Thiago Amparo > Os violoncelos que o racismo quer silenciar Voltar
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Avaliação excelente sobre vários pontos sobre racismo. Ainda caminharemos muitos anos para livrarmos os de pele negra ou parda dessa marca da discriminação social, econômica e educacional. Só estamos começando e como é importante esclarecimentos como este!
Que texto! O tÃtulo, de inÃcio, já nos traz uma mensagem forte. Parabéns!
Congratulações ao autor. Solidariedade à sua causa.
Quando o Demétrio Magnoli vocifera contra as cotas, "baba" um racismo que tenta disfarçar. Talvez estejamos presenciando surgimento de uma nova especie. o Homo imbecillis.
Elegância argumentativa, conclusão sábia. Chorei no penúltimo parágrafo.
Lembro quando, nos idos de 2014, falava-se da possÃvel candidatura de Joaquim Barbosa à presidência. Lembro da minha torcida para que ele de fato se candidatasse, pois era de longe a figura com quem eu mais me identificava na época. Eu, um comerciário branco. Ele, um jurista negro. 6 anos depois, se eu abro a boca para dizer um 'A' sobre a polÃtica de cotas (da qual sou contra), sou imediatamente racista, facista, bolsominion... Será mesmo?
Excelente texto. Obrigada por responder aquele texto intragável. Precisamos mesmo expor o racismo que fere a todos nós, só falando sobre isso haverá caminho para sua superação.
Magnoli nunca aceitou essa história de se criar uma "elite negra por aqui, pois nós fomos muito bonzinhos com os negros, miscigenamos, aqui a gente bota o joelho no pescoço e nem queimou negros em Paraça Pública". Magnoli é aquele racista disfarçado, que tenta desde muito desqualificar a atuação do Movimento Negro. Mas agora a carroça está descendo ladeira Magnoli com todas as estátuas que vocês levantaram por aÃ! O choro das racistas é livre!
Com educação e elegância, este texto diz: "olhe, o senhor é um tonto, e eu tenho bibliografia que prova". Amei!
Parabéns pelo texto. Impecável e necessário. O racismo não pode ficar sem resposta.
Excelente texto, une fatos e história para criar uma narrativa sólida, com um parágrafo final épico.
Ótimo texto que disseca o racismo, resiliente, no Brasil de hoje
Qual pandemia pior? Covid-19 ou governo Bolsonaro? Os dois são péssimos.
Nenhuma das duas. O esquerdismo vitimista é muito mais devastador.
Nada de novo no front. Apenas a ratificação de preconceitos e apego as velhas práticas q nós, gente preta, temos que confrontar todos os dias. Excelente texto!!
Nesse dia da independência, é interessante lembrar o único paÃs das Américas onde a separação com a metrópole foi ao mesmo tempo uma revolução: o Haiti em 1804. Perto dela a revolução de 1959 da vizinha Cuba empalidece. Imagine uma nação governada por ex-escravos, sem uma grande potência (como a URSS no caso cubano) bancando. E com vizinhos onde a economia era baseada na escravidão, morrendo de medo do contágio. Os EUA por exemplo só reconhecem o paÃs após a guerra da secessão.
Obrigado Thiago por nos presentear com este belo e bem fundamentado texto . Textos como o seu fazem valer a pena a assinatura nesta Folha. Abraços
Fui ver o vÃdeo do Frias, e não gostei muito da estética, mas chamá-lo de cafona europeu é também uma forma de racismo, Thiago. Se ele colocasse uma bateria de escola de samba como reagiria vc? Também não tem cabimento fazer referências a pessoas negras que tiveram relevância, como vc faz, já que ele não menciona cores e raças, apenas brasileiros.
Obrigada pela resposta tão bem elaborada e aprofundada ao ofensivo artigo do Demétrio, que me provocou um grande mal estar intelectual nesse fim de semana.
Algumas pessoas têm algo a dizer; outras têm que dizer algo. O nobre colunista se encaixa como uma luva no segundo grupo ao selecionar posições pontuais como evidência . Esqueceu de mencionar que o mundo inteiro rejubilou com a eleição do Obama à presidência do paÃs mais poderoso da Terra o que o tornou também o homem mais poderoso da Terra. Entre a eleição do Obama e a crença do colunista, existe um grande vácuo que precisa ser explicado. O "todo mundo" sabe não computa.
