Ilustríssima > Ao comparar nazismo com bolchevismo, Hannah Arendt pensa a liberdade além das polarizações Voltar

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  1. Carlos Magalhães

    Os crimes do regime nazista são o nos fornece os argumentos para afirmar que aquilo era nazismo. Os crimes do regime bolchevique são o que nos fornece os argumentos para afirmar que aquilo não era comunismo. O corrimão de que falam é o limite político e imaginativo que nos impõe o conceito de totalitarismo, ao equivaler racismo e igualdade. A crítica é bem-vinda, mas a equivalência é absurda e, pior, útil. Afinal, é o medo que (i)mobiliza e nos faz segurar mais forte o corrimão.

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  2. Dalmo Moreira de Araújo

    Articulista não considerou ,para emitir sua opinião sobre liberdades: : nas sociedades socialistas, ataques endógenos e exógenos que quase todas sofreram e sofrem (Cuba) como forma de as frustarem, gerando sociedades quase que em guerra permanente e em estado de sitio, consequentemente, com pouca liberdade Na sociedade liberal mais importante , segundo opinião de Wolin, dos mais ilustres cientista politico americano, a chamado totalitarismo invertido , que tb elimina a liberdade

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  3. Pedro Henrique Chumbinho Sodré

    Essa ideia de "liberdade além das polarizações", que tenta colocar Arendt como ser ilibado, entidade que paira sobre as contradições mundanas e etc. pode ser muito bem vista nos flertes da filósofa com o supremacismo branco nos EUA, enquanto ela relativizava os linchamentos públicos de pessoas pretas e condenava as organizações de autodefesa, como por exemplo os Panteras Negras, enquanto calava a boca para os trastes da KKK.

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    1. Alexandre Fonseca Junior Matos

      Acho que vocÊ não leu resposnsabilidade e pensamento. AMs é obvio que ela era um ser humano.

  4. noel neves

    Livre pensar é só pensar! As liberdades republicanas são nossas garantias democráticas de viver em sociedade. Porém não podemos admitir governos desprovidos do pensar no bem da sociedade, para apenas pensar no benefício próprio, da sua família e dos seus amigos. Incluindo aí a ignorância, a falta de educação e o negacionismo em relação a saúde da população. Fora Já ir Bolsonaro!

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  5. Rachel Pereira de Mello

    Patético. Pautados por um cantor, confundem tudo, fazem malabarismos, não conceituam nada, vaporizadores nesse calor infernal...

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  6. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Hannah pagou um preço caríssimo pela defesa de sua liberdade. Ao escrever Eichmann em Jerusalém, atraiu o rancor do movimento sionista, de seu amigos, alunos, opinião pública e publicada. Há quem queira, retrospectivamente, acusá-la de ter ignorado o que se veio a saber nas décadas posteriores... Coragem de verdade é perceber que sem antagonismo não há liberdade, só acomodação de interesses, e que nunca é por demais elevado o preço a se pagar por ser livre.

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  7. João Leite Leite

    Nazismo e comunismo são igualmente nefastos. O nazismo foi proibido no mundo inteiro. Algum focos que surge são combatido com rigor. Já o comunismo continua vivo e fazendo milhões de vítimas no mundo inteiro. Inclusive no Brasil.

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    1. Vitor Nunes Rodrigues

      Meu amigo, vai ler.

    2. rubens goncalves

      num ponto voce tem razao. tem milhoes de brasileiros vivendo sem agua esgoto asfalto luz e por incrivel que pareça nao e somente no N e NE mas na regiao mais rica do brasil. SP. RJ e MG. tambem no SUL. veja so o que o comunismo faz. precisamos esmagar os comunistas. nao concorda JOAO?

  8. Glauco Bruce Rodrigues

    “Nem socialista nem liberal”, praticamente a Tábata Amaral.

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  9. José Cardoso

    A ordem liberal até 1914 era admirável, e se não me engano foi Eugênio Gudin que disse que quem não a viveu não sabe o que é liberalismo. Mas era instável como um castelo de cartas como se viu. O que veio depois, até o fim da segunda guerra foi uma época de pesadelo. Pesadelos para todos os gostos.

