Djamila Ribeiro > Pornografia move uma indústria bilionária que consegue ser invisível Voltar
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Pelos comentários percebe-se que a autora acertou em cheio no tema. A discussão sobre a pornografia ainda é muito insÃpida e para muitos se resume a moralismo x liberdade. Uma sociedade machista, racista, homofóbica, misógina e etc, vai refletir-se dessa mesma maneira na pornografia reproduzindo e produzindo opressões. Aà meninas sem acesso a uma educação sexual são alvos fáceis dessa indústria que pagam pouco a elas e lucram bilhões. Indico o doc da Netflix: Hot Girls Wanted.
A "civilização" nos trouxe até aqui. Não há como retornar !
A colunista ilude a si própria ao dizer que sua posição não reflete nenhum moralismo. Na verdade, seu discurso foi importado dos EUA e retrata o puritanismo subjacente na cultura daquele paÃs. Todas as considerações técnicas são pretextos para justificar o moralismo latente. Quanto à pornografia, há para todos os gostos. De modo algum se limita à violência contra a mulher, como o texto dá a entender. As mulheres precisam dominar melhor a sexualidade, e não se posicionarem como eternas vÃtimas.
Prezada jornalista, vá estudar sobre oferta e procura, lei geral do capitalismo. Quando entender isso, vai descobrir o porquê de existir um mercado pornógrafico.
O assunto escolhido pela colunista é bom para discussões, mas envolve a psicologia humana que não se esgota em uma página de jornal. Vale a pena continuar em série essas análises. A notÃcia de hoje sobre um português que obrigou a mulher a assistir a esses filmes serve como outro leque para estudar o tema.
Ótimo texto! Keep the good job!
Talvez a falha do pensamento da autora seja de que o mercado consome este tipo de conteúdo. Os filmes buscam evidentemente o lucro e não exposição de arte ou filosofia, daà a razão de produzir conteúdo direcionado a quem vai consumir.
"Mercado" tem nome, identidade, endereço, idades variadas, educação que vai de nenhuma à pós, e uma sociedade que precisa ainda libertar-se das camisas de força da moral travestida de medo, entendendo e praticando o sexo com liberdade e responsabilidade. O estágio que vivemos é produto de um moralismo que proÃbe tudo, enquanto vende à s ocultas o sexo pervertido à maioria carente e preconceituosa. Claro, não é simples, e tanto não é que não se restringe a uma demanda de mercado.
Desde que os atores e atrizes sejam remunerados, que não haja abuso (como já houve com mulheres fragilizadas...), qual o problema do diretor expor seu ponto de vista comercial? Só porque desagrada o movimento feminista e lgbt? Corram atrás, ora bolas. Se os caras tem público, alguma coisa de certo devem fazer, não é mesmo?
existe pornografia de boa qualidade sendo produzida por mulheres e pessoas LGBTQIA+, com corpos reais q fogem do padrão feminino infantil imposto pelo por nozão mainstream. tristeza esse bando de homem cis q acha q sexo é o q o por nozão mostra.
Alguém fala pra essa Sra. que aquilo a que ela se refere é ficção, ou sexo consensual entre adultos. Vou logo esconder meus livros do Reinaldo Moraes da inquisidora.
O discurso que pretende que todas as pessoas sejam normais é bem que parecido com aquele que pretende que todos sejam cristãos. O método de ambos é a censura, nada é permitido além do padrão desejável.
E por falar em pornografia, gostei da ilustração. CompatÃvel com a matéria, mas nem tão invisÃvel assim.
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