Seu Drauzio, arrisco mais: será a consequência mais devastadora da Bozofilia. O desrespeito às pessoas, ao meio ambiente,; a primazia da pic.ar etage.m e da grana, a proteção aos s.af ados, à Bozomíglia, a falta de ética: tal conjunto de coisas nos matam a alguns, àqueles a quem estes princípios são caros. Como viver nesse contexto? Haja Diazepam, haja haldol, haja terapia: a esperança sufoca entre a psicoquímica e a barbárie. Quem viver, vencerá.

Nem precisava de covid, só o Bozo já levaria uma imensidão a uma crise terrível, o vírus foi um reforço.

O colunista se esquece de duas particularidades típicas das doenças mentais: 1. Existem profissionais da saúde, que seja por desconhecimento ou má fé, rotulam de depressão casos de tristeza temporária, que não necessitam de terapêutica, ou como síndrome do pânico casos temporários de nervosismo ou irritabilidade e 2. Há um número grande (embora não medido) de casos de simulação, que são um terreno fértil para oportunistas de plantão, uma vez que a psiquiatria é essencialmente subjetiva

Responder não ofende: isolamento social não foi “escolha” quando a pandemia surgiu. Foi e ainda é o melhor combate. Menos para negacionistas. E, claro, haverá sequelas de distúrbios mentais.

Em geral, a qualidade de vida é sofrível no Brasil. Praticamente em todas os aspectos da vida vive-se mal por aqui. A crise econômica que vem desde 2004 e a pandemia apenas agravaram o quadro. Não dá para esperar muita saúde mental dos brasileiros

Perguntar não ofende: o impacto na saúde mental será consequência da pandemia ou do “isolamento social”, a política pública escolhida para lidar com a pandemia?!

O problema maior é que nem a psiquiatria sabe lidar com "depressão, bipolaridade e esquizofrenia". Cabe toda a humanidade nestes termos e as causas são sempre multi fatoriais. As pílulas dadas como salvadoras da pátria, na maioria das vezes não resolvem, podendo até agravar a situação quando mal administradas. "Problemas mentais" deveriam ser tratados por equipes multi disciplinares. Precisamos de mais investimento em pesquisa por parte do estado, e não somente pelas indústrias farmacêuticas.