Mario Sergio Conti > Com piruetas digressivas, 'Viagem ao Redor do Meu Quarto' deleita e diverte Voltar
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A tontura do álcool nos impede de cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrÃvel ter só ar dentro do estômago.Pensei na vida atribulada que eu levo. Cato papel, lavo roupa para dois jovens, permaneço na rua o dia todo. Estou sempre em falta. Antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo; depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos. Saà indisposta com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. 'Quarto de Despejo' não deleita nem diverte. Só dói, sem piruetas.
É por artigos excelentes como este que ainda mantenho minha assinatura. Muito obrigado Mário Sérgio, salvou o sábado
Brilhante ! "Para os néscios, o universo cabe num poema, num porão, num confinamento." ... Mas há o Aleph ...
Belo e sutil artigo, duro de definir: crônica ou resenha literária? Ambas as coisas ao mesmo tempo. Despertou curiosidade sobre o livro. Vou lê-lo.
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