João Pereira Coutinho > Exigências do Oscar atentam contra liberdade e não sobrevivem aos fatos Voltar
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Concordo totalmnte. A arte não deve obrigatoriamente ter um fim em si de provocar crÃtica social. Peguemos obras por exemplo as obras de Aronofsky, Fincher, Nolan, Sam Mendes... não necessariamente possuem uma "promoção da diversidade", mas são tecnicamente impecáveis, com provocam sentimentos e reações, possuem roteiros bem escritos e grandes atuações. Esse Oscar tá virando PIADA. Isso tira totalmente o incentivo de artistas produzirem obras para o mundo e esperarem ser reconhecidos por isso.
Proponho um filme sobre a indústria do desmanche de pessoas e vendas de órgãos para transplantes pelos chineses; mais especificamente dos chineses budistas Falun Gong, tão esquecidos por todos!
Quem não se render ao formato, como muitos diretores não se renderam no passado quando a regra era outra, por serem inclusivos, polÃticos ou se posicionarem contra a discriminação sofrendo represálias, não concorrerá. Na verdade, Hollywood mudou as regras para algo claro, pois antes eram bastante escusas, mas existiam. Podem encher de ganhar dinheiro sem receber Oscar! Qual o problema?
Simples se o seu mercado consumidor quer diversidade, ele terá, eles sabem o que quem assiste filme quer ver, eles conhecem o seu público.
Se fosse por essas regras, Titanic e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei não venceriam um Oscar sequer, porque não "promovem a diversidade". Que besteira. A arte é muito mais do que estar do lado das minorias. Pegue Pulp Fiction, Prisoners, American Beauty... grandes filmes que não necessariamente apelam pro politicamente correto. Essa nova regra tira o incentivo de produção de arte genuÃna. Lastimável!
O articulista não se importa em assistir a filmes que só tenham brancos no elenco, porque essa é a realidade em geral, seria isso? Inúmeros personagens, ainda que não os principais em filmes etc, poderiam ser interpretados por mulheres e homens negros, mas os produtores não pensam em dar as chance a eles. Muito justo, não? É, deve ser contra as cotas em geral, também. Nunca passou pelo que os negros passam diariamente, como ter de ler um texto como esse. Pensa como branco não aceita diversidade.
Brilhante análise, João! Não é novidade. A Academia deu um tiro duplo: na Arte e no pé. Espero que os Estúdios façam barulho! Os atores vão continuar, como sempre, com aquela falsa ladainha do politicamente correto. O pior disso é que se trata do Setor mais forte dos votantes, em números. Atores por "Cotas" - que desgraça!
Que texto sem nada com nada, claramente escrito por um liberal preocupado com a China - não que a China não mereça preocupações, mas enfim. Os filmes continuarão sendo produzidos do jeito que quiserem, mas o mundo agora exige mudanças. Se você se importa com o Oscar agora - nem todo mundo se importa - precisa ir atrás desse novo mundo. E o artigo ainda é mentiroso quando fala que a história vai ter que ser sobre minorias - é só ir avaliar os requisitos pra ver essa falácia. Enfim, triste.
Muito bom mas prepare-se para a perseguição do macartismo tupiniquim do ´politicamente correto'. Essas beatas inúteis e sem talento não costumam perdoar quem não reza por sua cartilha.
Terça-feira é o dia de nem abrir a área dos colunistas.
E, no entanto, você esteve aqui risos
O colunista parte do pressuposto que antes não havia um parâmetro. Pelo menos os parâmetros agora são claros, podem ser debatidos e questionados. A ideia de que apenas por que não está declarada a academia não aplica critérios (muitas vezes racistas) é ingênua. Quanto ao cinema e a arte, bem, eles são muito maiores do que o Oscar ou qualquer instituição oficial…
Das porcarias e desonestidas intelectuais que li hoje na Folha, a sua só não foi pior que a do Pablo Ortellado.
Esse cara já está escrevendo aqui com o objetivo de ser puramente polêmico, só pode. As novas regras pro Oscar em momento algum se impõem sobre o conteúdo de qualquer obra. As regras podem ser muito bem cumpridas se uma parte da equipe for de minorias, o que inclui mulheres. Ademais, as mudanças só se aplicam para os filmes que por ventura possam vir a concorrer como melhor filme, não para todos os prêmios do Oscar. Folha devia parar de chamar europeu pra vir aqui falar besteira.
