Demétrio Magnoli > Um milhão de mortos pelo coronavírus assombra arautos da 'gripezinha' e desmente profetas Voltar
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Fake news na parte do Atila! Ainda colocou um link que não foi direcionado a artigo algum. Nitidamente, Demétrio é partidário do isolamento vertical! Parece coragem, mas não é. É só hipocrisia porque ele pode se dar ao luxo de ficar em casa. A Universidade na qual leciona fechou e não vimos ele pedir sua reabertura. A emissora de televisão para o qual trabalha colocou os comentaristas para trabalharem de casa. Não houve crÃticas também! No fundo, é só mais um privilegiado com crÃticas vazias!
Concordo, mas faço uma ressalva importante: a simetria entre Ãtila e Terra é incabÃvel. Um negou completamente qualquer importância à pandemia. O outro, sim, exagerou, mas baseou-se em estudos epidemiológicos de institutos conceituados. Comparar Terra a Ãtila é pôr o negacionismo a nÃvel de ciência: não cabe mesmo em se tratando de erros.
Na polarização de tudo, sempre surge Demétrio Moisés com seu cajado das análises. Não abre o Mar Vermelho_ claro está_, mas o mar cinzas que o Brasil se tornou. Após sempre deixa o leitor para sempre no deserto, com os olhos cheios de areia!
Demétrio irreconhecÃvel ultimamente. Para dar "clima" ao artigo distorceu - petistamente e bolsonaristicamente - fala de Iamarino e ignorou carências: profissionais e instituições no nÃvel do Imperial College são insistentemente instados a dar palpites nessas horas. E acabam apresentando, com devida ressalva, dados das bases que possuem. Se Demétrio já sabia como tudo seria, deveria ter nos contado. O bolsonarismo foi irresponsável. Os contrapontos escolhidos por Demétrio, injustiçados.
A proposta de Ãtila e da OMS nunca foi de um lockdown eterno. Os paÃses que se saÃram melhor fizeram lockdown por algumas semanas ou até meses, com um retorno fracionado à vida normal. Nossos Ãndices de mortalidade por Covid, em números absolutos ou proporcionais, estão entre os piores do mundo.
Acho um equÃvoco colocar na mesma sacola os negacionistas, como Osmar Terra, e os que usaram o modelo da Imperial College. Outra coisa importante: Você omitiu que os modelos da Imperial College previram 1 milhão de mortos SE, e somente SE, nada fosse feito.
Demétrio padece da 'sÃndrome do ex-trotskista'. Abandona o esquerdismo juvenil e termina, salvo rarefeitas exceções, à direita. Não logra dissimular a pulsão conservadora, quase reacionária, igualando as condições e pressupostos sanitários apuráveis no plateau cientÃfico à s pajelanças paramédicas. Afirmar que a vala cadavérica de 286 quilômetros, igual à distância entre Recife e Natal, servem a desmentir o alarme preventivo é praticar a lógica da razão cÃnica, senão a própria má fé.
Parabéns ao Magnoli, pela abordagem inteligente a que se propõe instigar-nos pensar. Artigo muito válido: basta ver pelo interesse dos comentários realizados, a maioria dos quais, igualmente inteligentes.
Parabéns pela análise! Extremamente equilibrada. Infelizmente toda a discussão foi muito politizada!
Demétrio faça o teste, com certeza está infectado pelo Covid-19 !!
Ãtila disse 1 milhão se nada fosse feito. Espalhando fake news,lamentável.
Poxa, Demétrio, agora pisou na bola com uma desonestidade intelectual. O Ãtila Iamarino projetou 1 milhão se absolutamente nada fosse feito. Já da forma como o Brasil estava (e continua) fazendo seria uns 400 mil. E mais de 40 mil se o Brasil (governo federal e população) fizesse o isolamento corretamente. Portanto, temos que analisar o dado de 400 mil, ainda foi muito, mas bem menos que 1 milhão.
Lamento o conteúdo de seu artigo Demétrio. Sugiro ler os comentários de seus leitores e publicar um novo. Reconheço que estamos atordoados mas, vale nova tentativa de abordar o tema.
Lembrando o profeta militante destacado nas universidades dazumanas brasileiras, até o mês de setembro deste ano de 2020 morreu menos gente no Brasil do que em mesmo perÃodo de 2019. Que baita epidemia, não!
Que legal né?! Morreu menos gente por doença contagiosa este ano do q o ano passado então?!!! Bela lógica, ilógica, aliás, nem preciso perguntar em qm tu votastes, pelo raciocÃnio (ou pela falta dele) está claro.
