Um Estado de esquerda subiste apenas na medida em que tem uma direita cujo bolso ele pode meter a mão.

Hoje resolvi ler as colunas atrasadas! Perfeito Pondé! Liberdade de expressão sempre.... e muuuuiiiitos processos civis, com gordas indenizações também!

Caramba, que texto.

Subscrevo!

Pondé, como (quase)sempre, excelente. Os comentários contra,abaixo, só confirmam. Consegue sintetizar o óbvio que já vem sendo observado cada vez mais. McArthy vive!

O fim da censura e a globalização das comunicações, cidadão comum brasileiro vai "apanhar" das rádios e Tvs e não vai conseguir sequer um advogado, porque a justiça também acabou.

George Orwell: “O grau de liberdade de imprensa...tecnicamente, há uma grande liberdade, mas o fato é que a maior parte da imprensa é de propriedade de algumas pessoas que agem de forma muito parecida com a de uma censura estatal. A Imprensa "britânica" é extremamente centralizada, e a maior parte dela é de propriedade de homens ricos que têm todos os motivos para ser desonestos sobre certos temas importantes”...

Nesta métrica mercadológica minha corrente identitária restou sem lugar de fala. Nessa medida, escanteada no ressentimento busco um bode expiatório para cancelar.

O ápice disso tudo é o eterno retorno ao pensamento único.

Em 1992 Francis Fukuyama publicou o polêmico fim da história. Em 2016 o mesmo filósofo, já pop (pretensão clara em Pondé), se disse arrependido da sentença de 1992. Pondé tenta fazer vezes de historiador e como filósofo acaba não fazendo filosofia, tampouco história. O texto é reducionista e com vários indícios de recalque: ao falar de bolsominios (atribui mau caráter aos identitaristas), ao mencionar esquerda e direita (mesmo que se explique porque virou a direita) e quando menciona autoajuda.

Pondé, acho que as suas críticas se referem à Publicidade, e não ao Marketing. Marketing é responsável, entre outras coisas pelo plano de negócio da empresa, gerenciamento de marcas, inovação, lançamento de novos produtos e campanhas publicitárias. Ocorre que as campanhas publicitárias são, na maioria dos casos, feitas por firmas especializadas e prestadoras de serviço. Uma conversa de cinco minutos com um Publicitário convencerá qualquer um de que eles não tem o poder que você indica.

Preocupa não, Pondé. Os que pensam que dão as cartas agora, serão os cancelados de amanhã. E no final, depois que muito sangue passar por debaixo da ponte, o equilíbrio prevalece. Assim espero.

Concordo... só faltou lembrar dos filósofos pautados pelo mkt também, das estrelas guiadas pela venda de livros de filosofia pop... Concordo com seus argumentos, mas que vc é um baita marqueteiro, ah... isso vc é sim!

Gostei bastante da análise. E concordo com o autor. Para os sensitivos já é possível sentir está realidade.

Aí está o especialista em censura que, feito um chanceler, tratou de impedir que se realizasse a anos atrás a cátedra Foucault na PUC-SP - a universidade, o respiradouro da sociedade! Pondé é um picareta, um quinta coluna a serviço do bolsonarismo pseudo intelectual que é incapaz de entender que é próprio do capitalismo colocar em posição de relevância, através da globalização e não do globalismo olavete, os diversos grupos sociais. Esse marketing é só mais uma ideia velha desse falsário.

Estou abismado com tanta bobagem. Bom é termos a circulação de informação oligopolizada pelos donos de emissoras de TV como acontece no Brasil? Os algoritmos funcionam em face as experiências e interesses possibilitando o contraponto, o que fará o internauta filtrar as informações será a Educação voltada para a tecnologia.

Obviamente o artigo não se refere ao marketing como processo social e gerencial. Está limitado à crítica das redes sociais que pertencem à comunicação e ao marketing digital. Pondé precisa ler Philip Kotler antes de escrever abobrinhas sobre o que não conhece.

Alvíssaras! Artigo perfeito. Corajoso.

