Vinícius Torres Freire > Entenda os fatos da revolta do arroz Voltar
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É o livre mercado que os liberalóides adoram endeusar. Deixe o mercado se auto regular e tudo ficará bem. Está aà um pequeno exemplo do que pode acontecer, e não é só o arroz. A arroba do boi gordo subiu 56,25% desde o ano passado em Minas, enquanto as exportações de carne brasileira acumuladas até agosto subiram 12%. O dólar alto aumenta o preço dos insumos e estimula as exportações. Quem paga, o consumidor brasileiro.
Nada do que dito na imprensa a respeito da razão do aumento faz algum sentido. Trata-se de pura especulação de preços praticada de forma descarada, sem o menor pudor por parte dos empresários envolvidos em toda cadeia que compreende o plantio, o beneficiamento, as negociações tanto no mercado interno como no externo. Coisa de gente que quer auferir lucro imediato a custo da carestia do povo, e o governo não toma ação por meio das agências reguladoras.
Agência reguladora? O que é isso? Será algum disco voador ou uma nova sub.partÃcula do átomo?
Teve textos mais inspirado. O pobre não tem nada. Apenas a parca comida. Ainda!
A Lei 8171 de 1991 em seu artigo terceiro obriga o Estado a formar estoques reguladores e a regular o preço do mercado interno de alimentos básicos. Trata- se de segurança alimentar de uma população. Quem não cumpriu a lei?
Sem considerar o tÃtulo, o texto está bastante superficial. Se levar em conta o tÃtulo então.... daà o texto está realmente muito distante do que nele (tÃtulo) está prometido.
SÃntese: a elite brasileira vive de ganância e o desgoverno está de joelhos p ela, enquanto o povo se ferra..
Mas esse mesmo povo que se ferra vai reconduzir o pateta ao Planalto em 2022. É triste e lamentável mas é a pura verdade.
Ainda acobertado pela FSP, o crime de lesa-pátria quando se desmonta esses armazéns. Por que? Quando lança uma cortina de fumaça como esse artigo e não trata a causa verdadeira, qual seja, não entender como segurança nacional a garantia de comida a seu povo. Esperar uma ação nacionalista desse governo é loucura, mas a FSP coadunar com isso é um acinte!
O problema real não foi atacado pela reportagem. Onde se denunciou o fato de que o governo, por ação do sr. Guedes destruiu o programa de estoque ( Companhia Nacional de Abastecimento fechou 27 armazéns) de alimentos? Tal programa garantia compra para os produtores quando o preço mÃnimo não fosse atingido, e regularia o mercado num aquecimento internacional como agora. O Liberalismo fale a função regulatória do Estado, é fato.
exato Flavio, procurei nas reportagens sobre o assunto e nao encontrei o fechamento dos armazens publicos. Agora paguemos o preco por tanta imbecilidade!
TÃnhamos o conceito de soberania alimentar, estoques reguladores e um planejamento macro tendo o estado como centro, na onda neoliberal a chamada segurança alimentar é refém do mercado como centro da regulação, o mercado não regula para os fracos, é só prestar atenção na lei da selva para entender a marcha da regressão!
o fim do mudo está próximo - Apocalipse cap. 22, versos 23 e seguintes .
Como bem ressalta o jornalista, não há dados!!!! Como se governa um paÃs sem dados, como se traçam as polÃticas, como se faz planejamento, como se fazem diagnósticos, como se planejam intervenções, sem dados?? Como os economistas dão pitacos, fazem análises e projeções, fazem diagnósticos, sem dados?? Isso é ciência? Só achismos e sempre convenientes e ideologicamente orientados, claro!
Quando alguém vai falar sobre os estoques reguladores? O cara faz pós graduação nos EUA e faz uma análise baseado nos TECNOCRATAS da Faria Lima !!!!
A pergunta que não quer calar: temos governo? Como a explicação para a disparada da inflação, que não é só de alimentos, é o aumento do consumo por causa de um miserável auxÃlio emergencial de meros US$ 100, só podemos concluir que a pobreza e a miséria é a única solução. Precisamos importar um povo, urgente! Que zerem as alÃquotas!
O desmantelamento da regulação estatal desde o governo Temer e aprofundado por Guedes deixa, cada vez mais claramente, o paÃs e seu povo a deriva das intercorrências de mercado. Onde estão os estoques reguladores para equilibrar o mercado? Desde 2015 politicas macroeconomicas de Estado foram ignoradas. Perde o paÃs, perdemos nós. Culpados? Quem seriam?
Tem-se a impressão que os rizicultores de SC e RS se arrependeram da besteira que fizeram em out/2018 e agora querem derrubar esse desgoverno ... não houve nenhum fenômeno climático que justificasse o que vem ocorrendo .
O fenômeno é exclusivamente humano! Ou será desumano?
