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Voto febril

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  1. WLADIMIR KIREEFF

    Estamos perdendo uma ótima chance de fazer um experimento de voto não obrigatório com a justificativa da pandemia. Seria interessante verificar na prática o q aconteceria.

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  2. edson sete

    Helinho tenho uma ótima sugestão quando você for justificar sua falta e que lhe cai muito bem, aí vai: Alegue que estava com diarreia mental, com certeza todos acreditarão kkkkk

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  3. REGINALDO ANDERSON ARAUJO

    Ninguém é obrigado a votar, somente a comparecer à seção eleitoral. Tem duas teclas na maquina para quem não quer votar em ninguém.

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  4. Paloma Fonseca

    Concordo em gênero, número e grau. O voto obrigatório não é o mesmo que democracia. Multa e justificativa não têm sentido. As pessoas devem ser livres para participar do processo político-eleitoral (livres para se filiar a partido, livres para se candidatar e livres para votar). Fico pensando nas pessoas que se eximem por consciência do mundo político (Hannah Arendt reconhecia a posição dessas pessoas): é duro ter de justificar ou pagar multa por algo de que não se quer participar.

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  5. Lucas Cansado

    Nada a ver. Se o voto não for obrigatório, muita gente vai ganhar uma graninha pra ir votar. E grupos organizados, como evangélicos ligados a "pastores" vendilhões do templo, também serão estimulados a votar. Enquanto isso, os inconsequentes estarão felizes na praia ou no churrasco, achando que são espertos.

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    1. Lucas Cansado

      Não tenho que lhe dar satisfações, Edson. Se você tivesse expressado sua opinião a respeito e dissesse o que pretende fazer no dia da eleição, talvez eu até reciprocasse. Mas interrogatório, não.

    2. edson sete

      E você o que vai fazer ? Justificar ou votar?

  6. José Cardoso

    Não acho que o voto obrigatório tenha tanta importância, até porque mesmo com ele a abstenção oscila em torno de 20%. Quem não quiser votar paga uma multa muito baixa. Pode-se argumentar que para os muito pobres mesmo esse pouco pesa. Mas se não pagar a multa não tira passaporte nem participa de concurso público, o que não são atividades típicas dos muito pobres.

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  7. PAULO Andrade

    Tempos atrás, falando com um especialista sobre esse aparente paradoxo (o direito ao voto foi uma conquista árdua, pois não? muito sangue foi derramado, por isso devemos aproveitá-lo bem, pois há lugares, muitos, que não o têm...), o fato é simples: quase ninguém compareceria, e a comunidade internacional poderia não reconhecer como legítimo um governo que 2 ou 3% da população "sufragou" nas "urnas" (hahahaha). Assim se justifica a exaustiva propaganda pavloviana oficial da tecla verde...

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    1. Jesse G

      98% votam; 2% elegem.

  8. Flávio Sasso

    As chances de um populista se reeleger é sempre maior com o voto obrigatório. Virou um recurso imexível.

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  9. wladimir jurado lourenço

    É isso - assino embaixo.

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  10. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    O TSE só mostra serviço nas eleições para justificar os salários que ganham. Mas fiscalização das ações e omissões dos dirigente e conselheiro de ética dos partidos, nada. É nos municípios que são chocados os ovos das serpentes. Seus diretórios: oficinas das falcatruas. Muitos municípios estão envolvidos com a justiça comum, mas TSE nada. E muitos partidos deveriam ter seus registros cancelados.

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  11. Marco A B Santos

    Leitura idem, colunizta.

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  12. MARCOS CESAR MORAES

    Fato é que voto universal é algo muito recente na humanidade. Ainda tentamos inventar um sistema melhor. A ideia é a média da intenção, fugindo de extremos, mas nem sempre é possível, exemplos pelo mundo todo, e há locais que nem voto ainda existe. Há formas mais efetivas do povo decidir e controlar o seu governo: liberdade de manifestação (crítica, opinião), transparência do governo (acesso e controle popular) e mandatos precários. Simples? Nem tanto, mas bom complemento da democracia.

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Isso. E no Brasil. O TSE só mostra serviço nas eleições para justificar os salários que ganham. Mas fiscalização das ações e omissões dos dirigente e conselheiro de ética dos partidos, nada. É nos municípios que são chocados os ovos das serpentes. Seus diretórios: oficinas das falcatruas. Muitos municípios estão envolvidos com a justiça comum, mas TSE nada. E muitos partidos deveriam ter seus registros cancelados.

