Marcos Lisboa > A economia é obra de longa construção Voltar
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Eu me refiro às remunerações dos servidores que foram auto concedidas sem o aval de toda a sociedade numa votação democrática.
O economista neoliberal que vocifera contra o direito adquirido é o mesmo que defende a segurança jurÃdica e o respeito aos contratos. Hipocrisia pouca é bobagem!
A sonegação é obra de longa construção, mas Lisboa jamais se ocupou dela. Em janeiro de 1999, procuradores descobriram na Havan “uma formidável máquina de sonegar tributos”. Em decorrência do processo por sonegação, Hang foi autuado em 117 milhões de reais e parcelou a dÃvida em mais de cem anos. Em setembro de 2000, outra investigação descobriu que Hang sonegou contribuições para a Previdência Social, num total que passava de 10,5 milhões de reais. Os processos foram prescritos. E daÃ?
Interessante. Seria um tÃtulo/letra um contrato e um termo de posse não? Seria mera questão interpretativa? Não honrar um tÃtulo é calote? Não honrar o compromisso com seu empregado é calote? Vivemos tempos surreais... Ou não?
"Remunerações de servidores estão protegidas pela interpretação sobre direito adquirido dada pelo Supremo"; por que não se pode discutir que esses "direitos foram mal adquiridos"? Quando os salários da elite dos servidores públicos estão 67% acima dos do setor privado e custeados pelo mÃsero salário mÃnimo do pobre contribuinte? Quem deve resolver isso: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário ou o povo pelo voto? Ou o dono de uma posição social determinará para sempre a desigualdade no Brasil?
Quem define que os direitos foram “mal adquiridos”? Se eu tenho um tÃtulo do governo que me paga 20% ao ano, enquanto a Selic está em 2% ao ano, é um “direito mal adquirido”?
Imposto de Grandes Fortunas arrecadaria R$ 2 trilhões se cobrado 'ab initio' desde 88. Dividendos e juros de capital próprio são isentos desde 95. Facultaram ao Conselho do Itau-Unibanco distribuir parte desses ganhos. DOIS membros da famÃlia SETÚBAL receberam 1,73 bilhões CADA. QUATRO membros da famÃlia MOREIRA SALLES receberam 3,25 bilhões CADA. Os BARÕES não pagaram UM CENTAVO de IR nesses ganhos. LISBOA foi secretário de polÃtica econômica de Palocci. Sempre soube disso e jamais deu um pio!!
O surrado trololó do 'reformismo triunfalista' do tucanato dos anos 90. Fizeram a 'obra de rápida construção' do Real, que ruiu em 1999. O primeiro estelionato eleitoral foi o praticado por FHC. Jurou não desvalorizar o câmbio para garantir o segundo mandato na reeleição de 15/11/98. No dia 13/01/99, a moeda-Real foi desvalorizada em 60%! O paÃs quebrou quatro vezes nas crises mexicana, tailandesa, coreana e russa. A 'dÃvida', sim, é a 'obra de longa construção' da economia.
A receita neoliberal não melhora arrecadação, não estimula a economia e reprime crescentemente a demanda. Assim vamos nós, girando na espiral viciosa recessiva rumo ao colapso econômico e social na busca inútil pela *fada da confiança*. Para o colunista, orgulhoso negacionista da história e ciência econômicas, ele está ganhando o debate retórico com progressistas. Na prática, está perdendo, reforma após reforma. A economia é uma obra de longa duração, diz ele. O equilÃbrio fiscal também.
E precisa comentar?!?... Um "doutor em economia", obviamente colunista da foi.ce sp (leia-se mÃdia patronal), pregando a extinção do direito adquirido!? Por essas & outras vou direto para a seção dos comentários onde aprendo mais.
2012 foi o ano de inflexão neoliberal com aumento injustificado de taxas de juros. Em 2015 a fatura foi cobrada.
No (in)famoso debate entre Lisbossoa (Lisboa + Pessôa, auto-assumidos como irmão siameses) e Nelson Barbosa, todos concordaram com a análise dos economistas DeLong e Summers, q demostram que a expansão fiscal pode ser eficaz no caso de economias com alto desemprego, inflação baixa e juros nominais nulos. É a situação atual no Brasil, mas ninguém mais fala em De Long e Summers. Honestidade intelectual e coerência não são traços fortes dos ultraliberais como Lisbossoa.
Se vamos rever o direito adquirido, vamos começar logo pelo calote total da dÃvida, tanto interna quanto externa. O fato de ter um tÃtulo do governo em suas mãos não lhe confere direito algum. De forma simples e rápida, vamos zerar a dÃvida. Da mesma forma, qq empréstimo pessoal perde seu valor. Ninguém é obrigado a pagar nada de volta aos bancos. Ou o banco acha que um simples papel assinado lhe confere algum direito? Basta de direito adquirido!
Começo a ter ânsia de vômito quando leio os "economistas de mercado" querendo cortar o pouco de ajuda que o estado oferece aos pobres, pra manter uma economia perversa intocada. Esse pensamento com certeza diria que o melhor é matar os pobres de um jeito mais barato, pra evitar gastos públicos com hospitais e cemitérios.
E enquanto se aguarda o término da "obra de longa construção" como ficam os pobres? Ou como dizia Chico AnÃsio em seu programa humorista "quero que pobres se explodam¨.
Falar de economia sem o aspecto das decisões polÃticas é má fé. As manobras do Cunha fabricando despesas para se chegar à s pedalas visando o afastamento da Dilma e à blindagem do Acordo Jucá é um fato histórico. Dizer que 2015 não houve ruptura no paÃs me fez ver o quanto a deslealdade e desfaçatez dos economistas "amigos do mercado" fazem mal a esta nação. Rumo à Venezuela e eles ainda dão de ombros.
Quem tem dúvidas do que falei, pesquise "Cunha pauta bomba" no google e vai entender como e aonde se queria chegar.
Brasil depois de 30 anos volta a produzir trilhos de ferro e se prepara para entrar nos trilhos rumo ao desenvolvimento sustentável.
Ahã. Senta lá, Claudia.
Curioso é notar nos debates que em se tratando de orçamento doméstico, todos procuram ver os gastos supérfluos ou excessivos, alocar melhor, observar retorno e/ou custo x benefÃcio, mas quando entra polÃticas públicas, é chuva de malabarismos, relativismos e interpretações ideológicas. IncrÃvel a lavagem cerebral. Esquecem que o campo das idéias aceita tudo, a realidade não.
Comentario perfeito. Inclusive exemplificado pela resposta que o cidadao deu
Vamos fazer então o que qualquer famÃlia faz: começar renegociando a dÃvida com os bancos. O primeiro passo é cessar o pagamento das parcelas. Calote na dÃvida pública já!
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