Tostão esqueceu de citar AMAURY DE CASTRO, que jogou no Cruzeiro. Alem de ser o artilheiro do time no tri-campeonato de 59-61 era ambidestro. Jogava de área a área. E como Tostão era médico.

Tostão, você precisaria analisar essa mania brasileira de os times fazerem um, dois gols e pararem de jogar ou ficar tocando a bola de lado, como fez o Flamengo ontem contra o Fluminense. Além disso, os jogadores brasileiros demonstram egoísmo e não passam a bola precisa para o companheiro mais bem colocado na hora de marcar os gols. Isso é notório. Sempre retardam o passe e tentam fazer eles mesmos. Ontem, poderia ter sido uns 5, 6 a zero, sem esforço exagerado.

Tostão foi um génio jogando bola. E continua sendo como colunista!!!

Além dos Craques citados por Tostão eu me lembro de Dino e Rivelino, Dudu e Ademir da Ghia. É claro que havia mais jogadores bons nestas posições, mas essas duas duplas ficaram na história no que se diz respeito a passes perfeitos.

Ler e gostar do que foi escrito, é sempre uma forma de coautoria. Que beleza de texto! Que inspiração! Quanto conhecimento. São visões interessantes e inteligentes, e ambas se completam pela proporcionalidade. O último parágrafo do texto, só poderia mesmo ser de um médico psiquiatra, conhecedor da alma humana. Tostão é um mestre, dotado de excepcional saber, talentoso em qualquer ciência ou arte. Ele é a pessoa que ensina.

não é mais como o meia esquerda clássico, que parava a bola no meio do campo, olhava calmamente 360 graus, levantava o dedo para sentir o vento e como se o mundo parasse fazia seu passe. O que muda tudo é a qualidade da transição no qual o movimento de todos os jogadores cria o espaço para receber e progredir. Os laterais viram alas e meio campistas atacantes... O Bayern é um modelo. Até no atrasado Brasil habilidosos como ganso, lucas lima, diego e outros estão no banco.