Solange Srour > O colchão é curto, e o estrago pode ser longo Voltar
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A análise do que de fato é significante na escalada da dÃvida pública no Brasil é epidérmica. Rudimentar, até. O falso consenso, em meados de 2018, de que o frentista do Ipiranga, apoiado pela mirÃade de institutos e ideólogos financiados pelo grande empresariado, daria conta do recado, ruiu. Os devotos do 'liberalismo de cátedra' rezam como Pilatos no credo ou mugem qual vaca que desconhece bezerro. 'There is no alternative except the increase in taxation'. That's the question, Solange!
O ruim é que todos estão vendo o iceberg pela frente e ainda temos de aguentar veleidades de reeleição sabendo o que o mesmo poderá herdar essa mesma bomba que outros tiveram. Dilma parece que não ensinou nada, né!? Pois é: mas dessa vez não devemos pagar pra ver, não.
Os sinais são de que vamos fazer de novo tudo errado como em 2008. Transformar uma despesa emergencial em algo permanente, plantando uma bomba relógio fiscal.
50% do PIB. ImpossÃvel. Poderiam criar mecanismos para diminuir a dÃvida utilizando-se de recursos advindos dos processos de corrupção, crime organizado, dinheiro de atividades ilÃcitas, leilões de bens tanto do governo, como dos corruptos, repatriando montanhas de dólares dessas atividades e enxugando pra valer a máquina administrativa. Cabe lembrar também que os bancos devem e devem muito. Mas, também é impossÃvel que o ex capitão tenha coragem para isso.
Alguns pontos: Será que o capitão consegue entender tudo isso? E mexer com a máquina do governo ele já mostrou que não está nos planos: reforma administrativa pesou na iniciativa privada, pesou menos para o funcionalismo civil e nada para os militares, medidas emergenciais da pandemia (redução de salários, suspensão de contratos de trabalho, demissões), também foram só para a iniciativa privada.
Sou de esquerda, odeio o Bozo, mas apoio seu programa, acabar com o teto de gastos para investimentos públicos, e assim fomentar a economia e um programa de renda mÃnima robusto para a população mais carente, que aqueça a economia. Essa economista neoliberal comprada só entende de números, é mais uma neo-ignorante.
E então, bundão: vai ou não vai responder à pergunta que não quer calar? O que levou Queiroz a depositar, e Michele a receber, R-89 mil? O 'empréstimo' não era de R-40 mil?
Ou seja, estamos mais do que nunca mirando o retrovisor que antecede 1994.
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