A Olp também era uma empresa criminosa fabulosamente lucrativa. Embora Arafat supostamente tivesse se destacado no ramo da engenharia no Kuwait, os investigadores britânicos, conforme relatado por Stephens, concluíram após uma investigação que sua riqueza vinha de atividades secundárias que sua organização mantinha em "extorsão, suborno, tráfico ilegal de armas, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e fraude, que rendeu bilhões".

Durante a última semana de sua vida, o boato sobre a força centrífuga do movimento palestino especulava se sua morte iminente foi causada pela Aids, provavelmente contraída, de acordo com relatórios de inteligência estrangeira vazados, por seu apetite sexual onívoro e orgiástico. Era como se, depois de três quartos de século de megalo-sadismo, indícios adicionais da depravação latejante de Yasser Arafat fossem de alguma forma necessários.

O inventor do sequestro aéreo foi o megaterrorista egípcio pseudo-palestino Yasser Arafat, criador do mito do "milenar Povo Palestino", nos anos 60. Em 21 de fevereiro de 1970, o PFLP - então também sob o arco da PLO - bombardeou o voo 330 da SwissAir a caminho de Tel Aviv, matando 47 passageiros e tripulantes. Oito meses depois, em 6 de setembro, eles tentaram uma atrocidade espetacular: um sequestro quádruplo, que agora parece um estranho prenúncio da operação tectônica de Bin Laden.