  13. Saulo Camargo

    De pleno acordo.E coloco nessa conta o fundão e as cotas. E assim vamos.

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  14. Herculano JR 70

    1Ótimo, se ñ se pode mudar se subverte: é so mentir q tem febre. Ñ deve existir é Poder, ñ poder obrigar: voto, vacinas, cadeirinhas, e tudo q valida o Poder e tolhe a liberdade. Se vota para trocar ñ para tentar indicar os melhores. Tanto faz qtos votam e como. Já o voto dos ricos é melhor, na media. São eles q passam por escolas, tem chances de se ilustrar e tempo. Votar em representantes é uma distorção criada qdo o estado começou a se meter muito em serviço. E o voto ñ melhorou a gestão.

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    1. Jove Bernardes

      S/q ñ!

  15. Herculano JR 70

    2Após um milênio d debate sobre liberdade, marco inicial a Carta Magna, em 1215, q colocava limite no João Sem Terra, incrível, o debate continua e, diria, em termos baixos. É a Servidão Voluntária discursada p La Boetie. Simples/e as pessoas pensam q se forem livres deixarão d ser os indivíduos dignos q são e se perverterão. E preciso q haja poder em outros indivíduos, iguais a eles, e com seu defeitos, leis tambem feitas por outros, por conveniências, p q eles, obedecendo, se tornem morais.

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Isso. Muito bem. Veja: O show de horrores continua. Esses protagonista foram eleitos pela maioria dos eleitores desta republica das bananas e dos bananas. 70% do eleitorado são compostos de analfabetos funcionais.

  16. Maurício Serra

    Fico mais convencido que a realidade é exatamente oposta. A classe média e a elite não sabem votar. Votam nos seus por mais privilégios, aumentando a desigualdade, mas com isso destroem o próprio país. Tanto que o Bolsonaro foi eleito com voto maciço da elite e da classe média. Talvez a regra mais inteligente seria proibir o voto de quem tem curso superior ou tem renda superior ao teto do INSS.

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    1. Herculano JR 70

      Puxa, Mauricio, vc inovou. Qual classe media e elite tem privilegios estatais? Os privilegios e riqueza privada ñ são estabelecidos por lei mas por mercado: empreendeu mais, trabalhou mais, produziu mais, ganha mais e compra seus privilegios de morar bem, passear.

  17. Carla Ramos

    Não perco uma coluna do articulista, mas pela primeira vez discordo da primeira à última linha. O voto obrigatório foi introduzido em 1946, na primeira Constituição democrática do país, pós-ditadura estadonovista. A lógica - endeusada, mas tétrica - de que obrigar os pobres a votar não é bom, pois não sabem o que fazem, é posta à prova pela de Tocqueville, para quem participar educa. Em perspectiva consequencialista, o voto obrigatório reduz a fraude - e mais manipulações, como a da CA na Índia.

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    1. Carla Ramos

      Herculano, o senhor deixou de aprender na escola por ter sido obrigado a frequenta-la?

    2. Herculano JR 70

      Tocqueville vira no caixão. Participar educa, verdade, mas ser obrigado a participar é participar? Ser obrigado e validar poder.

  18. Tersio Gorrasi

    O colunista está insinuando que ser pobre é sinônimo de ser ignorante, de não saber votar. É praticamente uma discriminação. Como talvez não conviva com essa camada da sociedade, é até justificável que pense assim, mas por favor, tenha mais embasamento naquilo que diz. Mesmo que seja apenas uma opinião, deve se pautar em fatos e dados e nunca tivemos eleições facultativas para que uma estatística a respeito pudesse ser feita

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  19. SILVIA ZAMITH

    até onde eu sei, nem precisa dizer nada. é só ir lá e pagar a multa. mas é muito atraso mesmo....

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  20. Jose Renato Monteiro

    O voto obrigatório e a falta do voto distrital, são as falhas mais determinantes da nossa ineficiente democracia. São causas e consequências importantes da corrupção endêmica e de um sistema de escolha viciado. Num mundo digital e informatizado seria plenamente possível uma votação instantânea para mandatos mais curtos e estendidos para o poder judiciário e chefias da policia e da educação, também distritais. Os bancos fazem tudo pela internet e com uma segurança fantástica. É só copiar.

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