Demétrio Magnoli > Geração abandonada pela escola será testemunho histórico da crise do coronavírus Voltar
Comente este texto
Leia Mais
1 2 3 Próximas
Demetrio se ofereceu pra dar aulas em escolas publicas; sei q não o fez já q teve tempo d escrevinhar ‘istoÂ’ ; já há milhões d adolescentes/adultos entregando comida e muito mais pr aplicativo ; além disso seus argumentos são canhestros pr serem excludentes – combate a casamento d pre-adolescente independe d nÃvel escolar ; o mesmo se dá com as milÃcias
“75% dos eleitores na cidade de São Paulo são contra volta à s aulas, segundo Datafolha” (27/09/20). Este tipo de informação e muitas outras citadas nestes comentários e em órgãos de imprensa não entram na conta do autor. Porque ele ignora absolutamente o contexto, o que lhe permite comparar dois paÃses tão diferentes quanto Brasil e Espanha. Este artigo contribui para a estigmatização do professor.
Só estão abandonados aqueles que sofrem abandono pelas próprias famÃlias. Existe um enorme trabalho à distância sendo feito pelos professores no Estado de São Paulo. Muitos alunos estão aprendendo mais e de uma forma muito mais interessante do que se estivessem numa sala de aula. Muitos pais estão extremamente envolvidos com as tarefas dos filhos, gerando uma aproximação maravilhosa. Se quiser exemplos ou provas concretas, me procure Demétrio.
E isso é sociólogo! Deus nos livre! Esse senhor devia se candidatar a dar aulas( nas maravilhosas condições das escolas publicas) a um monte de crianças. Todas bem perto dele (pq controlar criança é dificil). Falar é fácil pq se morrer não será ele nem os seus. Estes estarão na proteção do lar. É muito descaso com a vida, já sacrificada dos professores! Mas pra esse senhor todas as escolas são como as de classe media-alta das grandes cidades. Sociólogos deviam ter mais trabalho de campo.
Na minha opinião Denetrio Magnoli tem um dos melhores textos entre todos os articulistas da Folha/UOL. Porém, nesse caso, parece que errou na concatenação das ideias. Não ficou claro se errado é o Prefeito ou são os professores. Pois o próprio Demétrio mostra que, nos outros paÃses, foram os professores e demais profissionais das escolas que sustentaram a situação. Que culpa, então, teria o Prefeito? E ainda critica o Bolsonaro que, incrivelmente, nesse caso pensa exatamente como Demétrio.
Ou Demétrio está desinformado, ou está agindo de má fé, quando não reconhece a situação de Manaus, local Onde o retorno caótico das aulas presenciais está fazendo aumentar o número de professores infectados pelo VÃrus
IncrÃvel como o autor não se refere aos pais dos estudantes.
Alguns colunas atrás, o Sr. disse que que estava pronto para voltar para a Sala de Aula. Escolha uma escola, vá ministrar aula. Mostre que a sua coragem não se limita a fica na frente de um computador.
E devia escolher uma escola pública, com 40 crianças numa sala!
É uma carga muito grande de publicidade negativa aterrorizando o povo com a Covid-19. Não resta dúvida de que vai ficar complexo psicológico na cabeça das pessoas. Nenhum paÃs do mundo tinha preparo suficiente para não parar o paÃs. O ideal seria tirar de circulação só as pessoas infectadas. Deixando as sadias para continuar produzindo para não causar transtorno na economia. A economia vai continuar afetada por um longo tempo.
Sem testes disponÃveis? Seria como então? Uni duni tê?
Aponte como selecionar as sadias. De imediato o Sr garante o Nobel de Medicina. Fácil, Fácil.
Espetacular Demétrio!
Demétrio, não abandone a analogia séria. Protocolo em paÃs europeu, desenvolvido etc Protocolo no Brasil (estruturas...). Um plano sério de reordenamento intelectual, educacional para o ano que vem. Propaganda massiva e resgate do jovem para uma escola, no Brasil, que é muito chata de se estudar. Sejamos sérios.
Se o articulista revisar alguns editoriais desse jornal, verá que o MEC se abstém de qualquer envolvimento com o Tema volta às aulas. Portanto é uma extraordinária covardia jogar a culpa da desordem educacional na pandemia no ombro de professores..
Paulo, você deveria ser professor então. Mas, ao que tudo indica, é só mais um ridÃculo que não sabe nada dando pitaco onde não é chamado!
Exatamente. É de uma leviandade "impreCionante"!
