Hélio Schwartsman > Pais têm direito de não vacinar os filhos? Voltar
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Hoje o artigo foi "café-com-leite".
É um direito de todos o acesso a vacina, se a doença for contagiosa como o sarampo, não vacinar os filhos pode causar a doença e a morte de outras crianças. Neste caso é crime, que os pais cometem sem dar chance de defesa para as vÃtimas e devem pagar por esses crimes de acordo com as leis.
Se "as convicções religiosas ou filosóficas são pessoais e intransferÃveis", isso significa que as idéias atribuidas à s mesmas pessoas não podem ser avaliadas ou julgadas sem que atrelemos essas idéias à s mesmas. Se na filosofia da ciência só temos teorias sobre nossas escolhas, fica difÃcil decidir alguma coisa. Não é a toa que Peter Sloterdijk tenta narrar a história da humanidade em Esferas ou Bolhas. Cada ser humano na sua Esfera.
A não vacinação contra sarampo, vacina que sempre esteve disponÃvel e uma das mais atacadas pelos anti-vacinas, causou surtos com óbitos. Como os pais são guardiões e não donos dos filhos, não podem deixar de vacinar para as vacinas de efeito individual. Para as que levam a efeito de rebanho isso é mais premente! A Alemanha caminha para isso em 2021, com leis especÃficas. Não vacinou? Perde acesso a alguns serviços do estado.
Não, eles não tem esse direito.
Hahaha. Se nem o direito à vida é absoluto, quem dirá o de não vacinar os filhos? Mas não precisa obrigar. É simples: só matrÃcula na escola, só assina carteira, só tira CNH e passaporte (este óbvio), só tira CPF e participa de programas governamentais SE TIVER VACINA. Aà quero ver.
Nesses momentos da vida civil realiza-se a obrigatoriedade que já existe e vige hoje no Brasil, Marcus H.
Isto é obrigar, Marcus. É assim que se faz hoje. É assim que não se vai deixar de obrigar.
O principal ponto que o autor parece esquecer é que uma criança não imunizada pode transmitir doenças a outros e até mesmo retomar outras que já estavam erradicadas.
Sou pela obrigatoriedade da vacinação como única forma de impedir o crescimento de doenças e pandemias seculares. A diminuição de vacinação estão permitindo hoje a volta de doenças que já se tinham extintas .
O Estado deve evitar a violência que o dá razão de existir. Parece que isto não vai muito longe.
Entendo que é a saúde coletiva que está em jogo, e não creio que alguém possa arvorar o direito de não participar deste esforço em prol do bem da sociedade.
Sim, os pais têm direito de não vacinar seus filhos, não devem ser a obrigados a isso, mesmo porque os motivos de ordem filosófica ou religiosa para não vacinar abarcam diminuta parte da população. Eu particularmente vou reforçar a trÃplice viral agora (estou com 46, dentro da faixa etária do público-alvo da campanha), e li hoje nesta Folha sobre os resultados preliminares de um estudo que apontam a redução dos sintomas da Covid entre os imunizados contra sarampo, rubéola e caxumba.
Sem dúvida, Marcus, você deve ser o dono da Verdade, e eu devo ser uma reles pessoinha, nem sequer cidadã para me manifestar a respeito de questões humanas comuns a nós.
Se nem o direito à vida é absoluto, quem dirá o de não vacinar os filhos? Não seja ingênua. A questão da vacina envolve a saúde de outras pessoas. Fez igual a todo brasileiro, quis opinar sobre o que não sabe, tal como brasileiro vira técnico desportivo em ano de Copa.
Ninguem tem o direito de deixar de se vacinar por qualquer razão religiosa ou politica se passa a ser depositário de patógenos que vão contaminar outras pessoas. Não quer se vacinar? Vire um ermitão, afaste -se do convÃvio social.
1Os pais são a melhor salvaguarda ds filhos. O Estado imoral, via de regra, é inimigo.-- Ñ se pode transformar a vontade do cidadão em obrigação d cidadão. Há uma diferença enorme em ser a favor d usar a vacina, cmo 89% são, e ser obrigado a usá-la. Em nÃvel de princÃpios se deve saber q o estado é imoral, seja habitado por Bnaro, Lula, Fhc, Doria, os d Stf, d Congresso, e como tal ñ deveria impor nada. Alias, o maior problema na saúde é o estado ñ oferecer, ao contrario, impede com a regula/ão.
2A democracia e sistema de limite ao poder. Mas, enganosamente, tem sido apresentada como governo do povo para o povo, através de representação. Tal aberração cria certos conflitos. Se a maioria se confessa a favor de vacina se obriga vacina, se a favor d cadeirinha se obriga, tudo q valida intransigencia de poder. E se multa engordando o estado imoral. E visão do poder q a melhor forma de punir é multando, a nossa a melhor forma de subverter os objetivos. A liberdade e ordem ñ a obediência.
Será difÃcil encontrar manifestação sua que seja tão cândida quanto essa, caro Hélio. Não que isso vá comover neurônios Bozófilos, mas creio que os realmente renitentes serão poucos. Oxalá.
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