Hélio Schwartsman > Voto febril Voltar
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Estamos perdendo uma ótima chance de fazer um experimento de voto não obrigatório com a justificativa da pandemia. Seria interessante verificar na prática o q aconteceria.
Helinho tenho uma ótima sugestão quando você for justificar sua falta e que lhe cai muito bem, aà vai: Alegue que estava com diarreia mental, com certeza todos acreditarão kkkkk
Ninguém é obrigado a votar, somente a comparecer à seção eleitoral. Tem duas teclas na maquina para quem não quer votar em ninguém.
Concordo em gênero, número e grau. O voto obrigatório não é o mesmo que democracia. Multa e justificativa não têm sentido. As pessoas devem ser livres para participar do processo polÃtico-eleitoral (livres para se filiar a partido, livres para se candidatar e livres para votar). Fico pensando nas pessoas que se eximem por consciência do mundo polÃtico (Hannah Arendt reconhecia a posição dessas pessoas): é duro ter de justificar ou pagar multa por algo de que não se quer participar.
Nada a ver. Se o voto não for obrigatório, muita gente vai ganhar uma graninha pra ir votar. E grupos organizados, como evangélicos ligados a "pastores" vendilhões do templo, também serão estimulados a votar. Enquanto isso, os inconsequentes estarão felizes na praia ou no churrasco, achando que são espertos.
Não tenho que lhe dar satisfações, Edson. Se você tivesse expressado sua opinião a respeito e dissesse o que pretende fazer no dia da eleição, talvez eu até reciprocasse. Mas interrogatório, não.
E você o que vai fazer ? Justificar ou votar?
Não acho que o voto obrigatório tenha tanta importância, até porque mesmo com ele a abstenção oscila em torno de 20%. Quem não quiser votar paga uma multa muito baixa. Pode-se argumentar que para os muito pobres mesmo esse pouco pesa. Mas se não pagar a multa não tira passaporte nem participa de concurso público, o que não são atividades tÃpicas dos muito pobres.
Tempos atrás, falando com um especialista sobre esse aparente paradoxo (o direito ao voto foi uma conquista árdua, pois não? muito sangue foi derramado, por isso devemos aproveitá-lo bem, pois há lugares, muitos, que não o têm...), o fato é simples: quase ninguém compareceria, e a comunidade internacional poderia não reconhecer como legÃtimo um governo que 2 ou 3% da população "sufragou" nas "urnas" (hahahaha). Assim se justifica a exaustiva propaganda pavloviana oficial da tecla verde...
98% votam; 2% elegem.
As chances de um populista se reeleger é sempre maior com o voto obrigatório. Virou um recurso imexÃvel.
É isso - assino embaixo.
O TSE só mostra serviço nas eleições para justificar os salários que ganham. Mas fiscalização das ações e omissões dos dirigente e conselheiro de ética dos partidos, nada. É nos municÃpios que são chocados os ovos das serpentes. Seus diretórios: oficinas das falcatruas. Muitos municÃpios estão envolvidos com a justiça comum, mas TSE nada. E muitos partidos deveriam ter seus registros cancelados.
Leitura idem, colunizta.
Fato é que voto universal é algo muito recente na humanidade. Ainda tentamos inventar um sistema melhor. A ideia é a média da intenção, fugindo de extremos, mas nem sempre é possÃvel, exemplos pelo mundo todo, e há locais que nem voto ainda existe. Há formas mais efetivas do povo decidir e controlar o seu governo: liberdade de manifestação (crÃtica, opinião), transparência do governo (acesso e controle popular) e mandatos precários. Simples? Nem tanto, mas bom complemento da democracia.
Isso. E no Brasil. O TSE só mostra serviço nas eleições para justificar os salários que ganham. Mas fiscalização das ações e omissões dos dirigente e conselheiro de ética dos partidos, nada. É nos municÃpios que são chocados os ovos das serpentes. Seus diretórios: oficinas das falcatruas. Muitos municÃpios estão envolvidos com a justiça comum, mas TSE nada. E muitos partidos deveriam ter seus registros cancelados.
