Ilustríssima > Ao comparar nazismo com bolchevismo, Hannah Arendt pensa a liberdade além das polarizações Voltar
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Os crimes do regime nazista são o nos fornece os argumentos para afirmar que aquilo era nazismo. Os crimes do regime bolchevique são o que nos fornece os argumentos para afirmar que aquilo não era comunismo. O corrimão de que falam é o limite polÃtico e imaginativo que nos impõe o conceito de totalitarismo, ao equivaler racismo e igualdade. A crÃtica é bem-vinda, mas a equivalência é absurda e, pior, útil. Afinal, é o medo que (i)mobiliza e nos faz segurar mais forte o corrimão.
Articulista não considerou ,para emitir sua opinião sobre liberdades: : nas sociedades socialistas, ataques endógenos e exógenos que quase todas sofreram e sofrem (Cuba) como forma de as frustarem, gerando sociedades quase que em guerra permanente e em estado de sitio, consequentemente, com pouca liberdade Na sociedade liberal mais importante , segundo opinião de Wolin, dos mais ilustres cientista politico americano, a chamado totalitarismo invertido , que tb elimina a liberdade
Essa ideia de "liberdade além das polarizações", que tenta colocar Arendt como ser ilibado, entidade que paira sobre as contradições mundanas e etc. pode ser muito bem vista nos flertes da filósofa com o supremacismo branco nos EUA, enquanto ela relativizava os linchamentos públicos de pessoas pretas e condenava as organizações de autodefesa, como por exemplo os Panteras Negras, enquanto calava a boca para os trastes da KKK.
Acho que vocÊ não leu resposnsabilidade e pensamento. AMs é obvio que ela era um ser humano.
Livre pensar é só pensar! As liberdades republicanas são nossas garantias democráticas de viver em sociedade. Porém não podemos admitir governos desprovidos do pensar no bem da sociedade, para apenas pensar no benefÃcio próprio, da sua famÃlia e dos seus amigos. Incluindo aà a ignorância, a falta de educação e o negacionismo em relação a saúde da população. Fora Já ir Bolsonaro!
Patético. Pautados por um cantor, confundem tudo, fazem malabarismos, não conceituam nada, vaporizadores nesse calor infernal...
Hannah pagou um preço carÃssimo pela defesa de sua liberdade. Ao escrever Eichmann em Jerusalém, atraiu o rancor do movimento sionista, de seu amigos, alunos, opinião pública e publicada. Há quem queira, retrospectivamente, acusá-la de ter ignorado o que se veio a saber nas décadas posteriores... Coragem de verdade é perceber que sem antagonismo não há liberdade, só acomodação de interesses, e que nunca é por demais elevado o preço a se pagar por ser livre.
Nazismo e comunismo são igualmente nefastos. O nazismo foi proibido no mundo inteiro. Algum focos que surge são combatido com rigor. Já o comunismo continua vivo e fazendo milhões de vÃtimas no mundo inteiro. Inclusive no Brasil.
Meu amigo, vai ler.
num ponto voce tem razao. tem milhoes de brasileiros vivendo sem agua esgoto asfalto luz e por incrivel que pareça nao e somente no N e NE mas na regiao mais rica do brasil. SP. RJ e MG. tambem no SUL. veja so o que o comunismo faz. precisamos esmagar os comunistas. nao concorda JOAO?
“Nem socialista nem liberal”, praticamente a Tábata Amaral.
A ordem liberal até 1914 era admirável, e se não me engano foi Eugênio Gudin que disse que quem não a viveu não sabe o que é liberalismo. Mas era instável como um castelo de cartas como se viu. O que veio depois, até o fim da segunda guerra foi uma época de pesadelo. Pesadelos para todos os gostos.
Hanna Arendt foi prisioneira de campo de concentração nos EUA mas se "esqueceu" disso ao retirar os EUA de sua listinha de paÃses "totalitários". O "totalitarismo" é um modismo acadêmico feito sob medida para o mundo capitalista, em sua luta ideológica na Guerra Fria, confundir a classe trabalhadora.
Aquela classe trabalhadora da tradição europeia desde o fim do século XVIII, aqueles trabalhadores que tinham consciência de serem uma classe explorada; homens e mulheres que fizeram as Revoluções de 1848, 1871 em Paris, que deram vida à Internacional, que fizeram a Revolução de Outubro, entre tantas coisas mais, não existe mais como era. Porque está acuada pelo rápido desaparecimento dos empregos no Ocidente.
O Renato (abaixo) diz que o lumpesinato se liquifez e se tornou mais uma insustentável leveza, uma vez que a uberização (miséria) aumenta no mundo. Bolsonaro é só um coadjuvante voraz nessa destruição, mas a sacada é internacional. Ricos de um lado, miseráveis de outro disputando água, comida e wi-fi. Talvez o próximo muro seja na própria linha do Equador. Cenários Mad Max em uma Amazônia fumacenta antes da Treta Final com sobreviventes ruralistas na arquibancada abanando leques. O fim vem.
Religião é assunto particular, pessoal. Marxismo é a nova versão do catolicismo irlandês, como acusou Eugene O´Neill. Se ainda existem massas proletárias, estão escondidas em algum lugar. Na verdade, a maioria está entregando comida em motos e bicicletas.
Renato Cruz, não existe mais classe trabalhadora? Isso é piada ou mera desinformação mesmo?
Não existe mais tal coisa: classe trabalhadora. A China levou toda a manufatura do mundo. Os sindicatos americanos estão reduzidos a menos de 300. No Brasil, imagino que estejamos no mesmo caminho. O velho Partido Socialista francês teve de vender até sua sede pra pagar dÃvidas.
O menestrel se aventurou em campo minado.
Os autores do texto são referências intelectuais. Mas, infelizmente, se esqueceram que estão escrevendo para leitores não especializados. Confundir socialismo com comunismo gera apenas mais confusão. A França, por exemplo, foi governada por socialistas entre 1981 e 1995, nem por isso foi totalitária. Enfim, também há o socialismo democrático, pluralista, não-totalitário.
Os autores do texto são referências intelectuais. Mas, infelizmente, se esqueceram que estão escrevendo para leitores não especializados. Por exemplo, confundir socialismo com comunismo gera apenas mais confusão. A França, por exemplo, foi governada por socialistas entre 1981 e 1995, nem por isso foi totalitária. Enfim, também há o socialismo democrático, pluralista, não-totalitário.
Realmente, nazismo e bolchevismo não são a mesma coisa, o idioma dos tiranos são diferentes um fala em extermÃnio dos outros e dos opositores em alemão e o outro em russo.
Arendt não compara nazismo com bolchevismo e sim nazismo com stalinismo. É do regime aplicado pelo governo de Stalin que ela trata.
Excelente texto. O pensamento de Hannah Arendt exposto no tb excelente "As Origens do Totalitarismo" vem solidificar meu entendimento de que as extremas (direita e esquerda) são face da mesma moeda. Se os colocarmos em um cÃrculo são pontos que em algum momento vão se tocar enquanto se afastam. Ambos se a baseiam na limitação das liberdades individuais e na imposição da vontade de uma elite polÃtica.
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