais, não viciam e ajudam as pessoas na maior parte das vezes. Alguns pacientes que relutaram muito em tomar, quando tomam e melhoram comentam que deveriam tê-los usado muito antes.

O medo é o pai da moralidade (Nietzsche). Construa sua casa à beira do abismo. Mas não olhe muito para ele.

* O que o medo pode lhe ensinar?* Ao longo de minha vida li muito filosofia oriental. A noção de Maya (realidade ilusória) na filosofia hinduísta é algo poderoso e calmante. Combinado com exercícios de yoga de respiração e meditação, não há medo que resista.

Bem, Mirian, ensina sobre o 'mal-estar' na civilização (Freud), que é fundado no medo e na culpa.