De pleno acordo.E coloco nessa conta o fundão e as cotas. E assim vamos.
1Ótimo, se ñ se pode mudar se subverte: é so mentir q tem febre. Ñ deve existir é Poder, ñ poder obrigar: voto, vacinas, cadeirinhas, e tudo q valida o Poder e tolhe a liberdade. Se vota para trocar ñ para tentar indicar os melhores. Tanto faz qtos votam e como. Já o voto dos ricos é melhor, na media. São eles q passam por escolas, tem chances de se ilustrar e tempo. Votar em representantes é uma distorção criada qdo o estado começou a se meter muito em serviço. E o voto ñ melhorou a gestão.
S/q ñ!
2Após um milênio d debate sobre liberdade, marco inicial a Carta Magna, em 1215, q colocava limite no João Sem Terra, incrÃvel, o debate continua e, diria, em termos baixos. É a Servidão Voluntária discursada p La Boetie. Simples/e as pessoas pensam q se forem livres deixarão d ser os indivÃduos dignos q são e se perverterão. E preciso q haja poder em outros indivÃduos, iguais a eles, e com seu defeitos, leis tambem feitas por outros, por conveniências, p q eles, obedecendo, se tornem morais.
Isso. Muito bem. Veja: O show de horrores continua. Esses protagonista foram eleitos pela maioria dos eleitores desta republica das bananas e dos bananas. 70% do eleitorado são compostos de analfabetos funcionais.
Fico mais convencido que a realidade é exatamente oposta. A classe média e a elite não sabem votar. Votam nos seus por mais privilégios, aumentando a desigualdade, mas com isso destroem o próprio paÃs. Tanto que o Bolsonaro foi eleito com voto maciço da elite e da classe média. Talvez a regra mais inteligente seria proibir o voto de quem tem curso superior ou tem renda superior ao teto do INSS.
Puxa, Mauricio, vc inovou. Qual classe media e elite tem privilegios estatais? Os privilegios e riqueza privada ñ são estabelecidos por lei mas por mercado: empreendeu mais, trabalhou mais, produziu mais, ganha mais e compra seus privilegios de morar bem, passear.
Não perco uma coluna do articulista, mas pela primeira vez discordo da primeira à última linha. O voto obrigatório foi introduzido em 1946, na primeira Constituição democrática do paÃs, pós-ditadura estadonovista. A lógica - endeusada, mas tétrica - de que obrigar os pobres a votar não é bom, pois não sabem o que fazem, é posta à prova pela de Tocqueville, para quem participar educa. Em perspectiva consequencialista, o voto obrigatório reduz a fraude - e mais manipulações, como a da CA na Ãndia.
Herculano, o senhor deixou de aprender na escola por ter sido obrigado a frequenta-la?
Tocqueville vira no caixão. Participar educa, verdade, mas ser obrigado a participar é participar? Ser obrigado e validar poder.
O colunista está insinuando que ser pobre é sinônimo de ser ignorante, de não saber votar. É praticamente uma discriminação. Como talvez não conviva com essa camada da sociedade, é até justificável que pense assim, mas por favor, tenha mais embasamento naquilo que diz. Mesmo que seja apenas uma opinião, deve se pautar em fatos e dados e nunca tivemos eleições facultativas para que uma estatÃstica a respeito pudesse ser feita
até onde eu sei, nem precisa dizer nada. é só ir lá e pagar a multa. mas é muito atraso mesmo....
O voto obrigatório e a falta do voto distrital, são as falhas mais determinantes da nossa ineficiente democracia. São causas e consequências importantes da corrupção endêmica e de um sistema de escolha viciado. Num mundo digital e informatizado seria plenamente possÃvel uma votação instantânea para mandatos mais curtos e estendidos para o poder judiciário e chefias da policia e da educação, também distritais. Os bancos fazem tudo pela internet e com uma segurança fantástica. É só copiar.
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