Em termos resultado para a sociedade o judiciario he o pior dos poderes. A articulista he corajosa, pois, caso tenha alguma demanda no judiciario, pode se preparar p retaliacoes.

Não há lógica em dizer que os juízes possuem pouca capacidade de resolução de conflitos em razão dos recursos interpostos pelas partes. Independente da decisão, sempre uma das partes vai ficar descontente. A grande maioria dos processos concedem assistência judiciária gratuita às partes, o que significa que elas podem recorrer sem serem condenadas a pagar custas de sucumbência e honorários sucumbenciais. Isso é um enorme incentivo ao ingresso de recursos, mesmo com poucas chances de êxito.

O Brasil é um país sem guerra, sem conflito armado nem ameaça de invasão. A última - e única - guerra que o Brasil teve foi a do Paraguai, em meados do séc. XIX, onde a maioria dos que passaram para o outro lado era constituída de escravos e outros trabalhadores pobres (tudo isso para defender um Imperador inepto e mantenedor da odiosa Escravidão). Pois bem, hoje o Brasil é, se não me engano, o país que tem o maior gasto com milicos. E são extremamente bem pagos e cheios de mordomias.

O cidadão ganha bruto R$ 20.000,00 , Líquido fica em R$ 11.900,00 -A diferença de R$ 8.100,00 é IRF e INSS . Isso depois de 20 anos de estudo ( graduação, pós graduação, mestrado e um concurso público na faixa de 1.000 candidatos por vaga ) . E o mimado menino neimario ganha quanto ?

A grande culpado é nossa tradição iberica e catolica que valoriza os bachareis, a tradição e o previlegio. Há 30 anos os juizes tinham prestigio social mais não ganhavam dinheiro como nababos.

Texto irretocável, parabéns. Qualquer cidadão ao receber sua remuneração no final do mês, paga suas despesas relativas a moradia, carro, educação e saúde. O que justifica a população pagar estas despesas, que saem dos salários de cada um, para servidores que já recebem mais de dez vezes o salário médio dos brasileiros. Do ponto de vista ético, moral e de justiça social, fica muito difícil defender esta aberração. Argumento serve para o poder legislativo também.

Que viagem! Ñ sei em q lugar um juiz ganha 51 mil e um funcionário do Judiciário 16 mil. Certamente, essa média inclui um sem-fim de indenizações atrasadas. Outra coisa, esse salário inicial de juiz federal informado é bruto ou já descontados 18% de contribuição previdenciária + 27,5% de imposto de renda? Olha, a faixa de 30 mil - se líquido- para um juiz, acho correta. Imagina um juiz ganhar 10 mil? Quem é q prestaria concurso????

Que coragem! Pensei que nunca fosse conseguir ler artigo com esse conteúdo. Nem tudo está perdido. Parabéns!

Rubem, isso não tem nada a ver c reforma administrativa. Isso passa por toda uma reforma na mentalidade do povo brasileiro. Tais aspectos condenatórios que vc se referiu é questão atinente à criminologia e reforma administrativa nenhuma vai mudar isso. Pelo contrário, retire as prerrogativas dos magistrados e demais servidores e crimes de colarinho branco nunca mais serão punidos. Esqueça lava jato e afins. Mas é exatamente isso que o bozo e seus comparsas querem. É o q vc quer tb?

Injustiça O Judiciário é o “poder da injustiça”. Se a justiça funcionasse não haveriam tantas falcatruas nos serviços públicos, governos! São as constantes denúncias de sentenças compradas. Somente são condenados, pobres, pretos e putas e petistas- vejam o percentual dos presos no Brasil. Muitos presos sequer foram condenados. Injustiça

A turma não se cansa de comparar realidades completamente distintas. O sistema judicial dos eua e o da França são distintos do brasil. Naquele há o sistema do common law. Na França, há o sistema do contencioso administrativo. Mas é claro q a jornalista, c seus conhecimentos muito aprofundados, n sabia disso. Ou se sabia, deliberadamente n diz na matéria. 1,5% do PIB é muito para aqueles que freiam o ímpeto ditatorial do bozo? N fosse o judiciário, isso aqui seria muito pior.

Parabéns à Cecilia pelo papo reto em relação aos privilegiados do Brasil. É absurdo preservar tais carreiras da reforma administrativa. As linhas tortas da pandemia evidenciaram a desigualdade obscena que o Brasil sustenta. Chega! Não aguentamos mais pagar tão caro, simplesmente não é justo!

Excluíram da reforma quem vai atuar pra inviabilizar o governo se for afetado ou pode atrapalhar a arrecadação. O inferno de Dilma começou ao negar o reajuste ao judiciário.

Nem militares.

Muito importante essa discussão, já que o sistema jurídico é corresponsável na não solução para muitos problemas no país. Os gastos altos do judiciário não corresponde à sua eficiência, sobretudo em comparação com outros países. A impunidade e a morosidade comprova que o judiciário não cumpre o seu papel.

Em artigo bem escrito, claro e sem burocracia, a economista argumenta (e com lógica) que realmente não há justificativa para os magistrados ficarem fora da reforma administrativa. Isso precisa ser revisto: não se pode permitir uma casta de funcionários especiais.

A justificativa é a de que qualquer um que vista uma toga ou tenha um maldito distintivo brilhante é rei nesse país medíocre.

Mas não tem problema, a reforma já atingiu médicos, enfermeiros e professores.

a reforma administrativa deveria começar com conceitos: o que o serviço publico deve entregar? como o cidadão pode controlar a eficiência e eficácia? que poderes de estados terão que ser constantemente parametrizados por garantias de direitos do cidadão? Quanto a sociedade pode e está disposta a pagar por ele? Quer coisa mais emblemática que médicos do INSS não quererem examinar para não pegarem doença, ou um inativo ganhar o mesmo que ativo (semi) ?

Os critérios de produtividade utilizados são absurdos. Recorribilidade e resolutividade dependem de outros atores do sistema. E a autora não considera que a lei impõe o recurso de ofício em vários casos, especialmente naqueles que o governo perde. Medir o que desse jeito?

As estatísticas do Justiça em Números merecem alguns questionamentos. A perspectiva adotada é fordista, como se o Judiciário fosse uma fábrica. Quantidade não é qualidade, nem relevância. Mais, os números estão inchados pelas execuções fiscais, quase metade de tudo. No cível, no crime, a "produtividade" é bem mais baixa do que aparenta. E quem está no foro ou tem um problema a resolver sabe da lentidão e da ineficácia do aparelho. Ainda hoje.

Uma simples ação despejo por falta de pagamento, que em outros países levaria 1 ou 2 meses, está demorando de 12 a 24 meses aqui em São Paulo. Isso incentiva monstruosamente a inadimplência.

Querer esconder que o judiciário é de alto custo e moroso, é não discutir a sério o problema. Excelente artigo.

A lei e não o Poder Judiciário permite a existência de incontáveis recursos, sendo no mínimo maldosa a afirmação sobre a baixa produtividade dos juízes, o que não corresponde à realidade e desinforma o leitor da FSP. Viés liberal do Estado mínimo para carreiras essenciais à defesa de direitos, sem qualquer responsabilidade com as consequências futuras.