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  1. Víctor Rogério Santos Rego e Silva

    Texto irretocável.

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  2. ALEXANDRE ROCHA SAFFI

    Ao acompanhar os colunistas, fico satisfeito ao ver que cada vez mais estão tomando conhecimento da falácia que é o "lugar de fala", o politicamente correto e sua indignação seletiva.

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  3. Amarildo Caetano

    Tem inocente que acha que quem não é de extrema-direita é ateu.Quanto ao cancelamento Marx e Fidel eram de classe abastada e falaram em nome do proletariado.

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  4. Carlos Arany

    Meu caro... Sinceramemte. Muito obrigado!

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  5. Carlos Arany

    Meu caro... Sinceramemte. Muito obrigado!

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  6. Nelson Vidal Gomes

    Minha proposta hoje ao ilustre colunista é que explique a seus leitores,o "chancelamento" que parece ter dado à corrupção de "alto nível" dos governos petistas em confronto com as de "baixo nível",que hoje se "vê",ou se noticia,envolvendo câmara de vereadores,em seu comentário no programa Globonews em pauta,daquela emissora.Certamente não foi isso,mas em tempos de "cancelamento",é bom deixar claro quando "não se trata de "chancelamento"".Que Deus nos ilumine e um abraço fraterno nos ateus!

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  7. Arthur Rennan Santos Lira

    Apesar do tom provocativo e irônico exagerado do texto, há de se convir seus méritos, o debate público realmente se transformou, em grande parte, em um palco de cancelamentos aleatórios impetrados não sobre seres repugnantes, vomitativos, mas sobre possíveis aliados que, como são seres humanos, cometem deslizes naturais. Crítica é a gênese da democracia, cancelamento é o limiar do totalitarismo.

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  8. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    A lógica do cancelamento decorre da impossibilidade epistêmica de universalizar a experiência, razão pela qual somente é válida a fala do sujeito enunciante. Legitimar isso é tornar a todos em ouvintes atentos e contritos, mas impedidos de dialogar, mesmo contrastar o que enunciado. O bom do cancelamento é, como dito pelo Demétrio, que depois se pode enunciar um vaffanculo sem medo de direcionar à pessoa errada e passar a dialogar com quem quer e importa.

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  9. Barbara Maidel

    "Desse modo, os adultos podem debater sem ruídos incômodos, enquanto as crianças brincam com seus pares." Obrigada por este instrutivo e divertido texto, Demétrio. Quando vemos canceladores espumando de raiva na internet por qualquer microcoisa e recebendo aplausos, percebemos que a sanha autoritária de alguns sempre encontra discípulos e capachos para conseguir se perpetuar. Cancelar agora é "virtuoso" e visa salvar o mundo de "ideias más". Faz parte de uma nova religião.

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  10. Ney Fernando

    "Cancelar" é não conviver com a divergência.

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  11. Arthur Augusto Rotta

    engraçado é que o o autor do texto se coloca como adulto. Mas esse negócio de dizer você fica lá, e nós aqui desse lado do parquinho é bem infantiloide. É fácil ser contra o cancelamento quando se tem uma coluna na Folha e espaço na Globonews. O cancelamento pode ser muitas vezes injusto - aliás, nada diferente do que acontece com as críticas de modo geral. Agora a mídia é de mão dupla. A internet deu voz à multidão. Tá na hora de aprender a conviver com a divergência, Seu Demétrio.

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    1. ALEXANDRE ROCHA SAFFI

      "A internet deu voz aos imbecis" - Umberto Eco

    2. LUTHERO MAYNARD

      Torquemada digital.

  12. Gustavo Carvalho

    Li agora o artigo de Rosane Borges e entendi perfeitamente os argumentos dela para achar o texto de Lilia Schwarcz ruim. Se tem razão ou não, é matéria de opinião, mas só uma pessoa com déficit cognitivo pode dizer que ela não apresentou um mísero argumento.

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  13. MARCOS CESAR MORAES

    Concordo com Demétrio. A questão do "local de fala" me lembra uma historinha, uma espécie de metáfora, da sociedade de poetas de "x" local: essa sociedade era fechada e os poetas liam seus poemas uns aos outros, e todos elogiavam-se, porque eram poetas e entendiam do que se tratava; mas alguém de fora leu os poemas e achou horríveis; houve reação enérgica dos poetas. E assim me parece esse conceito de "local de fala", com todo respeito.

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  14. Gustavo Carvalho

    O texto começa dizendo que Lilia Schartz foi cancelada mil vezes. Fica claro que cancelamento tem o sentido de uma crítica qualquer. E qual o problema nisso?

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    1. Gustavo Carvalho

      Como foi o linchamento da Lilia Schwartz? Um grupo tentou espancá-la em praça pública? Ou na verdade o que aconteceu foi que várias pessoas discordaram de uma opinião dela e escreveram textos com opiniões contrárias? Ela perdeu o emprego? E esse tipo de ação em massa só é feito por pessoas politicamente corretas? As ações da milícia virtual bolsonarista também podem ser chamadas de cancelamento?

    2. ALEXANDRE ROCHA SAFFI

      "Cancelamento" é na verdade a novilíngua do politicamente desonesto para linchamento que, além do digital, muitas vezes alcança a vida real da pessoa, seu emprego, seus patrocínios, seus relacionamentos.

