Opinião > A decepção de dois mestres Voltar
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É inútil contar com lÃderes preocupados com um projeto nacional se as elites do paÃs não estão alinhadas, como é o nosso caso. Temos uma burguesia predatória, ancorada no rentismo financeiro, que impede um ajuste fiscal que privilegie polÃticas públicas (daà as tais "reformas") e rejeita a pesquisa e o desenvolvimento sustentável.Esta elite está no Congresso e domina a mÃdia. O povo luta para sobreviver na precariedade, refém do populismo. Um projeto chinês se torna impossÃvel no Brasil, hoje !
Uma maneira de fazer sentido do mundo que nos cerca é rotular as pessoas na crença de eles sempre irão se comportar de acordo com o rótulo. É mais ou menos como as pessoas que acreditam que as linhas que existem nos mapas para separar municÃpios, estados e paÃses existem na prática. A primeira viagem de avião destrói a crença. Os mitos do estado-do-bem estar está baseado em surradas maneiras ideológicas de pensar que involve a eterna luta para definir que vem primeiro, o Estado ou o mercado.
Nenhum dos lÃderes que o colunista menciona tem a capacidade de promover a prosperidade equânime no paÃs e o motivo é simples. Todos não conseguem enxergar além da proverbial ótica entre soluções de esquerda e direita que ignora a dimensão social e moral da pobreza. Dar casa e salário para as pessoas não resolve o problema da pobreza a não ser que ocorra uma normalização do entorno onde as pessoas se sintam seguras e protegidas podendo assim confiar uns nos outros.
Lembro de um vendedor de uma tradicional indústria paulista, que fornecia um insumo para a siderúrgica onde eu trabalhava. A demanda das siderúrgicas nacionais existia mas era limitada. Em vez de investir na exportação, enfrentando a concorrência externa, eles preferiam produzir só um tipo de produto, e confiar nas tarifas de proteção. Os coreanos, que não existiam no começo, foram crescendo e passaram a ser fornecedores bem mais importantes. A indústria não pode ser introvertida.
bresser foi ministro da fazenda e da administração. deixou uma lambança nas duas. um autocrata que não escutava ninguém. agora, dá conselhos.
Bresser afasta-se da mesmice que colunistas como Fraga, Lisboa, Pessoa e Barbosa, semanalmente repetem na Folha tão somente com palavrório distinto; o conteúdo do falatório é similar ou igual. Guerreiro Ramos é o único sociólogo brasileiro à vera. Está mais além de Florestan e demais coadjuvantes. Ladeia Milton Santos na amplitude da visada e solidez dos pressupostos. Gente que nunca esquecia o que escrevia e jamais dobrava a cerviz à dinheirama. Falta cérebro, alma e caráter à clerezia atual.
Em tempos de discussão da reforma administrativa, bem que o governo poderia estudar a proposta oferecida pelo Professor Bresser Pereira, há mais de quinze anos.
Artigo muito bem pensado e redigido.
Artigo E X C E P C I O N A L ! ! !
Ciro Gomes com projeto de paÃs?! Não é nacionalista, não transmite confiança. É xucro demais. E ainda é egoÃsta: quando podia agir, preferiu se omitir.
Tem gente que lê e não compreende o que está lendo, é preciso formação. Guarde sua opinião desfocada pra vc mesmo.
A última coisa de que o paÃs precisa é de um novo Plano Bresser de funesta lembrança.
E de estudar mais um pouco e criar consciência de Nação? Precisa?
Seu Luiz Carlos, a gente não precisa concordar com todos os detalhes do seu pensamento para admirá-lo. Um velho com um pensamento rico e complexo dá um p.au em gente jovem com cérebro limitado e epidérmico. Tá faltando vanguarda e divergência dos cânones do lugar-comum, coisas completamente alheias ao pensamento e prática Bozófilos. Também espero que o Boulos consiga vencer esse neo-reacionarismo e botar pilha num projeto mais arrojado de paÃs - queria não estar no subsolo para poder apreciar...
Excelente artigo de Besser-Pereira, não por enaltecer as esquerdas pusilânimes e personalistas do Brasil, mas por destacar que aqueles que pensam um paÃs fazem a diferença.
PeraÃ! Vc está dizendo que FHC é de esquerda? Pusilânime e personalista ele é ... Oh!
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