Opinião > Racismo não é esporte Voltar
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O racismo no Brasil é apenas mais uma das faces - a mais gritante, é verdade - do controle classe dominante sobre as demais, que tem suas raÃzes ainda nos tempos do Brasil-Império, contando com a blindagem das polÃticas públicas protecionistas ao sistema financeiro, onde suas fortunas estão muito eternamente bem guardadas.
A CBF e as seleções brasileiras de futebol, tanto a feminina quanto a masculina, e esta atual, formada pelo gaúcho Tite, é exemplo inegável disso, parece que só admitem a presença de negros, em suas respectivas formações, que atuem como jogadores, dentro das quatro linhas, ou como massagistas.
Sobre o caso do Neymar, que não é menos lamentável que todos os outros, é preciso considerar que ele é o tipo do sujeito que, quando se admira diante do espelho, vê refletida a figura de um legÃtimo ariano. Ou, pelo menos, tenta ver.
Precisamos sim de mais um processo de abolição da escravatura para valer no Brasil. E isso não se dará apenas por leis ordinárias mas muito mais pela conscientização de toda sociedade.
Mais um artigo com o firme propósito de banalizar o termo racismo. Quem examina o que prescreve a Lei de nº 7.716 que criminalizou a discriminação racial e social no paÃs, constata que em nenhum momento a palavra racismo é mencionada, mas "discriminação e preconceito". Ninguém é punido por racismo no paÃs, mas por discriminação, pois a discriminação fere os direitos básicos da pessoa o que é a causa básica para que tal comportamento seja severamente punido.
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