Mariliz Pereira Jorge > A Regra do Avião Voltar
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Obrigado pelo texto e pelo retorno. Você conseguiu expressar muita coisa exatamente como eu me sinto. Eu me identifiquei completamente com o que você escreveu. Desejo recuperação total para você e para todos nós. Vamos que vamos.
Benvinda de volta
Me identifiquei.
Mundo melhor depois da pandemia? Quem não foi capaz de barrar os absurdos vai melhorar o mundo de que jeito? Parte expressiva apoia e outra parte expressiva ainda dá desconto. Já estamos na luta por quem fica com os recursos públicos no pós pandemia, os pobres e a classe media estão perdendo de goleada, e diferente da pandemia, a imprensa está do lado do absurdo, tirar dos médios e pequenos pra preservar o dos ricos.
Só podemos dar aquilo que temos e para tê-lo (empatia, amor, compaixão, apreço) precisamos regar isso. Outra questão refere-se a tolerância de cada um para absorver as 'toxinas' que são veiculadas pelas mÃdias e redes sociais. Jornais, telejornais, filmes, séries, novelas, livros, revistas podem ser altamente tóxicos para alguns e não para outros. Tudo isso remete ao autoconhecimento, ao modo como cada um rega o que é benéfico em si mesmo. por meio da meditação, corrida, dança, música...
Mariliz, escrevendo e livre-pensando voce se junta a Stendhal que, desconsiderando as misérias do perÃodo da restauração da monarquia francesa, nos legou O Vermelho e o Negro e Lucien Leuwen. Nessas obras, ele comparava o então governo canalha dos Bourbons com o iluminismo napoleônico, que passou como um cometa pela Europa, acendendo o coração dos sonhadores. Assim, não faças de tua bela vida um apêndice de um governo can.alha, mas, como disse Nietzsche, torna-te quem tu és. Nós agradecemos.
Então, Madalena, abra a torneira de oxigênio. Com potência máxima para ventilar sua máscara. Pesquisa do Instituto Paraná informa que 47% dos brasileiros considera o presidente 'a mais simpática' das personalidades ocupantes de cargos majoritários ou institucionais. 'Sebá', personagem de Jô Soares, exilado em Paris, ao saber das estupidezes nacionais, resmungava: 'Madalena! Você não quer que eu volte!'. O Brasil inaugurou um novo cÃrculo dantesco. A rede social dos filhotes da ditadura.
Mariliz retrata o que se passa na alma de milhões de nós, oprimidos pela sensação de impotência que esse nosso desgoverno nos impõe.
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