Ilustrada > Saiba por que há 50 anos a música brasileira virou uma usina de clássicos sem igual Voltar
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Ganhei prêmio da Rainha da Holanda. A Phillips pertence à realeza. Ganhei prêmios da Odeon, RCA, e outras quetais. Onde eu piso, revoluciono. Até morrer. Quando eu saio, é o dèluge. Inté.
Eu posso ajudar. Eu trabalhava com discos nas décadas de 60 e 70. Eu os vendia por atacado. A firma onde eu trabalhava, saiu na capa da Revista Isto É. Eu vendi dezenas de milhares de discos Je T'aime, Roberto Inimitável, Beatles Abbey Road, e mais os escambaus que viessem. Eu sou eu, nicuri é o diabo. Mas, vocês só vão saber tudinho daqui a mil anos. Onde eu estou, tudo flui. Tudo se agiganta. Trabalho prá caramba. Té chau.
Matéria perigosa, generalista, porque enfia tudo num mesmo balaio, as rádios FM só começaram a se popularizar no fim dos anos 70, antes disto, eram as AM que dominavam o cenário musical, que era bem diverso, podÃamos ouvir de Chico Buarque a Jorge Ben nas paradas, concorrendo com programas de José Bétio ou Silvio Santos. É preciso um estudo mais abrangente.
Boa análise. No entanto, é perigoso cruzar economia, comportamento e cultura. Hoje vivemos uma explosão de canais e meios midiáticos muito maior do que a situação ocorrida em 1970. Não existe mais os filtros e gargalos ao talento, como aqueles impostos pelas gravadoras em outrora. No entanto, não vivemos a mesma efervescência cultural observada em 1970. Por que? Na minha visão, aquele perÃodo viveu uma conjuntura única, com talentos como João Gilberto, capazes de revolucionaram a música.
Faltou essa reportagem dizer sobre a penetração da música na TV nos anos 70. Big Boy foi um fenomenal divulgador do rock e outras tendências musicais atuais da época. A Globo usava música de Pink Floyd (a original do Jornal Nacional, summer 68), Emerson Lake and Palmer (abertura da sessão da tarde era a abertura do disco Tarkus), etc. Sábado Som, apresentado por Nelson Motta, a Fábrica do Som, apresentada um tempo por Marcelo Tas. Ess época se vivia cultura de verdade, não a decadência atual.
O Fábrica do Som, com apresentação do Tadeu Jungle, só aconteceu nos anos 83/84, em outra década em num contexto industrial e musical já totalmente diferente.
Tem razão, Bernardo, abaixo. Tem razão. Tadeu Jungle, figuraça ótima!
O fábrica do som era apresentado pelo Tadeu jungle. Sábado som era muito legal
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