  15. Adriano Ferreira

    Exceto pela indução indireta e intencional de que só partidos marxistas possuiriam lógica sectária, o texto é bom, pois trata do tema principal de forma inteligente e bem humorada. Sugiro ao autor gastar mais com essas últimas características e menos ou nada com a primeira. Porque aqui ninguém é bobo. Ok?!

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  16. Jove Bernardes

    Fantástica, a sugestão de separar em redes separadas os "canceladores" dos que praticam a divergência civilizada. Excelente, porque assim eles próprios criam e administram a carnificina entre si, enquanto em outra praça os adultos expõem, discutem, debatem e aprendem entre si.

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    1. Ayer Campos

      'Aprender entre si': é esta, Jove, a chave da questão do debate público. Ouso apresentar uma face ingênua e afirmar que não acredito que os bolsonaristas não aprendam com a leitura das críticas e dos debates. Talvez nem eles percebam ou se advirtam, mas algumas 'verdades' se insinuam e acabam se impondo - e o incansável retorno deles a este foro pode ser signo dessa assimilação não declarada.

  17. Nilton Silva

    Concordo plenamente, os tais canceladores não passam de crianças mimadas com argumentos infantis que só encontram eco entre seus semelhantes.

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  18. Marco Aurélio Mello

    De fato, pelo menos três textos publicados nesta Folha disputaram entre si o título de maior cancelador de Lilia. Em comum, além do ressentimento, a ausência de contra-argumentos, ou seja, lançaram ataques à pessoa da professora, e não aos argumentos da professora.

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  19. HUGO BARTOLOMEU DA COSTA

    Demétrio, por que você fica tão diferente quando está na Globo News. Por que não é essa fonte de lucidez? Por que mergulha no ambiente infanto-juvenil da maioria dos comentaristas do canal (pois tem algumas exceções)? Seria muito gratificante ver a sua voz discordante em meio à monotonia insossa dos programas jornalístico daquela emissora. Incrível, até Gabeira sucumbiu!

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    1. Ayer Campos

      Pô, Hugo, não subestime o poder solerte e insidioso das videologias. Além disso, 'noblesse oblige': não ficaria bem contrastar de forma rotunda com Leitão, Camarotti e Ana Flor...

  20. ADONAY ANTHONY EVANS

    1. Cancelamento, doença social. Em A Rebelião das Massas, de 1929, o filósofo espanhol Gartega Y Gasset, como um legista, levanta o lençol que cobre o corpo frio. Divide a sociedade moderna no Homem-Massa, e nos grupos minoritários ou indivíduos. As celebradas escolas, diz, ensinaram às massas as técnicas da vida moderna, mas falharam na tarefa de educá-las, e a expressão dessa barbárie, seria o sindicalismo e o fascismo.

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    1. Ayer Campos

      Agradeço o bom esclarecimento. Também Robert Michels, com sua 'lei de ferro da oligarquia' (1911), já apontara a tendência oligárquica das organizações sindicais (e partidárias). Minha observação não pretendia negar essas mazelas históricas, mas tão-somente contribuir para posicionar a obra visionária de Ortega. Valeu.

    2. ADONAY ANTHONY EVANS

      Tem toda a razão, Ayer, o sindicalismo deveria ser isso mesmo, mas na prática não é. Em On The Waterfront, Sindicato de Ladrões de 1954, filme de Elia Kazan, com elenco 1/2 boca, Marlon Brando, Eva Marie-Saint, L.J. Cobb, Rod Steiger e Karl Malden, espelho do que muitos sindicatos se tornaram. Feudos de grupos eternizados, manipulando assembleias. Nos sindicatos patronais, não é diferente, vide Fiesp e Cni. As cooperativas defendidas por Proudhon, também já foram assim, mas hoje são a esperança

    3. Ayer Campos

      Chamo a atenção do atento comentarista para sua referência ao 'sindicalismo' como sintoma do homem-massa. Este se enxerga como um igual não diferenciado, conformado e dissolvido na multidão. O sindicalismo, pelo menos no seu auge como agente organizado de lutas trabalhistas, é justamente o contrário: o autoreconhecimento como minoria diferenciada, aglutinada não pela 'mesmice', mas por supostos direitos derivados de posições de classe.

    4. ADONAY ANTHONY EVANS

      Corrigindo, Ortega Y Gasset

  21. ADONAY ANTHONY EVANS

    2. Cancelamento, doença social. Assim, a anti-cultura do cancelamento, e o ódio de manada do bolsonarismo, são as expressões do Homem-Massa, resultado da sua mediocridade e frustração. As redes sociais, se transformam nas galés, onde acorrentados à própria nulidade, os condenados ao bolsonarismo e ao cancelamento, remarão eternamente.

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    1. Barbara Maidel

      Teoria da ferradura. Estamos de alguma forma reféns de dois lados que se pensam opostos, mas acabam, no final das contas muito próximos.

    2. Ayer Campos

      "Acorrehtados à própria nulidade": isto, sim, é o homem-massa de Ortega.

  22. FLAVIO Costa

    Caro Luiz, o gado não tem capacidade intelectual para interpretar textos mais complexos. Parabéns Demétrio

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  23. luiz menezes azevedo filho

    O relógio marca 1:00 da manhã. Voltarei mais tarde para ver o quanto te cancelaram nos comentários. Gostei do texto.

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  24. luiz menezes azevedo filho

    O relógio marca 1:00 da manhã. Voltarei mais tarde para ver o quanto te cancelaram nos comentários. Gostei do texto.

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