Demétrio pede humildade e diálogo, expressando os extremos das concepções que, segundo diz, determinam ângulos de observação do produto coronavÃrus: mortos. Ok, vou prosseguir um pouco mais. Em qualquer cenário, seja aquele do dep. Osmar Terra, seja o exortado pelo doutor Iamarino, quantos seriam os mortos se os negacionistas da HCQ e do protocolo precoce de eficácia amplamente conhecida (HCQ+AZIT+Zn), não sabotassem do povo mais humilde o acesso a eles? Perguntem a Demétrio e à Folha.
Complementando o Magnoli, esse ano já morreram mais de 42 milhões de pessoas no mundo. Os mortos pela Covid-19 representam cerca de 2,5% desse total. O interessante é que os 97,5% que morreram de qualquer outro motivo parecem não ter a menor importância. Tempos complexos demais. Tenho acompanhado o Magnoli e ele tem sido o único colunista a tratar deste assunto de forma racional. Padrão sueco. Apenas mais um desafio que precisamos aprender a enfrentar.
Um milhão é muito ou pouco? Que pergunta é essa meu Deus?? Estou horrorizada com a normatização da morte nesse artigo. 1
Desculpe, mas você não entendeu o artigo. Releia.
Fazendo uma leitura honesta do que o Sr. Atila Marino projetou, deve-se levar em consideração de quais os parâmetros utilizados para a projeção. Ele explica que a projeção é calcada em um cenário "sem freios", se nenhuma ação de isolamento (seja parcial ou total) e outros cuidados não fossem adotados, pela sanha negacionista. Desonestidade intelectual é uma vergonha Sr. Magnoli. Não esperava isso do senhor.
Sou obrigado a dizer , com satisfação, que a qualidade dos comentários dos leitores superaram o do articulista.
A disciplina do povo ficou claro que é muito importante para minimizar um efeito que poderia ser muito mais catastrófico. A China com 1,3 bilhão de habitantes dominou a doença em curtÃssimo espaço de tempo e com um numero de vitimas insignificante. Na quarentena da China as ruas ficou deserta. Ninguém saia as ruas. Nos paÃses que a população são mais rebeldes o numero de vÃtimas é muito maio. No brasil até o presidente convocou a população para sair as ruas.
Erro comparar dados consolidados d outras doenças com os parciais d Covid como se faz. P. ex., nas 2as ondas, a contaminação e gde mas o nro d mortes e muito menor. Se dados iniciais fossem extrapolados o resultado seria assustador como esta sendo feito. So no final se podera comparar. Toda barbari/e de isola/ é alegado por falta de recurso de Uti, ñ devido a gravidade cosntruida da doença. Mas o artigo ñ fala qtos deixaram d ser atendidos em Utis, p ex. Ñ era essa a retorica? Cade os dados?
Artigo em cima do muro Magnólia. As mortes por aqui infelizmente, forma muitas. Foram medidas de meia sola, por falta de coordenação e discursos politiqueiros. Se tivesse mantido tudo normal seriam mais mortes e economia pior ainda. Vejam o exemplo dos paÃses Asiáticos, Nova Zelândia. Foram poucas mortes e economia quase intocada, com recuperação rápida. Idiotice daqueles que não viram e não aprenderam.
Proibição de grandes aglomerações, uso de máscara facial em locais fechados ou com aglomeração, testagem em massa, rastreamento e confinamento dos infectados. Eis a estratégia ideal do ponto de vista sanitário, social e econômico.
Seu Demétrio, serei breve: tendo bom cérebro e escrevendo bem, você presta um desserviço à reflexão produtiva. Igualando os dois extremos, coloca implicitamente suas decorrências como iguais, e não poderiam ser mais diferentes. A decorrência da Bozofilia é a morte; a decorrência do lockdown preconizado pela melhor ciência poderia ser o rigor no trato cotidiano da pandemia. Isso não ocorreu, temos multidões galvanizadas pela Bozodiotia, sem os cuidados que poderiam ter, morrendo. Vc está bem, né?
Seu Marcos, permita-me discordar de seu ponto de vista. Não vejo como desserviço do colunista a defesa da ponderação, do equilÃbrio. E outra, é uma reflexão ciente de que ainda estamos na pandemia. Como ele mesmo diz ao terminar seu artigo, ele não tem a resposta para o certo ou errado. Mas acredita que a resposta para a pergunta de quem está certo ou errado é um chamado à reflexão e ao exercÃcio da humildade.