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  10. Alvaro Neder

    Hanna Arendt foi prisioneira de campo de concentração nos EUA mas se "esqueceu" disso ao retirar os EUA de sua listinha de países "totalitários". O "totalitarismo" é um modismo acadêmico feito sob medida para o mundo capitalista, em sua luta ideológica na Guerra Fria, confundir a classe trabalhadora.

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    1. RENATO CRUZ

      Aquela classe trabalhadora da tradição europeia desde o fim do século XVIII, aqueles trabalhadores que tinham consciência de serem uma classe explorada; homens e mulheres que fizeram as Revoluções de 1848, 1871 em Paris, que deram vida à Internacional, que fizeram a Revolução de Outubro, entre tantas coisas mais, não existe mais como era. Porque está acuada pelo rápido desaparecimento dos empregos no Ocidente.

    2. Paulo Zacarias

      O Renato (abaixo) diz que o lumpesinato se liquifez e se tornou mais uma insustentável leveza, uma vez que a uberização (miséria) aumenta no mundo. Bolsonaro é só um coadjuvante voraz nessa destruição, mas a sacada é internacional. Ricos de um lado, miseráveis de outro disputando água, comida e wi-fi. Talvez o próximo muro seja na própria linha do Equador. Cenários Mad Max em uma Amazônia fumacenta antes da Treta Final com sobreviventes ruralistas na arquibancada abanando leques. O fim vem.

    3. RENATO CRUZ

      Religião é assunto particular, pessoal. Marxismo é a nova versão do catolicismo irlandês, como acusou Eugene O´Neill. Se ainda existem massas proletárias, estão escondidas em algum lugar. Na verdade, a maioria está entregando comida em motos e bicicletas.

    4. Alvaro Neder

      Renato Cruz, não existe mais classe trabalhadora? Isso é piada ou mera desinformação mesmo?

    5. RENATO CRUZ

      Não existe mais tal coisa: classe trabalhadora. A China levou toda a manufatura do mundo. Os sindicatos americanos estão reduzidos a menos de 300. No Brasil, imagino que estejamos no mesmo caminho. O velho Partido Socialista francês teve de vender até sua sede pra pagar dívidas.

  11. Peter Janos Wechsler

    O menestrel se aventurou em campo minado.

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  12. RENATO VENANCIO

    Os autores do texto são referências intelectuais. Mas, infelizmente, se esqueceram que estão escrevendo para leitores não especializados. Confundir socialismo com comunismo gera apenas mais confusão. A França, por exemplo, foi governada por socialistas entre 1981 e 1995, nem por isso foi totalitária. Enfim, também há o socialismo democrático, pluralista, não-totalitário.

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  13. RENATO VENANCIO

    Os autores do texto são referências intelectuais. Mas, infelizmente, se esqueceram que estão escrevendo para leitores não especializados. Por exemplo, confundir socialismo com comunismo gera apenas mais confusão. A França, por exemplo, foi governada por socialistas entre 1981 e 1995, nem por isso foi totalitária. Enfim, também há o socialismo democrático, pluralista, não-totalitário.

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  14. José Oliveira

    Realmente, nazismo e bolchevismo não são a mesma coisa, o idioma dos tiranos são diferentes um fala em extermínio dos outros e dos opositores em alemão e o outro em russo.

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  15. ANDRE BARRETO

    Arendt não compara nazismo com bolchevismo e sim nazismo com stalinismo. É do regime aplicado pelo governo de Stalin que ela trata.

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  16. Fernando Dolci

    Excelente texto. O pensamento de Hannah Arendt exposto no tb excelente "As Origens do Totalitarismo" vem solidificar meu entendimento de que as extremas (direita e esquerda) são face da mesma moeda. Se os colocarmos em um círculo são pontos que em algum momento vão se tocar enquanto se afastam. Ambos se a baseiam na limitação das liberdades individuais e na imposição da vontade de uma elite política.

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