Um dos comentários menos politizados que tive o desprazer de ler em tempos recentes. O boicote é uma manifestação legítima de demanda de direitos sociais, civis e de livre manifestação das ideias. A dita “censura” que o caro “filósofo” procura definir se encaixa perfeitamente na multiplicidade de vozes de diferentes atores sociais que a tecnologia da informação permitiu que surgisse. Comentários publicados em jornais pelas figuras intelectualizadas da academia não mais passam em “branco”.

Com a desculpa de "daqui a pouco não vou poder falar mais sobre nada" uma certa elite nacional tem saudade do tempo que podia falar as maiores barbaridades que não havia contraponto, uma voz contrária. É isso mesmo seu Pondé, pode-se falar tudo, mas o outro também pode, e não é mimimi ou cancelamento, é simpresmente a outra voz. Que saudade de outros tempos né Pondé.

Como a inquirição filosófica quer desvendar o que ninguém vê (nem quer ver), o filósofo não pode agradar muita gente. Pondé avançou para um patamar de crítica cultural de grande discernimento e argúcia. Pena que (ainda) não esteja tão do ida mente clarividente como o filósofo Franco 'Bifo' Berardi, que vem analisando a 'infoesfera' das redes insociáveis sob o prisma do controle neuronal dos súditos-consumidores - e a completa destituição destes em relação à vida em geral. Pondé chega lá.

Como a inquirição filosófica quer desvendar o que ninguém vê (nem quer ver), o filósofo não pode agradar muita gente. Pondé avançou para um patamar de crítica cultural de grande discernimento e argúcia. Pena que (ainda) não esteja tão doidamente clarividente como o filósofo italiano Franco 'Bifo' Berardi, que vem analisando a 'infoesfera' das redes insociáveis sob o prisma do controle neuronal dos súditos-consumidores - e a completa destituição destes em relação à vida em geral. Pondé chega lá.

Puxado esse texto, hein, parceiro? Quando toca num ponto real, o autor estica tanto a ideia que acaba discorrendo sobre os próprios medos ao invés de trazer algo factível. Porém, te aviso: demitir pessoas privilegiadas para dar lugar a minorias já é realidade em alguns lugares. Se o texto tivesse embasamento, não apontaria isso como mero achismo. Deve ser o mal de quem pensa demais...

De fato, algo digno de Black Mirror. Realmente talvez seja um caminho sem volta esse que temos seguido nas redes e no meio social como um todo.

Profético! é o fim mesmo, salvo para aqueles que atingirem o "Samsara".

A extrema direira criou um meio eficiente de ser aceita usando as redes sociais, as sofisticadas ferramentas, permitiram personalizar a mensagem e faser pessoas que discordam deles votarem neles. Só recebem a mensagem que concordam, direcionada, isso explica a extrema direira no poder.

Além do completo nonsense histérico do artigo, o colunista retorna ao seu preconceito contra pobres. Poucos como ele tiveram o desplante de expressar o seu desgosto por ter de compartilhar aeroportos com pobres, qdo os vôos se tornaram mais acessíveis. Agora volta a insultar os pobres, insinuando q eles tem mais de um filho para se beneficiarem de programas sociais (seria aqueles q não tem outra opção de vida). Pq a Folha mantém um fascistóide como ele em seus quadros?

Fazia um tempo que o sr não acertava tão bem em um texto... Ainda acho cheio de argumentação distante, sem conhecimento aprofundado em alguns pontos (como sempre).

Excelente reflexão, esse tipo de opressão velada da opinião divergente acaba incitando os extremismos, é um círculo vicioso infelizmente.

Como sempre muito bem pondé rado. Ensino marketing há 20 anos e noto que promover o alinhamento das trocas de valor para atender o consumidor provoca danos colaterais importantes como os danos ao meio ambiente, decorrentes de abusos quanto aos recursos naturais e contra a cultura, decorrente da excessiva massificação. É um forma de ditadura da maioria. Uma alçapão que nos trouxe até este momento é que parece não oferecer uma saída mesmo que esperneiem os nichos de boas práticas.