Negativo meu caro. Os sindicatos querem greve se voltarem as aulas, então pare com a desinformação. Professor, com "P" maiúsculo já estaria de volta à sala de aula, mas os governos municipais e estaduais, com o MP julgando ser o ser onipresente, mantém a hipocrisia em alta, com aval dos sindicatos.
A impressão que o articulista passa é que o Brasil sempre valorizou a educação pública. Sem mais comentários.
Exatamente o que eu pensei quando li...
Vale ouvir Hannah Arendt, antes do palavrório escolar-educacional como panaceia de uma sociedade do capital. Sem trabalho. A crise contemporânea da atividade produtiva situa-nos na encruzilhada. Profética as visão da genial judia alemã: «O que se nos depara é a perspetiva de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho, isto é, sem a única atividade que lhes resta». Precisamos, seriamente, e de uma vez por todas, dar conta disso doravante. Mais escola e educação não são mais sequer suficientes.
Nossa Constituição diz que Educação é dever da famÃlia, da sociedade e do Estado. É hora de tomarmos esta tarefa nas nossas mãos porque as consequências nefastas desse abandono atinge a todos nós! Aqui na Bahia, surgiu uma iniciativa de utilizar o twitter para levar conhecimento para os alunos das escolas públicas: "100 dias para o ENEM", da Cicloramaah, edtech nascida na pandemia. Que venham outras e outras!
Que abandono? Os professores e professoras (das escolas públicas, especificamente) estão fazendo o possÃvel e impossÃvel para levar o ensino à s crianças: são aulas através de "Google Meet", vÃdeos gravados, atendimento em WhatsApp, tarefas que são impressas nas escolas e ficam à disposição das crianças que não tem acesso à Internet. Claro que, apesar desses esforços todos, ainda há, infelizmente, prejuÃzo no processo de ensino-aprendizagem. Mas daà a querer culpar docentes é algo aviltante
Vai você assistir aula em classe cheia, ou pegar ônibus cheio para ir para a escola. Aliás, Demétrio, se for (se for) professor ainda, nem aula deve estar dando. Discurso igual dos empresários, que mandam seu gado para o abatedouro e vão para a mansão, sÃtios, ou ficam em home office. Aliás, retorno à s aulas é reivindicação das escolas particulares, que estão vendo seus alunos indo para as públicas nesta pandemia. De novo, empresários. Tem como eliminar no site aviso de artigo desse sujeito?
O gado é que não quer ir para a sala de aula. Quem tem coragem e coerência não aceita esta inércia. Quem ama o futuro, não aceita essa inércia, Demétrio Magnoli defende o óbivio, sendo assim, não há o que discutir.
Tabata, já que você vota com o governo em pautas pro Brasil, peça o Ministério da Educação, porque mais um ministro vai cair, e faça o que ainda ninguém foi capaz de fazer no Brasil: uma educação de qualidade.
O comentário é interrogativo.
Na questão do retorno escolar todos (alunos, pais, professores, médicos, autoridades de educação e saúde) estão errados, menos o articulista.
Meu Deus de que mundo é esse cidadão, crianças abandonadas pela escola, para um pouco vai para uma escola e veja as aulas no classroom, como professor de Geografia de uma escola pública estadual de Pirangi, já enviei 29 atividades aulas pelo classroom, no teans as aula são semanais, simulados, busca de alunos, trabalho impresso e em casa para quem não tem acesso a rede Viviane Sena, Como sempre vivendo a custa do Estado vivendo de verbas públicas e de desviou de função. Acorda Brasil.
Não vejo assim, acho que de uma crise se apresenta novas esperanças. Não é por causa da pandemia, ou dos Professores, é por causa do Estado que nunca priorizou a Educação. Sugiro ler as experiências de AnÃsio Teixeira e Paulo Freire. Há tempo de reverter a situação da educação no paÃs, basta querer.
Não vejo assim, acho que de uma crise se sai novas esperanças. Não é por causa DA COVID ou dos Professores,é por causa do Estado que nunca priorizou a Educação como deveria ser encarada. Sugiro ler as experiências de AnÃsio Teixeira e Paulo Freire. Há tempo de reverter a situação da educação no paÃs, basta querer.
Que o fechamento tão longo das escolas terá um custo enorme para o Brasil, não há dúvidas. Mas pretender culpar as "corporações" de professores por isso é errado. Desde o começo da pandemia tudo no Brasil está ao Deus dará. O Gov fed acha que a pandemia não existe. Os Estados fazem o que podem e os municÃpios estão atrapados na campanha eleitoral. Fica difÃcil.
