Os limites de nossa mente ou do nosso conhecimento: se estou dentro do sistema não conheço todos os fatores ou razões para os eventos, pois sou parte do todo. Mas se estou olhando (metaforicamente) para o todo de fora, ignoro o que acontece em suas particularidades. Só como um Deus onipresente, onisciente e pensante poderia conhecer tudo. O problema não é o ser ou não ser é o conhecer. Deus conhece como nós?

Quine , no Livro "From a logical point of view" no artigo Sobre o que Há? diz que qualquer disputa ontológica sobre o lado negativo sobre o que existe, isto é, sobre o que há , invoca o enigma de Platão sobre o não ser; apelidado de A barba de Platão. Demonstrar na matemática que não existe nenhum procedimento de escolha é uma coisa. Outra coisa é encontrar procedimentos pragmáticos no mundo. Quem garante as verdades matemáticas no mundo empírico? A necessidade matemática ou teorias empíricas?

O jovem matemático Kurt Gödel, fazia parte do Círculo de Viena, que de 1926-1935 reuniu pessoas interessadas nos alicerces, bases ou fundação da ciência. Russel, Frege e Wittgenstein enfatizaram que enunciados lógicos são verdadeiros sob qualquer circumstância concebível, e suas verdades são independentes de fatos contingentes do mundo. E por consequência não falam nada sobre o mundo, e assim não têm conteudo fatual ou empírico. Putnam, filósofo, defendia a necessidade das verdades matemáticas.

O princípio da incerteza não tem relação com os limites intelectuais.