O jornalista aderiu ao "é o que tem para hoje". Ninguém na imprensa cogita mexer com o andar de cima e com o teto de gastos, esta abominação aprovada no desgoverno temer. E tirar dos servidores que ganham menos (não se mexerá com as forças armadas e o judiciário) e dos pobres para dar aos paupérrimos virou a melhor solução. Seria cômico se não fosse trágico.

O desmanche da Seguridade Social vem de longe, mas começa a desandar mesmo com FHC. Lula, Dilma deram seguimento à desfiguração da Seguridade Social. O Cartel do Michel passou a régua. A pá de cal da Seguridade Social foi jogada pelo frentista do Ipiranga com apoio do parlamento botafoguense e do Centrão. O Messias da Pandemia fechará a tampa do caixão. Sobra tributo não cobrado das grandes fortuna, lucros, dividendos e juros de capital próprio, hoje isentos.São 300 bilhões do Brasil de Cima.

"Em Brasília somos todos sempre cúmplices de alguma coisa". Frase atribuída ao Dr. Ulysses. E La Nave Va! À deriva. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. Pobre Brasil Braudel utilizou isto como metáfora quando fala sobre o devir.

Governo acostumado a rachadinhas, conluio com o que existe de pior na política - centrão, pratica defesa dos amigos milicianos, não pode ser diferente desse "nefasto" que ora ocupa a cadeira de presidente.

O papel do ministro da economia é fazer projetos econômicos que vai trazer progresso ao país. O país já está no fundo do poço e ainda querem criar mais despesas? Bolsonaro foi eleito prometendo investir nas regiões pobres do país para tirar o povo da pobreza e transformá-los em contribuintes. Bolsonaro já provou que não tem condição de governar um país complexo como o Brasil e o povo tem que ir as ruas exigir o seu impeachment.

Bolsonaro e Guedes sabem que a razão pela qual o establishment financeiro os apoiou é impraticável nos próximos anos. E é bom frisar que o plano de Guedes já não funcionava antes da pandemia. Agora mais ainda. O governo Bolsonaro se tornou um governo de transição e é melhor já irem se acostumando. Mais que nunca o Estado será o impulsionador da economia, coisa que Guedes nunca soube fazer. Seu plano não era cuidar de gente pobre e classe média, e sim do mercado financeiro, seu cliente e pagador.

Vinicius, teu choro é Livre .

O conceito de administração do jornalista é do tempo em que farmácia era escrita com "ph" e conflito entre executivos era considerado pecado mortal. O conflito entre pessoas é inevitável, seja na família, organização ou governo, e quando bem gerenciado serve para manter a dinâmica que questiona práticas arraigadas, o status quo, acomodação e que favorece a tendência para assumir riscos. O conflito só é negativo quando descamba para a falta de colaboração.

Se depender de Bolsonaro e do próprio Guedes, este permanece no governo até o final de 2022. Guedes foi importante cabo eleitoral em 2016, angariou votos do empresariado, e Bolsonaro o quer na próxima campanha. Guedes gosta do que está fazendo, a falta de resultados não o incomoda. Os dois não estão nem ai com o Brasil. Não só os dois, há mais gente no governo que estão se lixando para a Nação.

O real foi a moeda que mais desvalorizou no mundo. Por que será? Está na cara que esse Guedes é amador. Está evidente que este presidente (com letra minúscula mesmo) é mais que amador. Seu passado como deputado diz tudo. O país está à deriva e com ele milhões de brasileiros.

Com sua boca sempre aberta, vítima de uma língua nervosa, Guedes constante está, como se diz, em fuga pra frente. No mesmo período em que coelhos se reproduzem cerca de 30 vezes e até muares, quase 2, Guedes não conseguiu a gestação da CPMF zumbi. Cuja mão descarnada surge e volta prá tumba, surge e volta, surge e ... E o Capitão Mor, se encanta com qualquer coisa efervescente e de efeito rápido. É o político Sonrisal. Enquanto isso, o desemprego de quase 30% dos jovens e a Amazônia sangram.

Uma coisa Bolsonaro conseguiu fazer bem, tornar-se o bobo da corte mundial. O mundo olha para o Brasil como uma Scania desgovernada com um chimpanzé no volante, com todo respeito a essa incrível criatura. As reações vão do riso à vertigem passando pela indignação pela destruição da Amazônia e pantanal. Sujeitos populistas sofrem um mau momento devido ao mau exemplo do análogo brasileiro. Ninguém quer virar um Brasil, mas torcem para que o país se reencontre, pois é um desperdício de potencial.