Dona Hermínia, pare com essa discussão que vai acabar fazendo com que a gente tenha que mexer a bunda e mudar alguma coisa na vida. Queremos é ficar discutindo aborto. O resto, dá muito trabalho.

Devemos discutir um modo sustentável de explorar os recursos naturais no Brasil. Não está funcionando a teoria da riqueza imaculada e intocável enquanto brasileiros querem produzir e progredir. Já passou da hora do primeiro mundo preservar seus recursos naturais na mesma proporção (80%) que somos obrigados com o bioma amazônico, ou pagar para que preservemos em montante semelhante ao que teríamos se explorassemos nossas riquezas.

Uma solução ecológica seria uma grande represa na altura de Óbidos, formando uma imenso lago e gerando energia elétrica limpa. Seria algo do porte do que os chineses fizeram recentemente no rio yang tse kiang com a represa das três gargantas.

Só a consumação da catástrofe impõe a mudança. A exemplo da Conferência de Paz, do Tratado de Versalhes, que prometeu o fim de todas as guerras mas entregou 70.000.000 de mortos, o Holocausto e dois cogumelos nucleares em Hiroshima e Nagasaki. Ninguém mais se lembra do Clube de Roma, porque o novo é o mesmo.

Excelente artigo Professora. Faltou destacar a invasão de grileiros,assassinando indígenas para favorecer garimpos!

Sim, se a inteligência não prevalece - afinal, destruir o ambiente é como destruir o próprio corpo para melhor usufruir dele - o pragmatismo deve fazê-lo.

Que tal estabelecermos o Valor de Mercado para enfrentar o propalado Preço de Mercado? Pois é, isso é possível sim.

Vocês já viram a Europa criticar a China pela destruição do seu meio ambiente? Voltando à Amazônia, faltam fiscalização e incentivos econômicos que privilegiem os serviços ecossistêmicos da floresta e de aqueles de atividades de baixo impacto. Infelizmente, a mentalidade dominante hoje é a predatória-militar, que incentiva a ocupação da região a qualquer preço, inclusive a destruição. Faz falta um Rondon.

Quando os Europeus chegaram às Américas, foram bem recebidos por muitos indígenas de boa fé que na sua simplicidade acreditavam nas boas intenções dos visitantes. Os Europeus retribuíram as boas vindas com a escravização e extinção dos nativos. A colunista se comporta como os nativos da época dos descobrimentos, ou seja, de maneira ingênua, acredita fielmente que os estrangeiros estão preocupados com o nosso bem estar. A única preocupação deles é com o lucro.