O articulista cria um texto bem montado, mas irreal. Se publicado em fevereiro de 2021, quando estaremos no inÃcio do novo ano letivo, seria propÃcio. Agosto é quando se inicia o ano letivo no hemisfério norte. Lembro ao autor, que o Brasil inicia seu ano letivo em fevereiro. Se as aulas retornarem nessa época, estaremos como os exemplos citados, tornando tal matéria sem nexo.
Correção: setembro é o mês de inÃcio das aulas na Europa.
As escolas Waldorf não alfabetizam antes dos 7 anos e seu ensino fundamental tem 9 anos, de forma que os alunos concluem esse ciclo um ano depois dos demais. Desconheço qualquer dado que demonstre a prevalência de funcionários de aplicativos entre seus alunos, incluindo uma filha hoje arquiteta. Um ano a menos esta longe de representar essa tragédia mas a pobreza e a exclusão sim são há muito nossa desgraça!
Parabéns Demetrio. Concordo plenamente. Meus filhos estão prontos para voltar.
Perigo. Larga de julgar os outros pela sua métrica. Fique com seus filhos até os 40 em casa. O que eles estão passando fora da escola e tao prejuducial quanto a doença Não adianta ficar discutindo com pessoas q usam a ciência para fazer oportunismo.
Será que seus filhos estão prontos para voltar? Ou é o senhor que está pronto para manda-los de volta? Para o perigo.
O colunista já esteve numa escola pública?não há papel higiênico e sabonete sempre. Escolas privadas pedem papel higiênico aos pais no inÃcio do ano. 325 professores já adoeceram em Manaus. A tragédia foi permitir diferença entre públicas e privadas. Alguém abandonar a escola não será por pandemia e sim pela pobreza e falta de polÃticas públicas. Somos um paÃs que tolera as crianças fora da escola, a classe média arrota que criança tem de poder trabalhar, nao os seus que já cuida até mais de 30.
Pensamentinho restritivozinho para um "socio-ilólogo" de um paÃs como esse. Só faltou culpar as onças pelas queimadas, afinal, só estamos mesmo de parabéns pela polÃtica ambiental assumida internacionalmente. O coronavÃrus expôs problemas de cunho estrutural como desigualdades, preconceitos e outros mais que algumas elites ignoram.
Excelente, Demétrio. Alguém tem que chamar a atenção para isso. Vivemos num paÃs onde shopping e praia são mais importantes que educar e formar. Há em curso um verdadeiro aleijamento de toda uma geração incapaz de se defender!
Comparar Espanha e Brasil é insensato. Seja pela situação da Covid-19, seja pela rede de ensino, seja pela por tudo o mais que envolve o tema. Não sou professor, mas acho muito bom que os professores estejam fazendo contraponto aos interesses das escolas privadas. Meus filhos não voltam nessas condições.
A libelu produziu cada estrupicio,magnoli ,palloci,reinaldo azevedo.......
O conservador e neoliberal Magnoli não pouca ninguém, com preferência atirando contra professores. Mas poderÃamos ter todas as TVs abertas - com o MEC coordenando - com atividades escolares durante todo o dia, em um movimento nacional denso e criativo. (Ischi! Esqueci que o MEC... )
“Os sindicatos de professores invocam a ciência para fazer polÃtica corporativa.“ Demétrio, fazer esse comentário enquanto trabalha de casa e tem totais condições financeiras, é no mÃnimo covarde. Professores são responsáveis pelo desmonte desse governo, que não tomou nenhuma atitude p/ reduzir os danos? Nós somos culpados pela suspensão das aulas? Somos responsáveis pela maioria dos estudantes não terem internet e etc? Seus dados não convence ninguém.
Exagerado o articulador!! Em quanto se tem "Vida" sempre é possÃvel correr atrás do tempo perdido.
Texto bem escrito, que reflete um ponto de vista, com o qual eu não concordo. Poderia ter sido mais objetivo, com dados que o enriqueceriam? Poderia, sim.
O articulista é sabido; toda unanimidade é burra, mas 90% dos comentários não pactuam com o argumento oferecido. Fará o articulista uma reflexão? Compartilhará com seus leitores? Temo que conhecemos a resposta.
Essa geração terá sim marcas profundas.... pois sempre será a geração que viveu a pandemia! Assim como os que viveram a Ditadura! Assim como os que viveram guerras! Não ter aulas por 1 ano vai deixar marcas... mas e os mortos? e os riscos? Um programa de universalização da internet pode ajudar e muito. Mas escolas que não tem papel higiênico, computadores e onde sobram balas perdidas ainda tem que conviver com o virus????? E os professores que ganham mal... sai dessa bolha!
