Cida Bento > A importância do dado cor/raça Voltar
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Temos o resultado de rico fazer carreata contra a quarentena para pobre andar de ônibus lotado. Como a maioria da população desfavorecida é parda ou negra ,tornam-se vÃtimas dos brancos mais uma vez.Como escreveu Castro Alves "Tanto horror sob os céus".
Colegas leitores, antes de postarem que no Brasil não temos raças definidas, que aqui não é os EUA e blablabla, por favor, se informen. Se quiser, vcs podem começar pelo livro que Carlos Hasenbalg e Nelson do Vale mostram a "cor" da desigualdade no Brasil, ainda nos anos 1970. Atualizem-se!
A questão racial no Brasil não repousa tanto na raça em si, como em paÃses do nÃvel dos Estados unidos América. Não temos raça definida para que possamos dizer a “raça Brasileira”. Produto de grande miscigenação nosso povo tem origens, africanas, europeias e orientais e isso dificulta um padrão de raça para nós. Mas o preconceito talvez derive da própria História, especialmente do Império, quando o negro era exclusivamente para servir(servo ou escravo) e os demais Senhores, afora os Ãndios.
A questão não é de raça ou cor, mas é de nÃvel de pobreza, má habitação e insegurança alimentar. O tema levou o Ruy Barbosa a denunciar ainda no Século 20: "Um paÃs com dois terços de seu povo ocupados em pôr ovos alheios". Era uma referência à alta incidência de doenças causadas por protozoários entre a população rural e de favelas denunciada por Lobato na obra Urupês, de 1918. É pouco provável que a situação tenha melhorado muito desde então. O diagnóstico correto é três quartos da cura.
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