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BRUNO RESCK
nosso baixo crescimento econômico têm lastro nessa ideologia neoliberal Ricardiana... vantagens comparativas. Cartilha de Washington. Um processo acelerado de desindustrialização... a reforma tributária é extremamente importante, porém, se continuar essa cartilha, voltaremos ao Brasil colônia... simples.
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Maurício Serra
Muito blábláblá, mas nenhuma palavra sobre a regressividade do nosso sistema tributário. Os mais ricos pagam pouquíssimos impostos: aplicações pagam 15%, jatinhos e iates são isentos de ipva, fazendas enormes pagam itr ridículo. Lucros e dividendos são isentos, ações são isentas de IR. Os mais pobres pagam 46% da renda em impostos, os mais ricos pagam 26%. Mas o Lisboa fica falando de livros, de água, de luz... Que tal falar do que interessa? Bilionários que não pagam M nenhuma?
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Alberto A Neto
Falta cobrança de R$ 100 bilhões do Imposto sobre Grandes Fortunas. R$ 140 bilhões de dividendo e juro do capital próprio. R$ 100 bilhões de renúncias fiscais. Pode-se até cobrar tributos sobre livros de quaisquer natureza. Desde que se ofereça uma cesta básica cultural de livros, revista e jornais subsidiados a todos os estudantes em todos os níveis, da pré-escola à universidade. Lisboa sempre fez cara de paisagem a cobrar tributo do Brasil de Cima, seu paraíso fiscal e favores tributários.
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ricardo fernandes
o economista deu um volteio, mas não justificou porque livros devem ser tributados. o que é que o excesso de anistias, subsídios, isenções e outros têm a ver com o livro? porque, especificamente, o livro tem a ver com o descalabro tributário, em que os detentores da maior parte da renda e do patrimônio do pais simplesmente não pagam impostos, embora usufruam de muitos dos benefícios daí decorrentes?
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Eduardo Xavier
Ele falou. Um dia problemas de não se ter uma regra uniforme é que todos querem uma regra de exceção, e aí temos a bagunça do nosso sistema tributário, com diferentes alíquotas e milhares de regras distintas.
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João Leite Leite
O problema não é os impostos caros. O problema é que a metade da população paga muito impostos para subsidiar a outra metade que não conseguem nem o sustento da família. O problema está no baixíssimo salario dos trabalhadores que não dá nem para comer quanto mais para comprar livros. O salario merreca do governo vale menos de 20% do valor legal que está na constituição.
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João Leite Leite
Cristina Dias. Você esta certa. O faxineiro, o servente, o gari e pelo menos 50% dos trabalhadores pagam muito caro pela educação, Saúde e tudo o que dizem que eles recebem de graça porque quem trabalha e recebe um salario merreca do governo deixa mais de 80% do seu salario nas mãos do governo e do patrão. Se o salario minimo fosse o que está na constituição, R$4.277,04 nenhum trabalhador precisaria morar na favela e mandar o filho na escola para comer porque em casa não tem o que comer.
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Maurício Serra
O João leite jamais vai compreender que moradores de rua pagam mais de 50% de sua renda (irrisória) em impostos, enquanto os mais ricos pagam em torno de 26%. Esse é o sistema regressivo brasileiro, que taxa pesadamente o consumo e os produtos mais básicos, como gasolina, água, luz, celular pré-pago e cesta básica. Já dividendos de ações são isentos, e jatinho não paga ipva!
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Cristina Dias
Errado! A metade que não consegue nem o sustento da família é a que paga mais tributos, pois a tributação sobre o consumo é que é muito alta no Brasil. Já a tributação sobre o patrimônio e a renda é mais baixa que na maioria dos países.
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José Cardoso
Um exemplo de desoneração que distorce decisões de investimentos é a zona franca de Manaus. Acho até que teria sentido uma zona franca para exportações. Ou seja, apenas os produtos fabricados lá e exportados teria incentivo fiscal.
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Bruno Gonçalves
Prof Drº Marcos, nossa sociedade precisa urgentemente fazer uma reforma tributária de qualidade. Caso contrário com o fim do bônus demográfico e a baixa produtividade o sistema econômico esta fardado ao colapso estrutural.
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Cassio Vicinal
O autor está buscando ser didático? Poderia se esquivar do discurso chato. Um imposto único e razoável sobre o consumo me parece interessante. O país se perde fazendo concessões aqui e ali e a conta é dividida pela sociedade. Antes de começar a argumentação, seria possível elencar numa planilha e nos mostrar claramente onde estão as maiores renúncias e seus impactos negativos/positivos? Onde o estado deve começar a cortar o custo da renúncia fiscal? Nos livros?
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João A Silva
Os dois últimos parágrafos estão perfeitos e explicam o nosso gigantesco atraso. Se tivéssemos instituições inclusivas [definição de Acemoglu e Robinson] haveria uma convergência de interesses e aceitação coletiva de renúncias entre os diversos segmentos da sociedade. Mas, infelizmente, nossas instituições são absurdamente extrativistas e cada grupo só enxerga a si próprio, mesmo já estando claro que os incêndios, efetivos e simbólicos, estejam atingindo extensões e velocidades cada vez maiores.
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Pedro Barbosa Da Silva
As inúmeras "reformas" implementadas no Brasil só não entregam o que prometem, porque deixam de fora as verdadeiras raízes do problema.
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Jose Carlos
Uma reforma tributária que torne arrecadação progressiva é necessária. O neoliberal primeiro apoia reforma com argumentos de razoáveis, a distorções e mentiras desbotadas. Depois, ele faz uma reforma regressiva até o osso, na esperança que, com mais dinheiro, o rico invista na produção, o que nunca aconteceu em lugar nenhum no mundo. O neoliberal vive de esperança e a fomentar confiança. Sempre pedindo mais um sacrifício, inteminavelmente, mesmo que sofrendo derrota reforma após reforma.
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DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA
O colunista simplifica tanto certos temas , dando a sensação de que os trata de uma forma que se esgota numa narrativa sem consequência prática. Para ele, vale o texto da Folha de hoje em que se afirma a falta ou a descuidada leitura que os economistas fazem dos filósofos sobre tais assuntos.
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MARCOS BENASSI
Seu Marcos, reconheço que há aspectos interessantes no seu argumento. Contudo, certos benefícios privados, de alto custo público, passam longe da crítica de seu artigo - não são tão claramente impostos, conquanto "impostos" pelo modelo produtivo. Um exemplo muito relevante é o processamento de proteína animal, linha produtiva que produz funcionários lesionados em série, que caem no colo do INSS às pencas. Os JBS enriquecem e nós pagamos a conta da aposentadoria precoce dos trabalhadores.
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Cloves Oliveira
Nosso sistema tributário disfuncional possui vários efeitos colaterais adversos; um deles é o padrão de qualidade principalmente dos produtos de consumo que produzimos, aliás, é um dos motivos pelos quais não somos competitivos nos mercados internacionais. Para compensar o cipoal de impostos, o produtor tem que exagerar na redução de custos e o resultado são embalagens que não desempenham, produtos que não entregam 100% do que prometem tanto do ponto de vista de qualidade como de segurança.
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RILER BARBOSA SCARPATI
Mas não rola nem um impostinho sobre os 1% + ricos nessa reforma? Ou então sobre lucros e dividendos? Colunista fala de reforma tributária mas não ataca o problema principal: sua regressividade.
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