Opinião > Marshall no ensino Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Hipocrisia da Folha, que quer Plano Marshall para a Educação ao mesmo tempo em que apoia cegamente o tal teto de gastos.
Em Pedagogia da autonomia, PaulFreire diz que “ensinar não é transferir conhecimento” ao mesmo tempo que institui como uma obrigação do educador transmitir seus posicionamentos e valores polÃticos na educação. Menos de um quinto dos professores considera uma das finalidades mais importantes do ensino transmitir informações atuais e relevantes seg.pesquisa Unesco. 91 % dos professores acham que incentivar a consciência politica é mais importante que ensinar o básico.
Depois de décadas aplicando esse "método" freyriano, vemos que temos uma população bem esclarecida e consciente dos seus direitos né... Balela de passador de pano... Tem-se que focar nas máterias básicas no ensino inicial, descartando esse construtivismo que só funciona na teoria. Uma pessoa que sabe ler, interpretar e calcular bem, terá muito mais facilidade para atingir sua cidadania plena.
Pelo que sei sobre a pedagogia freiriana, o objetivo é formar pessoas pensantes e "situadas", que "pertençam"(possam intervir, melhorar, participar) ao seu meio. "Ser polÃtico" é "ser pensante"(nada tem com partido polÃtico). A coisa está tão absurda que daqui a pouco vão dizer que "mapa polÃtico"(geog.) é um mapa feito pelo partido polÃtico(e comunista).
Como levar a sério um texto escrito por gente que não tem a menor ideia do que foi o Plano Marshall? Um dos fundadores da minha antiga companhia, W. Clayton, que foi instrumental na concepção e implementação do plano; fez a seguinte declaração: "Precisamos de mercados, grandes mercados, onde possamos vender e comprar". A intenção do plano não foi a de ajudar os Europeus, mas favorecer as multinacionais Americanas que embolsavam o lucro, enquanto Truman colhia influência polÃtica no exterior.
Os caras que escrevem os editoriais da Folha tem que se decidir: ou devemos ter um "plano Marshall na educação", ou seguem apoiando os planos austericidas do Paulo Guedes, as duas coisas juntas não dá!
Os esforços pos guerra certamente foram em escolas profissionais e treinamento imediato pq os paises ñ poderiam esperar 20 anos de formaçaõ geral inutil para comecar a formar a massa de jovens e crianças q construiria os paises. Aqui, pais pobre na maioria ,o jovem tem q ficar na escola pelo menos ate 16 anos aprendendo pouco de util pra sua vida imediata, o da sobrevivencia, trabalhando. Por isso o nivel de evasão e enorme, e reprovação pelo desinteresse..
Qdo se fala de escola, educação é algo muito diferente q ñ se tem na escola, se tem q ler os absurdos. Prefiro acreditar q o Ideb melhorou pq mais alunos deixaram de cursar o Em, ou seja, os q ficaram são os q tem chances de seguir adiante, vem de boas famÃlias, pois sozinho o Em vale nada, ñ e profissional/e. Escola oficial e filtro ñ e lugar onde se aprende, jamais será redenção dos pobres. O Idep bem como Pisa medem o paÃs ñ as escolas. O pais faz as escolas ñ o contrario.
Ora bolas! ‘ mobilização nacional com aquele espÃrito de reconstrução do pós-guerra europeu seria recomendável para salvar essa geração de estudantes do atraso para onde ruma...Â’, basta fazer o contrário do que foi feito para concretizar o golpe de 2016, que tirou a Dilma de lá. Volta P.T.
Como se este jornal se importasse com a desigualdade de oportunidades secular no Brasil! Fazer lobby pela volta às aulas sabendo que não há estrutura, equipamentos básicos de prevenção e proteção, falta de testagem para saber quem está contaminado, entre tantas outras coisas, é não se preocupar com a vida e a saúde da população que depende da escola pública.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Marshall no ensino Voltar
Comente este texto