Tati Bernardi > Xavier de Maistre, um confinado no século 18 Voltar
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Machado amava a viagem de Maistre, assim como a de Sterne. Quando se pensa que a narrativa de viagem é alegoria da vida, Machado estava se antecipando a Beckett. A vida pode ser apenas o espaço do quarto, as distrações que tornam o tempo suportável. O "conto, logo existo". Não há uma chegada. Por isso, Brás Cubas começa nos remetendo a esses dois. É um modo de antecipar ao leitor essa chegada, a mesma que Beckett depois veria.
Sim, há certos livros que são resenhados ao mesmo tempo (na Folha ou em outros jornais), mas há os que nos tocam (falam para nossas dores, angústias etc.).Existe texto perfeito? Ora, chato é esse negócio de humano perfeito (negar o que de fato somos...contrário ao objeto literário vivo...). Sei apenas que há dias em que o *centro não se sustenta* (W.B.Yets), daà há literatura e tb textos como de Tati Bernardi. Eu gostei!
Faltou dizer que o Luiz Felipe Pondé também comentou sobre o livro na Folha de sábado passado. Ou isso não era relevante. Sei lá.
Maistre nasceu onde? quando? que mais fez além desse livro? voltou a duelar?
Falta de consideração não citar o nome do(a) tradutor(a).
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