Igualdade de condições. Quem aproveitou, ótimo, quem não, que assuma. Para terminar, uma pergunta: qual era a condição dos negros antes, veja bem, ANTES, de entrar, nas caravelas portuguesas? Seja honesto e reflita.
Prezado Mauricio. Racismo, não tenha a menor dúvida, existe. Mas...... O racismo não é somente em relação aos negros. O português burro, o italiano mafioso, o japonês pouco avantajado... apenas uns poucos exemplos. As desigualdades podem começar a ser eliminadas em 13 anos. No primeiro ano, você elabora um conteúdo programático de excelência, prepara a infraestrutura e começa o treinamento com os professores. No segundo ano, você implementa isso e, 12 anos depois todo Mundo concorre em
O clássico caso de afirmar não existir racismo pq há uma única exceção. Olha, um único negro presidente entre mais de 100! Olha, um negro foi o primeiro da fuvest, viu como não precisamos de cotas? Olha como o mercado de trabalho é justo, tem até um CEO no Brasil negro! O curioso é que o Cloves critica e depois seleciona algo pontual como evidência!
Thiago, dei aula de história em escola de periferia durante quatro anos. Poucos anos após minha saÃda da escola, encontrei um aluno numa travessia de pedestres no semáforo fechado para os carros, no centro comercial da cidade. Em sentidos opostos da travessia, nos reconhecemos, trocamos olhares e sorrisos, os olhos dele brilhavam e me disseram tudo, sem palavras: ele, preto, tinha escapado ao 'destino' da antiga arena romana, na qual a regra era matar ou morrer.
Prezado Thiago Amparo. O texto que você cita do Magnoli é um show de horrores, é um texto que deturpa, desinforma e em nada contribui para os debates sobre os temas tratados no texto. Não sou negro e defendo as mesmas posições que você sobre as polÃticas afirmativas. No entanto, não concordo com generalizações sobre deputados brancos milionários e em atribuir ao ressentimento branco ideias que são de determinadas correntes ideológicas. Uma discordância pontual. Parabéns pelo artigo!
Vivemos num dos piores paÃses para se nascer negro. Isso é vergonhoso e triste. Isso fica pior ainda pq este é um paÃs onde a maioria não é branca. E com esse governo segregacionista as coisas só tendem a piorar. Talvez não piore tanto pq a maioria das pessoas brancas não aceita q Ãndios e negros sejam tratados com desprezo ou descaso. Em questão de racismo não existe menos ou mais. Não deve existir e pronto. Seres humanos não tem cor. Seres humanos são simplesmente seres humanos.
E, no entanto, como explicar Hélio Negão, deputado com maior votação no Rio, resumido ao papel de personagem muda e exótica, contumaz, ao lado dos brancos que enfeitam o entorno do bozó?
Parabéns, querido Thiago! Sempre acompanho seus textos, e este particularmente foi uma aula. De esclarecimento e esperança. Muito obrigado.
Texto belÃssimo, parabéns. Não leio nada do Magnoli há anos, pois tem uma ética questionável, para dizer o mÃnimo. O racismo estrutural da sociedade brasileira, contra negros e Ãndios, só vai mudar quando negros e Ãndios alcançarem posição de poder sem se vender aos Magnoli da vida, sem virar capitães do mato como querem muitos dos partidos que vão incentivar poucas candidaturas de negros, como fez Bozo com o infeliz diretor da fundação palmares. Que toquem os violoncelos cada vez mais alto.
Os artigos de Thiago educam. BelÃssimo! Bravo!
Excelente texto, Thiago, e muito necessário neste paÃs racista em que vivemos. Infelizmente, por mais que pareçam óbvios, esses pontos que você levanta precisam ser repetidos muitas e muitas vezes ainda. Eu tinha mesmo ficado horrorizado com o texto do Magnoli, não acreditava à medida que o lia, e estava sentindo falta de uma contra-argumentação à altura aqui nesta Folha. Parabéns e obrigado.
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