O Xará portuga acordou inspirado em dar aquela chapuletada sem dó nos pseudo-politicamente corretos e justiceiros sociais de ocasião. E com certeza, os estúdios vão dar um "jeitinho brasileiro" nas cotas raciais e ao contrário do que dizem, não acho que vai mudar tanto as coisas assim. Mas, o mais interessante no texto é a interferência da ditadura chinesa comunista nos ultracapitalistas de Hollywood....
“Chicote da diversidade”? Só o uso de uma expressão como essa para construir e justificar um texto que se baseia em argumentos tão simplistas e mÃopes. Faltam palavras pra descrever tamanho conservadorismo e de um pseudo-elitismo. Abominável.
Excelente Coutinho. Nas artes, como tudo o mais, deve haver a liberdade de expressão do autor da obra, jamais deve haver censura, mesmo a chamada "censura do bem", e é disso que se trata. Controle da expressão nunca funciona, e empobrece o debate, a reflexão, o fluxo de informações, como ensinava Stuart MIll, e é disso que se trata aqui. E foi bem lembrar que, como a China patrocina boa parte da industria do cinema, não haverá nada produzido que denuncie as falhas e mazelas da mesma.
Péssimo seu texto e suas ideias mais ainda. "O irlandês" do Martin Scorsese pode com certeza ter um elenco todo branco, roteirista branco que conhece a história da máfia, sem problemas, mas não é tão difÃcil empregar um câmera de qualquer etnia. um montador deficiente, que a executiva que faça a divulgação do filme seja de qualquer etnia. Suas ideias estão mais engessadas igual a esse processo criativo restritivo no qual você acredita.
Se conseguir mudar um pouco a segregação nos EUA... mas não aposto nisso. Sempre achei curioso a divisão de produções onde só há brancos (Married with children, Friends, Big Bang Theory...) e as que só tem preto (Maluco no pedaço, Eu a patroa e as crianças..).
o mundo muda e as diversidades ficam explicitas como nunca, quando a informação viaja na velocidade da luz. O que era difÃcil aceitar no passado está sendo revisto. A cultura ajuda nesta educação de aceitar novos valores sociais, culturais, conviver e ter tolerancia. Conservadores querem manter o mundo no passado e no atraso. Nos tempos da velocidade digital usam como arma principal a desconstrução e desqualificação sempre com a metade das verdades ou dos fatos.
Interessante poupar do seu texto justamente quais são as novas regras a partir de 2024. Existe sim a regra de ter minorias nos papéis coadjuvantes ou como protagonistas, a mais difÃcil de se cumprir em roteiros que quase todos os personagens sejam, por exemplo, homens brancos. Porém, mesmo nesses filmes, os outros três critérios ainda podem ser cumpridos (diversidade na produção; diversidade na distribuição; e estágios para minorias). Até mulheres preenchem as cotas. Muito distorcido seu texto.
Se o autor tivesse analisado com cuidado o conteúdo das novas regras teria visto que é perfeitamente possÃvel alcançar os requisitos sem abrir mão da tal liberdade artÃstica dos filmes feitos por homens brancos, sobre homens brancos e para homens brancos. A Academia tem grande influência sobre quais histórias são contadas mas principalmente quem as conta, e essas medidas são só a instituição finalmente assumindo essa responsabilidade.
Em que pese o articulista tenha encontrado um ponto ao considerar que arte e polÃtica formam um contubérnio de difÃceis resultados, é risÃvel sua associação entre a premiação do Oscar, e cinema de arte. Oscar sempre premiou entretenimento, portanto, sempre foi um empreendimento comercial
Parabéns Coutinho! Ainda há vida inteligente na Terra. Sua posição me lembrou o pensamento de Isaiah Berlin.
Parabéns, Coutinho pelo desassombro. Foi necessário você lá de Portugal alertar contra a aberração pois nestas terras não là nenhum texto crÃtico a respeito. Aliás, os nossos "mudernos" aplaudiram a medida. Só não vale podar a arte quando a medida parte de totalitarismos como fascismo e comunismo. Aos "progressistas" tudo é permitido.
... que más puede salir mal, amigos?
... os membros da Academia se revelarem sendo as lideranças do Cinema Taleban Cristao Global! ...
Desde que foram publicadas as notÃcias sobre as tais novas exigências para uma obra concorrer ao Oscar, esta coluna do sempre ótimo João Pereira Coutinho foi a mais inteligente e destemida análise dessa aberração.
Ele voltou e em grande estilo. Coluna sensacional Coutinho. E o tiririca dizia que não podia piorar né?
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