Opinião > É o Orçamento, ora Voltar
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Folha, que tal um editorial sobre taxar grandes fortuna e heranças? Que tal contar ao paÃs inteiro que o Brasil é o único do mundo que não taxa lucros e dividendos? Que tal rasgar o verbo e dizer que a CG do coitado que trabalha pro iFood paga ipva, mas os jatinhos e helicópteros do véio da Havan não pagam? Que o iate de 78 pés do Neymar não paga? Que uma fazenda de 400 alqueires não paga nem 5 mil de ITR? Vamos lá, Folha! Coragem!
A Folha fala diariamente sobre os salários do serviço público. Entretanto, todos sabemos que jamais os polÃticos irão tocar no salário dos juÃzes, diplomatas, militares, procuradores, fiscais da receita e policiais federais. Muito menos dos cargos comissionados de livre nomeação. Então, de duas, uma: ou a folha quer tirar dos pobres - professores, soldados da pm e enfermeiros - ou tudo não passa de uma demonização do servidor público - o que configura discurso de ódio!
PaÃses como Canada e EUA estão fazendo grandes empréstimos via a emissão de tÃtulos, um sinal que estão mais preocupados com o bem estar das empresas e das pessoas do que com a saúde financeira do paÃs. A função precÃpua do governo é a de proteger as pessoas de ameaças internas e externas e é isso que se espera quando a pandemia ameaça a todos. Se não puder usar a criatividade para resolver essa crise, melhor pegar o boné e pedir para sair. A crise serve para testar a capacidade dos lÃderes.
o inicio o projeto Banaro foi bom, pelo menos no plano ideal, ainda q tivesse falhas. Se pregou q o povo deve ser alimentado pelo desenvol/o d pais, mais sociedade, menos estado, mais empreendorismo q politicas publicas, q programas assistencialistas são engodo. Tudo verdade. Mas nem por ser verdade mudam alguma coisa. O stablisment, composto das tais instituições democraticas de poder e o direito adquirido impedem q se mude a ñ ser p pior. Pais engessado, Bnaro aderiu ao populismo eleitoreiro.
O inÃcio do projeto Bolsonaro foi um desastre: metralhar opositores, falar de negros como se fossem animais, ódio a feministas, ''não estupro pq não merece'', dizer que as minorias ou se adaptam ou desaparecem, homenagem a torturadores... Tudo isso junto com a volta anacrônica de uma seita radical neo-liberal que não possui respaldo no mundo desenvolvido e civilizado. O inÃcio já mostrava que o resto não seria diferente. A culpa não é do establishment, é dele mesmo.
Desconfio que o consultor para este editorial foi o ministro Guedes... impressionante como a folha mantém uma ginástica retórica, negando Bolsonaro e apoiando Guedes...
Que decepção, FSP... o grupo que orienta o jornal é a favor de tirar dos pobres e paupérrimos para sustentar os ricos e milionários: bancos, empresários, latifundiários... Esperava mais de gente que se pretende esclarecida.
Good Lord! É inacreditável que em momento algum o editorial levante a possibilidade de taxar os ricos, os rentistas, os bancos, os artigos de luxo, como iates, lanchas, etc, para levantar dinheiro para cobrir as despesas do governo! O jornal está, já há tempo considerável, fazendo campanha pelo empobrecimento do funcionalismo público, colocado como vilão da crise brasilerio, em vez de focar os que sugam o erário: os bancos e o rentismo detentor dos tÃtulos da dÃvida pública, nunca auditada.
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