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  1. MARCUS FERNANDO PIZZOL

    Um dos comentários mais fracos que já li na folha. o que importa e é muito sério no documentário é a forma como os algoritmos aceleram os posts sensacionalistas e como vão definindo e concentrando aquilo que é apresentado para cada um - e as consequências terríveis que estão ocorrendo na sociedade moderna, como a polarização e o radicalismo político e religioso, potencializado pelas redes. A parte comercial é óbvia e seria muita ingenuidade supor que não fosse assim.

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  2. Luiz Paulo Santana

    O foco do documentário são as redes sociais e sua capacidade de influência "dirigida". O argumento de que nem todos têm acesso à internet não elude o fato de que todos, bem ou mal, têm acesso às redes sociais. Há outros impactos cujas consequências ainda não se conhece: o uso das redes por crianças, adolescentes e jovens. E há o algorítmo, que coleciona as preferências do usuário, induzindo-o a fazer escolhas. É preciso conhecer, debater e tornar transparente o modo como agem as redes.

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  3. Maurício Serra

    O principal ponto do documentário é que os algoritmos de inteligência artificial do facebook e do google já perceberam que conteúdo nocivo causa mais engajamento. Assim, vídeos que fazem apologia à crimes, ao autoritarismo, racismo e supremacia branca, agressivos, polarizadores ou que incitam radicalismo são recomendados pelos algoritmos para milhões de pessoas, criando ondas de revolta e tensões sociais onde antes reinava uma razoável estabilidade. Isso está desestabilizando democracias.

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  4. Leonardo de Souza Lima

    Com todo o respeito, achei a crítica desmedida e um tanto quanto mal-humorada. O documentário traz argumentos de autoridade, de pessoas que estavam na linha de frente quando da criação das ferramentas ora a serviço do mercado. Ele pede regulamentação das redes, como dito acima, e usa uma família de classe média dos EUA que se enquadra em muitas famílias do mundo todo. A opção seria o que, fazer uma representação de cada tipo de família possível?

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    1. Leonardo de Souza Lima

      E digo mais: o documentário aponta que a solução também passa pela mudança de hábitos, mas em nenhum momento afirma que essa é a única saída. Ele precisava ser ampliado, e não ridicularizado...

  5. Alberto Melis Bianconi

    E a culpa é do capitalismo, serio? Não temos o direito de ser ingênuos a esse ponto: 1) A Netflix, produtora do documentário, também é uma grande empresa; 2) concorre com as redes sociais pela atenção do consumidor; e 3) não esconde que também coleta dados de seu público. O público não é esse bobo sujeito a qualquer manipulação, e precisamos confiar na sua capacidade de julgamento. O documentário é muito ruim, falando muito e rapidamente, para esconder que pouco tem a dizer.

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  6. MARCIA Regina G ROCHA

    A internet é uma ‘faca de dois gumes’... Pelo menos, essa polêmica sobre o “Dilema das Redes” está fazendo o povo refletir e tirar suas próprias conclusões.

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  7. Mauro Stein

    Para uma visão interessante e complementar: https://youtu.be/LyyPUe9SnAw - El enemigo conoce el sistema, de Marta Peirano.

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    1. Beatriz Judith Lima Scoz

      Obrigada Mauro! É sempre bom o contato com outras visões! Sem maiqueismos ...

  8. Jose Geraldo Leite Coura

    Temos que entender que o mundo é maior que a Internet, mas como livros, rádio e TV, ela veio para ficar e nós aprendermos a utilizar a mesma e separar o joio do trigo. As consequências do uso inadequado da rede estão relacionadas ao fato que existe um analfabetismo digital e uma questão de valores humanos sendo negados.

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  9. Hercilio Silva

    Não é preciso desligar notificações, o problema das redes não é comercial, é político. É só mais um meio de fazer negócio para o que é comercial. Na política não é desligar notificação, é deixar de compartilhar conteúdo autoritário e fora da realidade, não fazer nem pra criticar, sem audiência eles fenecem. E proibir robô e perfil fake na política. Não são cidadãos, falsificam a realidade política.

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    1. Hercilio Silva

      Quando digo que é comercial, é porque ninguém gosta de pagar hoje em dia. Principalmente os mais jovens, esses preferem mesmo vender seus dados. Por isso tem que minimizar a manipulação política, o comercial as pessoas decidem, quero pagar ou quero vender meus dados? Quero privacidade ou não.

    2. Jove Bernardes

      Desculpe, o problema das redes é, sim, comercial. Tudo ali convergiu para a venda do consumidor ao capital. Ali, ao consumir o que é de graça, o usuário é pescado, identificado, retalhado e entregue a quem paga mais. Isso é desonesto na medida em que, por exemplo, nos vendem Google como ferramenta de busca neutra e idônea, mas não é nada disso. A resposta que obtemos dele é distorcida segundo o seu perfil. Consultamos igual e obtemos respostas diferentes.

  10. Maurício Serra

    ''Uma das críticas que o documentário recebeu é justamente passar a mensagem de que os problemas criados pelo Vale do Silício só podem ser resolvidos por gente do próprio Vale do Silício.'' - Sinto muito, mas parece que existe algum equívoco aí. O documentário diz exatamente o contrário. Fala em regulações sobre as redes sociais, assim como é feito na tv, especialmente sobre conteúdo para crianças. Fala em responsabilizar civil e criminalmente as redes sociais quando recomendam conteúdo nocivo.

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    1. EDUARDO REIS

      Ia fazer exatamente este comentário, qdo vi o seu. No documentário, aparecem os "players" atuais, com destaque à fala do Mark Zukerberg, em eles mesmos regularem suas atividades, e na sequencia os entrevistados criticando estas "falas" e propondo regulamentação, regras e concorrência das mídias sociais, como as proibições do mercado de órgãos, escravidão, pois os mesmos possuem "consequencias destrutivas inevitávies".

  11. Luís Gustavo Pessoa Sales

    O que fazer? Ler Hermano Vianna e seguir a ecologia política que ele apresenta. Menos pressa, mais exploração. Menos app, mais navegador. Menos redes sociais, mais internet. Porém, isso é para indivíduos que desejam deixar de ser consumidores e agirem como cidadãos. Como sociedade, sem regular publicidade não há saída.

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    1. Jove Bernardes

      Sim, também acho, é exatamente disso que se trata: regulamentação. Regulamentação profissional, inteligente, proporcional aos ganhos dos que estão operando no sistema. Só não acredito que os consumidores deixem de sê-lo para agir como cidadãos. Talvez estejamos esperando mudanças demais quanto a isso. Uma boa regulamentação, feita com profissionalismo e poder de sanção e exigências de contrapartidas, é do que precisamos.