João Pereira Coutinho > Exigências do Oscar atentam contra liberdade e não sobrevivem aos fatos Voltar

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  1. Marcus H

    Concordo totalmnte. A arte não deve obrigatoriamente ter um fim em si de provocar crítica social. Peguemos obras por exemplo as obras de Aronofsky, Fincher, Nolan, Sam Mendes... não necessariamente possuem uma "promoção da diversidade", mas são tecnicamente impecáveis, com provocam sentimentos e reações, possuem roteiros bem escritos e grandes atuações. Esse Oscar tá virando PIADA. Isso tira totalmente o incentivo de artistas produzirem obras para o mundo e esperarem ser reconhecidos por isso.

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  2. Alexandre Matone

    Proponho um filme sobre a indústria do desmanche de pessoas e vendas de órgãos para transplantes pelos chineses; mais especificamente dos chineses budistas Falun Gong, tão esquecidos por todos!

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  3. Wagner Santos

    Quem não se render ao formato, como muitos diretores não se renderam no passado quando a regra era outra, por serem inclusivos, políticos ou se posicionarem contra a discriminação sofrendo represálias, não concorrerá. Na verdade, Hollywood mudou as regras para algo claro, pois antes eram bastante escusas, mas existiam. Podem encher de ganhar dinheiro sem receber Oscar! Qual o problema?

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  4. Alisson Santos Souza

    Simples se o seu mercado consumidor quer diversidade, ele terá, eles sabem o que quem assiste filme quer ver, eles conhecem o seu público.

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    1. Marcus H

      Se fosse por essas regras, Titanic e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei não venceriam um Oscar sequer, porque não "promovem a diversidade". Que besteira. A arte é muito mais do que estar do lado das minorias. Pegue Pulp Fiction, Prisoners, American Beauty... grandes filmes que não necessariamente apelam pro politicamente correto. Essa nova regra tira o incentivo de produção de arte genuína. Lastimável!

  5. Leonilda Pereira Simoes

    O articulista não se importa em assistir a filmes que só tenham brancos no elenco, porque essa é a realidade em geral, seria isso? Inúmeros personagens, ainda que não os principais em filmes etc, poderiam ser interpretados por mulheres e homens negros, mas os produtores não pensam em dar as chance a eles. Muito justo, não? É, deve ser contra as cotas em geral, também. Nunca passou pelo que os negros passam diariamente, como ter de ler um texto como esse. Pensa como branco não aceita diversidade.

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  6. Carlos A C Nascimento

    Brilhante análise, João! Não é novidade. A Academia deu um tiro duplo: na Arte e no pé. Espero que os Estúdios façam barulho! Os atores vão continuar, como sempre, com aquela falsa ladainha do politicamente correto. O pior disso é que se trata do Setor mais forte dos votantes, em números. Atores por "Cotas" - que desgraça!

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  7. Laura Maciel

    Que texto sem nada com nada, claramente escrito por um liberal preocupado com a China - não que a China não mereça preocupações, mas enfim. Os filmes continuarão sendo produzidos do jeito que quiserem, mas o mundo agora exige mudanças. Se você se importa com o Oscar agora - nem todo mundo se importa - precisa ir atrás desse novo mundo. E o artigo ainda é mentiroso quando fala que a história vai ter que ser sobre minorias - é só ir avaliar os requisitos pra ver essa falácia. Enfim, triste.

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  8. Iago M Zulu

    Muito bom mas prepare-se para a perseguição do macartismo tupiniquim do ´politicamente correto'. Essas beatas inúteis e sem talento não costumam perdoar quem não reza por sua cartilha.

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  9. Gustavo Carvalho

    Terça-feira é o dia de nem abrir a área dos colunistas.

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    1. Flávio Sousa

      E, no entanto, você esteve aqui risos

  10. Paulo Gama

    O colunista parte do pressuposto que antes não havia um parâmetro. Pelo menos os parâmetros agora são claros, podem ser debatidos e questionados. A ideia de que apenas por que não está declarada a academia não aplica critérios (muitas vezes racistas) é ingênua. Quanto ao cinema e a arte, bem, eles são muito maiores do que o Oscar ou qualquer instituição oficial…

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  11. Davi Spilleir

    Das porcarias e desonestidas intelectuais que li hoje na Folha, a sua só não foi pior que a do Pablo Ortellado.

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  12. João Pedro Barbosa

    Esse cara já está escrevendo aqui com o objetivo de ser puramente polêmico, só pode. As novas regras pro Oscar em momento algum se impõem sobre o conteúdo de qualquer obra. As regras podem ser muito bem cumpridas se uma parte da equipe for de minorias, o que inclui mulheres. Ademais, as mudanças só se aplicam para os filmes que por ventura possam vir a concorrer como melhor filme, não para todos os prêmios do Oscar. Folha devia parar de chamar europeu pra vir aqui falar besteira.