A questão das escolas é realmente muito grave, mas culpar os professores, que já têm o seu trabalho precarizado em tempos normais, imagine nessa crise sanitária, é indecente. As escolas brasileiras são super lotadas, sem estrutura, não tem sabonete e água em muitas delas, entre inúmeros outros problemas com questões básicas do dia a dia. E infelizmente duvido que serão resolvidos em meio a cortes de verbas ao mesmo tempo que coloca a culpa nos servidores pelo péssimo serviço oferecido.
Excelente texto, lúcido e corajoso.
É um exagero acreditar que um ano escolar perdido fará tanta diferença a ponto de transformar um futuro Engenheiro ou Médico em entregador de pizza. Graças a burocracia do sistema de ensino da época, perdi dois anos letivos pelas constantes mudanças que o trabalho do meu pai exigia e isso não teve nenhuma influência na minha carreira. Acho normal a pressão para voltar às aulas, pois os pais não estão estruturados para fazer o coaching dos filhos, mas a hora é de cautela.
O texto demonstra o raciocinio simplista como sempre do Magnoli. Que falta faz bons intelectuais nesse pai.
Outra coisa: não generalize. Tenho certeza que o Colégio Bandeirantes e outros dos Jardins, Moema ou Brooklin, onde está boa parte da elite econômica de São Paulo, pode voltar com protocolos. Na pior das hipóteses, o Albert Einstein ou o SÃrio Libanês vão estar lá pra recebê-los. Tente fazer o mesmo em Guaianases. O professor, que mal tem o HSPM, ou o aluno, que mal tem um posto de saúde, que se vire. Brasil não é França ou Espanha, e Viviane Senna, que eu respeito, não vive esta realidade.
Considere também que boa parte dos que abandonaram a sala de aula (os 30% que o senhor tirou não sei de onde) provavelmente já estavam fora. Como professor que sou, sei que muitos desses estavam presentes em corpo, mas ausentes em espÃrito. São inalcançáveis, por n motivos. Aos demais, será dada a chance de recuperar o tempo perdido. Não há este fatalismo todo em um ano fora da escola.
Senhor Demétrio, não entendo seu posicionamento nessa questão. Boa parte do que disse foi baseada em indÃcios, ou seja, achismo. Para além disso, a se confirmar um ano sem aulas presenciais - as aulas online estão aà -, será que é impossÃvel se recuperar o aprendizado perdido? Quantas pessoas perderam um ano, por reprovação, por exemplo, e depois se tornaram ótimos profissionais? O senhor está realmente exagerando. A vida vale muito, mas muito mais que um ano perdido, que será recuperado.
Mas que rihdiculo esse Demétrio. Tentando vir com esse sensacionalismo alarmista de novo? Tá ganhando bem pelo cervicinho
Além de tudo é mal informado, o que é uma vergonha para quem trabalha na mÃdia. Saiba o senhor que os trabalhadores que fazem entrega de comida já são uma geração oriunda da escola pública, instituição covardemente abandonada pelo Estado ao longo da história dessa vergonhosa elite brasileira, a qual o senhor serve sem nenhum pudor.
Não se pode culpar médicos e professores por defeitos estruturais históricos do INSS e das escolas. Enviar os servidores públicos para o abate não vai resolver problema nenhum. Aulas se repõe, vidas não!
Me poupe. Médicos estão trabalhando TODOS, exceto os peritos do INSS.
A luta do articulista é contra o paÃs. É mesquinha. Argumentos totalmente sem senso de comunidade, daquele tipo de pessoa que acha que o brasileiro não merece crescer, que só sabe exaltar os avanços externos e difamar o que se faz aqui.
Com escola aberta ou fechada, o futuro da maioria das crianças brasileiras será mesmo ser entregador de comida por aplicativo. Isso não tem nada a ver com COVID, mas, sim com a abissal desigualdade de renda e o programa neoliberal de Guedes.
Perfeito, foi na mosca! Nem uma palavra dele para o descaso governamental e das elites com a situação do ensino público, com a impossibilidade desde o inÃcio de seus alunos terem acesso a aulas on line. Desde quando as elites estão preocupadas com o fato de que essa massa toda será apenas entregadores de mercadorias, com ou sem pandemia?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Demétrio Magnoli > Geração abandonada pela escola será testemunho histórico da crise do coronavírus Voltar
Comente este texto