O problema é que não é só o arroz. E o feijão, que não exportamos? E o leite, exportamos? E a cerveja, exportamos? E os produtos de limpeza, exportamos? E o bis, exportamos? E os materiais de construção? Se R$ 600 tornaram o povo tão rico a ponto de ampliar tanto assim o consumo, descobrimos a fórmula da riqueza.
Juros oficiais abaixo da inflação leva quem tem dinheiro a comprar moeda forte (dólar/euro) pressionando o câmbio. Câmbio mais alto significa maior ganho em Reais para quem exporta (produtos consumidos mundialmente, como arroz, carne, soja/óleo, etc), e encarece em reais os produtos/insumos importados. Me parece que o Bacen vai precisar ajustar os juros antes do que imaginava, ou a situação tende a piorar.
Somos governados pelo fundamentalismo religioso e o do mercado. Para o primeiro a ordem é segurar não mão de Deus e entregar o dinheiro e o voto na mão do pastor. Para o segundo a ordem é entregas tudo nas mãos dos "pastores" (empresários) do Deus Mercado que ele proverá. Não precisa planejamento estatal, nem estoque reguladores. Só não nos contaram que a maioria dos pastores e empresários são pilantras movidos pela ganância e só querem lucrar às custas da miséria dos fiéis!
Mercado, seja ele da fé ou das mercadorias/finanças, nunca teve, e não pode ter, preocupações sociais, para isso temos Estado, coisa que só fica claro para alguns diante da catástrofes, guerras, tragédias e pandemias. Já dizia Delfim Neto, um liberal, o mercado pode ser a forma mais eficiente de produção de riqueza mas não dá conta da sua distribuição, para isso, entre outras coisas, precisamos do Estado, coisa que alguns supostos liberais querem destruir., tornando o mercado uma espécie de deus
Agro é lucro, agro é dólar, o resto se f.o.d.e.!
Pra comprar tudo isso só se já for filho de fazendeiro hereditário, e olha que ainda tem invasão de reservas e matas nativas no meio, agora rico eu já sou graças a Deus tenho saúde e 03 filhos que amo, não preciso de mais.
Compre terra, maquinário, contrate empregados, faça financiamento bancário, torça para chover bem e vá para o campo ficar ryyycoo!
Não estariam nossos agro heróis traindo a sanha antiglobalista do Mito e seus parças evangélicos, vendendo nossos melhores bolinhos de arroz para cevar esses infiéis comunistas ateus? Logo estarão por aqui para pegar nossas bÃblias, nossas criancinhas e cortar o sinal das nossas lives e cultos evangélicos. Aà virá o Armagedom no cerrado e na floresta como castigo. Cenários blade runner já temos. Talkey, irmãos?
Kkkkkk
Não estariam nossos agro heróis traindo a sanha antiglobalista do Mito e seus parças vendendo nossos melhores bolinhos de arroz para cevar esses infiéis comunistas ateus? Logo estarão por aqui para pegar nossas bÃblias, nossas criancinhas e cortar o sinal das nossas lives e cultos evangélicos. Talkey?
Revolta do Arroz. Não tinha outro tÃtulo não, por que quem lê, assim de fora do PaÃs deve pensar que é uma esculhambação só. Tipo assim ou Da seguinte forma; as revoltas históricas: revolta da Vacina, revolta da chibata, são de alguma compreeensão do leitor e ainda mais quando se tratava do inicio do século XX, mas pense bem, daqui a alguns anos as pessoas lendo quem em 2020 em pleno século XXI, houve algo como revolta do arroz????? Poxa é peripatético, vão achar que regredimos ao século XVIII.
E não?
A regressão que o paÃs passou nos últimos 4 anos nos trouxe de volta a essa discussão que tem a fome como pano de fundo. Espero que a resposta geracional a mais uma crise criada pela completa defasagem ideológica do capitalismo seja mais dura do que a minha geração foi capaz de dar.
E se alguém ainda acredita no sonho americano, que vá para a ponte que partiu.
A glorificação permanente do agronegócio ("o agro é pop"), produtor de mercadorias para exportação, sobretudo, e a destruição da produção familiar, que produz a maior parte dos alimentos que consumimos, é parte do "aumento do preço do arroz". A CONCENTRAÇÃO DA TERRA no Brasil é expressão do capitalismo rentista, monopolizador e desigual, assegurado pelas elites ruralistas, financeiras, "midialistas" e - porque tudo é "legal" - judiciárias.
O estado é o estado da classe dominante, vai mediar os conflitos em benefÃcio do poder econômico, afinal, quem banca as campanhas eleitorais? Os pobres? Com ceteza não! Assim, o poder do agro está bancando a regressão econômica e também polÃtica, aos padrões da República Velha, temperada com neopentecostalismo plantado pela CIA, aliança perfeita para levar o paÃs ao caos!
Pois é, assim se vê que o famoso o papinho de alimentar a população é furado. É apenas um negócio como outro qualquer que visa ao lucro e é concentrador de riqueza, como todos; nada de sacrifÃcio heroico no agrobusiness apenas negócios, de preferência com garantias governamentais. Depois alegam a necessidade de segurança alimentar... para quem?
