Ruy Castro > Paulo Francis aos 90 Voltar
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Paulo Francis foi um dos jornalistas do Pasquim, não?
Assino a Folha principalmente para poder ler o acervo com os textos geniais do Francis. É incrÃvel como o que ele escreveu há quarenta anos atrás nos ajuda a entender o mundo de hoje. Esculachava a direita e a esquerda, era um barato.
Fez parte da minha vida! Esperava para ler seus textos! Saudades...
Eu assitia o Manhattan Connection esperando as falas do Paulo. Gostava de sua falsa empáfia. Um dia o Lucas perguntou a ele sobre um determinado livro e ele respondeu: "eu não li, e se eu não li não tem a mÃnima importância".
Se ainda estivesse encarnado, Paulo Francis continuaria odiado, mas agora em grau superlativo por todos os espectros polÃticos que assaltam esse ajuntamento de pessoas chamado Brasil...
Não, Jackson de Moura Ferro. Paulo Francis foi poupado de ter de testemunhar uma famÃlia de milicianos mandando no Brasil, e pior, apoiado pelas Forças Armadas, evangélicos, e toda a mais rasteira escória do paÃs. Neste ponto, a morte o poupou do pior. Salve, Francis. Bela crônica, Ruy!
Paulo Francis, nome inesquecÃvel, apesar de dizerem que se chamava mesmo era, Franz Paul Trannin da Matta Heilborn. Um carioca honesto. Cheio de inimigos à esquerda e à direita. Isso, além é claro de seu talento no que fazia, é que o tornou diferente e importante num PaÃs em que muitos fingem ser um ou outro e acabam não sendo nada. Apesar de suas idas e vindas pelo mundo todo, esse polÃmata é um patrimônio nacional. Maior que o Cristo Redentor, que não passa de uma paisagem. Pedra 90.
Menos, Oliveira.
Lula e Dilma ( essa então ) , foi bom o Paulo Francis não ter visto mesmo .
Paulo Francis,um mestre na arte de "avacalhar o poder" . Faz uma falta....
Ao falar de Paulo Francis, pensei em como outro gigante do jornalismo brasileiro estaria vendo os últimos anos do nosso triste Brasil. Com muito atraso, li neste ano a deliciosa biografia de Nelson Rodrigues, "O Anjo Pornográfico", escrita pelo colunista. Talvez somente o humor cáustico e demolidor desses imortais poderia servir de antÃdoto para esses tempos em que a estupidez do ser humano mostrou a sua real dimensão com o surgimento das redes sociais.
Paulo Francis. Uma caneta e uma hecatombe. Lembro de seus artigos gozando a Casa Branca da Roça, quando o plantador de amendoim Jimmy Carter foi presidente. Com seu irmão impagável aprontando todas. Carter, porém, puxou o tapete da ditadura militar brasileira e outras no continente. E foi figura de integridade na pós presidência em acordos de paz. Imagino um artigo do Francis sobre a Dilma. Não, não imagino.
Dilma também foi uma hecatombe...
Seria capaz de elogiar Bolsonaro...
Ai, ai, uma caneta e uma hecatombe foi ótimo! O adjetivo mordaz cabe impecavelmente num camarada como o Francis: era tanta mordida em seus textos, pros lados, pra cima, pra baixo, que parecia o lugar comum dos filmes de zumbi, em que parece que essa é a única coisa que interessa ao morto-vivo...
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