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  1. João Leite Leite

    O que dá para notar é que os politicos brasileiros não tem opinião. Para eles o que importa é conseguir votos de qualquer jeito. O país que se dane. O povo? O povo acaba votando neles e eles vão estar sempre no comando.

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  2. José Cardoso

    Nessa época em que Machado escreve, a opinião pública mundial já pressionava fortemente pela abolição. A onda chegou por aqui e ganhou cada vez mais força. Mas ainda levaria 2 décadas.

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  3. João Leite Leite

    A opinião pública existe mas. Quem se importa com opinião pública? O que vale é a opinião do Doutor. Mesmo que ele esteja errado.

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  4. Roberto Gomes

    Professor Marcus André, li o texto original de Machado através do link no seu texto. Valeu! Muito obrigado pela dica. Machado genial e atual.

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  5. Ayer Campos

    Seria preciso examinar outros escritos de Machado para compatibilizar sua crença na opinião pública com seu ceticismo e elitismo. É mais provável que sua visão seja precursora da clássica perspectiva de Walter Lippmann, também cética, que via a opinião pública como um 'fantasma', sem existência própria, mas sim expresso situacionalmente por meio de interesses de elites em competição pelo poder. O 'cacete' da ilustre senhora é acionado por mãos muito menos abstratas do que se costuma sonhar.

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    1. Felipe Moraes

      Outros exemplos de tratamento sobre a opinião pública do ponto de vista institucional são a crônica de 15/08/1876, em que Machado condena que “as instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos... A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%”; a crônica de 15/04/1877, em que reclama a falta de publicidade dos discursos parlamentares; a crônica de 11/08/1878, em que ironiza a inexistência de oposição. E o conto Teoria do Medalhão.