Esse discursinho é tão chato quanto o mimmi bolsonarista. Se tem um setor que vai bem e gera emprego e renda é o agronegócio. Um dos poucos setores que somos competitivos lá fora. O preço final ao consumidor é muita mais afetado pelas taxas e impostos que nutrem um estado perdulário e ineficiente há séculos.
É o capitalismo, colegas, simples assim. O produtor vende para quem paga mais e guarda produtos para obter o melhor preço. Se tem pandemia, se pessoas estão com fome, não importa! É o Brasil enfrentando o desabastecimento interno que os bolsonaristas temiam em 2018. Palmas para o bozo!
Pois é. Votaram no bozo pois temiam que essa joça virasse uma Venezuela. Tá aÃ, Venezuela pros minions!
Engraçado ninguém imaginar que os gastos fiscais do primeiro semestre, e a expansão monetária que ocorreu com a pandemia, têm algo a ver com o aumento da demanda do arroz. Os 600 reais por mês tem tudo a ver com o aumento da demanda de alimentos.
Os 600 reais não são problema, pois melhoram a difÃcil situação dos menos favorecidos durante a pandemia. O problema são as pessoas não entenderem que uma expansão monetária rápida com um déficit fiscal enorme, por causa da pandemia, leva sim a aumento de preços. Era previsÃvel, e inevitável, e nada vai reduzir o preço dos alimentos antes da nova safra.
Meu deus, nos proteja de comentários como esse. Ah sim, foram os 600 contos que os pobres receberam pra pagar contas atrasadas que resultou nisso.
Por isto, na sua concepção, estas pessoas não deveriam receber o auxÃlio emergencial e passar fome?
Bom, se tivéssemos mais propriedades rurais para o MST em vez dos grandes latifúndios, talvez não houvesse a degradação do meio ambiente e nem tanta ganância. Nos EUA que tanto os boçais admiram jamais permitiram latifúndios quanto mais latifundiários Senadores e Deputados Federais. O Brasil está lascado.
Bota preso pra plantar arroz e feijão e distribui...
Sai mais caro utilizar presos do que os bóias-frias semi-escravos que o agro explora.
O agro é pop.
Ainda esse ano, pré Pandemia, Verborrágico Guedes comemorava a alta do dólar. Acuados pela fiscalização do Ministério da Justiça, os supermercados sugerem troca à população: por que não comem macarrão? Maria Antonieta, já havia sugerido algo parecido, mas me parece que não deu certo.
A falta de dados sobre uma das nossas principais atividades econômicas é vergonhosa. Mais vergonhoso ainda é o fato de que provavelmente os Americanos tenham mais informação sobre a nossa agricultura do que nos mesmos. Grande parte dos dados deles é gerado pelo governo, mas também pelas universidades. A questão é por que as nossas universidades são tão ausentes? Além de úteis para a economia, a geração de dados estatÃsticos e Ãndices é uma importante ferramenta para o aprendizado dos alunos.
Quando o mercado está farto o produtor perde dinheiro, quando o mercado está escasso o José de Ribamar Messias importa o produto e o produtor deixa de ganhar dinheiro. Eita vida boa de produtor ...
Mas onde o senhor leu que está escasso? Os produtores estão preferindo exportar a manter o mercado interno, ou seja, estamos pagando mais que os próprios gringos, pelo kg de arroz. Sem ddizer que o que exportado é de melhor qualidade do que o que fica aqui....
Revolta do arroz! O titulo como sempre é do estilo "quanto pior, melhor". Na verdade os problemas de preços e abastecimento são sazonais, e dependem da safra, dolar, consumo, etc , nada que a ação do governo não resolva a curto ou médio prazo. Segundo parte da midia, todo dia o mundo vai acabar e a culpa é do governo.
MaurÃcio, meu caro, vc esta todo dia aqui ofendendo as pessoas, presta um desservico ao mundo civilizado, porém faz juz a sua mor tadela supostamente paga pelo PT.
Muuuuu. Braga, não se preocupe, que o problema não lhe aflige. Gado come capim.
Os Estados Unidos possuem estoques reguladores. Questão de segurança alimentar e nacional.
Antigamente, havia um estoque regulador do governo de produtos básicos (arroz, feijão, milho, etc.) para evitar altas expressivas no mercado, salvo engano, o controle desse estoque era da responsabilidade da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento (Foi extinta ou privatizada pelo atual governo?). Hoje, não sei sequer se o governo possui esse estoque regulador, somente sei que, no final, quem pagar a conta é sempre a população brasileira.
Flávio, conversar com representantes do varejo faz parte da solução. Não há nada de estranho nisso.
Se o problema é sazonal e depende de vários fatores como câmbio e demanda por que a demagogia de se reunir e cobrar de representantes do varejo? É só perguntar lá no posto ipiranga como resolver
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