Nosso planeta já atingiu o limite populacional que poderia suportar, pois os recursos para manter essa população são limitadÃssimos, com milhões passando fome e sem acesso aos mais básicos meios de assistência à saúde, água potável e saneamento básico. Junta-se a isso a ação predatória sobre o meio ambiente pelos detentores do poder econômico. Por isso, a própria natureza se encarrega periodicamente de controlar essa explosão populacional para o bem dos sobreviventes
Faltou dizer que a pandemia não acabou. Esta semana passei incólume por uma onda no ambiente de trabalho que pegou até quem era negacionista e quem não era, mas já pregava vida normal reclamando da máscara. Ninguém defendeu lockdown infinito, mas aqui nem o curto se fez. Sempre que medidas de prevenção dão certo alguém vem e diz que não era pra tanto.
Opa, tem os velhinhos com máscara e a juventude herculanamente poderosa sem medo de morrer!
Vc se refere a negacionista como quem acha q o covid ñ existe. Existe e pega, poucas vezes mata. Medidas de isolamento são protelatorias ñ preventivas, ñ curam nem imuniizam. Vc deixou de nos brindar com a informação de qtos morreram no seu trabalho. Pelo dito nenhum? Jovens ñ tem do q ter medo. Ou, como diz meu filho, jovem, vou deixar de viver de medo de ñ morrer? To com ele. Mascara aqui em casa pra defender os velhinhos q são grupo de risco.
O artigo peca pelo que não diz. Não diz que Brasil e EUA tem juntos menos de 7% da população mundial, mas acumulam juntos impressionantes mais de 35% das mortes por Covid-19! Mais de 210 mil no primeiro, quase 150 mil no segundo. Por que? Por que esse é o resultado do negacionismo da ultra-direita que Trump e Bolsonaro representam. A Anti-Ciência, para cujo rudimentar cérebro medieval, com o dedo na tecnologia das redes sociais, tudo é mimimi.
Sugestão para a folha: Uma coluna semanal ao Sr. Adonay A. Evans. Trata-se do melhor comentarista inscrito neste cÃrculo de opiniões. Sempre bem fundamentados, tecnicamente impecáveis e de uma clareza cristalina, os seus pareceres têm muita qualidade. Sempre o procuro aqui. Não o conheço pessoalmente (infelizmente). Parabéns, Sr. Adonay!!!
Como é regra, Adonay, disse muitÃssimo bem, melhor do que eu conseguiria fazer. Trago então uma reflexão da ponta da "esquerda", ciência, diminuÃda pelo articulista: um bom lockdown pontual inicial poderia ter, como chave de saÃda, rigor no trato cotidiano com a pandemia. Máscara, álcool, cuidado constante com roupas e sapatos, cuidado constante com objetos compartilhados, rigor intra-doméstico que não ocorreu. Mas o relaxo trouxe contaminação desnecessária. Fundamental é o rigor, não o lockdown
Pela justeza e relevância do que trouxe, seu comentário foi o contraponto perfeito ao artigo...
Outra coisa que o artigo não diz, é que esses 360 mil mortos, fora os sub notificados, não morreram simplesmente. Morreram após longa agonia, sem ar, como afogados no seco, alguns entubados. O resultado Matemático da perversidade e da incompetência da ultra-direita é esse. A trilha de fundo dos governos Trump e Bolsonaro é a Marcha Fúnebre.
Falá cia, mais uma do colunista: a detu rpada e falac iosa equivalência entre negacionistas terraplanistas falsificadores do real e cientistas que investigam um tema/objeto e fazem projeções que podem conter equÃvocos. Será que o Ãtila projetou um milhão de mortos exatamente como dito pelo colunista? Gostaria de saber! Ademais, resposta fácil a pergunta sobre um milhão de mortos, muito ou pouco? Muuuuuito, se envolver seus pais, filhos ou o próprio cidadão!!!
Fa lácia, mais uma do colunista! A detur pada equivalência fala ciosa entre negacionistas terraplanistas falsificadores do real e cientistas que investigam um assunto e fazem projeções que podem conter equÃvocos. Não vi a projeção do Ãtila de um milhão de mortos, mas fico com um pé atrás se ele disse isso mesmo!!! Ademais, resposta básica a pergunta, um milhão de mortos muito ou pouco? Simples: sendo seus pais, filhos ou o próprio certamente a resposta é: muuuuito!!!
É muita certeza absoluta virtual, num momento de grandes incertezas reais.
Excelente, sr. Magnoli! A virtude está no meio. Vemos bem que um governo liderado por cientistas, tecnocratas e "especialistas" também pode ser ineficiente e nefastamente autoritário.
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