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  13. João Monteiro

    O Xará portuga acordou inspirado em dar aquela chapuletada sem dó nos pseudo-politicamente corretos e justiceiros sociais de ocasião. E com certeza, os estúdios vão dar um "jeitinho brasileiro" nas cotas raciais e ao contrário do que dizem, não acho que vai mudar tanto as coisas assim. Mas, o mais interessante no texto é a interferência da ditadura chinesa comunista nos ultracapitalistas de Hollywood....

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  14. Jéssica Barros Altoé

    “Chicote da diversidade”? Só o uso de uma expressão como essa para construir e justificar um texto que se baseia em argumentos tão simplistas e míopes. Faltam palavras pra descrever tamanho conservadorismo e de um pseudo-elitismo. Abominável.

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  15. Wellington Serpa Monteiro

    Excelente Coutinho. Nas artes, como tudo o mais, deve haver a liberdade de expressão do autor da obra, jamais deve haver censura, mesmo a chamada "censura do bem", e é disso que se trata. Controle da expressão nunca funciona, e empobrece o debate, a reflexão, o fluxo de informações, como ensinava Stuart MIll, e é disso que se trata aqui. E foi bem lembrar que, como a China patrocina boa parte da industria do cinema, não haverá nada produzido que denuncie as falhas e mazelas da mesma.

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  16. RENATA TEOFILO

    Péssimo seu texto e suas ideias mais ainda. "O irlandês" do Martin Scorsese pode com certeza ter um elenco todo branco, roteirista branco que conhece a história da máfia, sem problemas, mas não é tão difícil empregar um câmera de qualquer etnia. um montador deficiente, que a executiva que faça a divulgação do filme seja de qualquer etnia. Suas ideias estão mais engessadas igual a esse processo criativo restritivo no qual você acredita.

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  17. José Cardoso

    Se conseguir mudar um pouco a segregação nos EUA... mas não aposto nisso. Sempre achei curioso a divisão de produções onde só há brancos (Married with children, Friends, Big Bang Theory...) e as que só tem preto (Maluco no pedaço, Eu a patroa e as crianças..).

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  18. eli moura

    o mundo muda e as diversidades ficam explicitas como nunca, quando a informação viaja na velocidade da luz. O que era difícil aceitar no passado está sendo revisto. A cultura ajuda nesta educação de aceitar novos valores sociais, culturais, conviver e ter tolerancia. Conservadores querem manter o mundo no passado e no atraso. Nos tempos da velocidade digital usam como arma principal a desconstrução e desqualificação sempre com a metade das verdades ou dos fatos.

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  19. ricardo da rocha rodrigues

    Interessante poupar do seu texto justamente quais são as novas regras a partir de 2024. Existe sim a regra de ter minorias nos papéis coadjuvantes ou como protagonistas, a mais difícil de se cumprir em roteiros que quase todos os personagens sejam, por exemplo, homens brancos. Porém, mesmo nesses filmes, os outros três critérios ainda podem ser cumpridos (diversidade na produção; diversidade na distribuição; e estágios para minorias). Até mulheres preenchem as cotas. Muito distorcido seu texto.

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  20. Gabriel Bandeira

    Se o autor tivesse analisado com cuidado o conteúdo das novas regras teria visto que é perfeitamente possível alcançar os requisitos sem abrir mão da tal liberdade artística dos filmes feitos por homens brancos, sobre homens brancos e para homens brancos. A Academia tem grande influência sobre quais histórias são contadas mas principalmente quem as conta, e essas medidas são só a instituição finalmente assumindo essa responsabilidade.

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  21. Fernando Machado

    Em que pese o articulista tenha encontrado um ponto ao considerar que arte e política formam um contubérnio de difíceis resultados, é risível sua associação entre a premiação do Oscar, e cinema de arte. Oscar sempre premiou entretenimento, portanto, sempre foi um empreendimento comercial

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  22. Kleber Veloso

    Parabéns Coutinho! Ainda há vida inteligente na Terra. Sua posição me lembrou o pensamento de Isaiah Berlin.

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  23. carlos beneduzi

    Parabéns, Coutinho pelo desassombro. Foi necessário você lá de Portugal alertar contra a aberração pois nestas terras não lí nenhum texto crítico a respeito. Aliás, os nossos "mudernos" aplaudiram a medida. Só não vale podar a arte quando a medida parte de totalitarismos como fascismo e comunismo. Aos "progressistas" tudo é permitido.

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  24. Cleomar Ribeiro

    ... que más puede salir mal, amigos?

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    1. Cleomar Ribeiro

      ... os membros da Academia se revelarem sendo as lideranças do Cinema Taleban Cristao Global! ...

  25. CLEIDE BRAGLIOLLO

    Desde que foram publicadas as notícias sobre as tais novas exigências para uma obra concorrer ao Oscar, esta coluna do sempre ótimo João Pereira Coutinho foi a mais inteligente e destemida análise dessa aberração.

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  26. luiz menezes azevedo filho

    Ele voltou e em grande estilo. Coluna sensacional Coutinho. E o tiririca dizia que não podia piorar né?

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