Mario Sergio Conti > Palavras soltas, e um pássaro preso, na prosa de Luis Fernando Verissimo Voltar
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Caro, és um dos melhores - para mim pelo menos. Mas nesta sua resenha a asa negra da inveja apareceu um pouquinho , desprendendo-se da camisa onde estava oculta. abc
LFV é um mestre , como poucos. Seus travessões, virgulas , exclamações e toda a pontuação disponÃvel é usada com maestria que SÖ ele possui. Ele não faz textos, faz música. De qualidade nunca igualada por nenhum escritor brasileiro. Fora, claro - a imensa cultura e erudição sobre qse todas as coisas, que vão das artes em geral, ã polÃtica, psicanalise, história, religioes etc. Ou seja, talvez o mais erudito de todos e, com um texto maravilhoso que só ele tem. E, o mais importante: sem empáfia.
Gostei dos sinônimos aÃ. Vou começar a usar... Luis Fernando VerÃssimo é excelente.
Forçou hoje hein teacher!
Vale lembrar Arendt antes que a erupção da anomia social incendeie a sinonÃmia para definir ''uma sociedade de trabalhadores sem trabalho''. A crise contemporânea da atividade produtiva repõe o pássaro preso na prosa da jaula de aço de Weber. As palavras definitivas da genial Hannah: «O que se nos depara é a perspetiva de uma sociedade de trabalhadores sem trabalho, isto é, sem a única atividade que lhes resta». Precisamos de uma vez por todas lidar com a palavra ''trabalhadores'' solta no ar.
Rui Barbosa não repetia,pois,pois queimava os documentos da Fazenda, onde foi um péssimo Ministro.
Concordo. Mas, recomendo a leitura do panegÃrico a Osvaldo Cruz(escrito em 1917), é de uma atualidade extrema. Como tivesse escrito em 2020.
Na crônica estão " soltas " muitas palavras.Dizer que Antonio Candidido pensava em Rui quando falou de "sinonÃmia opulennta",é nao reconhecer que "O Aguia de Haia" ("o"e nao "a") deu contribuiçao singular para as letras brasileiras. Se não em nome da filologia, mas da honestidade intelectual ,o colunista deve apontar ,fundamentando" os "danos feitos ao idioma",por Rui.Na Conferência de Haia defendeu a "igualdade entre as nacoes",jamais quis ver tri"unfar as nulidad9es"
Tocou num ponto muito interessante. Essa regra de não repetir é um tormento. Até porque quando fica evidente que os sinônimos estão lá apenas com esse fim, a desejada elegância se perde do mesmo jeito.
Viva a crônica! Viva a habilidade de escrever com leveza e fazer pensar sobre as pequenas coisas do dia a dia. Isto é a crônica. E talvez não se proponha mesmo a muito mais do que isso, pois se basta em sua finalidade. Encanta e faz sorrir.
Alguém, não me lembro quem, me disse que Borges disse: cuidado com os sinônimos, porque eles são exatamente isso, sinônimos.
Cara, que texto bom e agradável!! Vida longa aos seus textos aqui na FSP.
Bird é uma mistura de Duke, Mingus e Armstrong prolongados nos acordes mais esticados do ''bebop''. VerÃssimo é o ''bird'' dos jornalões.
Encantadora crônica, para uma terra tão desolada como essa em que anda nosso jornalismo.
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