Thiago Amparo > Já acordamos, amizade. Vamo dar espaço? Voltar
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A tal frente ampla pode até vir - no momento oportuno -, mas não dá para aceitar alegremente a retirada de direitos históricos das classes populares, como algumas das novas lideranças citadas insistem em apoiar. Defender a democracia apenas liberal é pouco num paÃs de gigantesca desigualdade. Alguns dos citados não ficam nem corados com as medidas pretendidas pelo ultraliberal Paulo Guedes. São contra Bolsonaro porque ele é tosco, mas aceitam sua polÃtica econômica tipo terra arrasada.
Acordados, porém de olhos fechados para o que realmente representa esses lideres citados swrem apoiados por Open Society e outros grandes capitalistas, que instrumentalizam movimentos (lgbt, negro e de mulheres) para aniquilar democracias. Acordados, porem fingindo que dormem quando o assunto é escurraçar o PT- o maior partido da America Latina, cuja injustiça historica sofrida nao mobiliza nada, além de despeito, por parte dessa "nova politica"
Na minha opinião, Thiago não discordou do Prata, mas sim reforçou o que o cronista escreveu no domingo. No campo progressista, o grande problema não é a falta de lideranças polÃticas carismáticas e empolgantes, como a AOC, nos EUA, e Tabata Amaral, no Brasil. Na verdade, os dois grande erros da esquerda brasileira é não se unir para construir uma frente ampla anti-bolsonarista, e perder tempo divergindo sobre questões periféricas.
AOC é esquerda; Tabata Amaral não é!
" Vamos dar espaço"? Parece que não entendeu nada. Espaço se conquista, não se ganha pedindo cotas. Sufixo não impõe respeito. Os candidatos que você citou ninguém (nem você) conhece.
Espaço se conquista? Você imagina que a maioria branca no poder está lá por "conquista"? Você acreditou no delÃrio da meritocracia branca, masculina e hétero, que está no poder desde sempre? Haha
Em qual bolha você vive para não conhecer os candidatos citados? Acorda moço!
Eu conhece, Alexandre Rocha Saffi.
Acordou para apagar história? Sobre a Revolta de Stonewall, veja as fotos! Grande maioria eram de homens ali na resistência! Marsha P. Johnson? Em documentário da Netflix, ela fala: eu cheguei lá depois de tudo iniciado! Ferro's Bar (1983), sim, importante em SP como resistência, mas será que você já pesquisou para saber do talvez primeiro beijaço gay do Brasil? Foi em BrasÃlia, em 1979, no Bar Beirute. Episódio que deu origem ao grupo Beijo Livre, um dos primeiros do Brasil!
Thiago, embora você tenha tratado da autofagia da esquerda em seu penúltimo parágrafo, não lhe dá o devido peso, coisa que o Prata e qualquer observador percebe. Isso acaba com a esquerda (ou progressista - qualquer nome que se dê). Essa luta desmedida e ofensiva pela purificação ideológica e por pautas ainda sensÃveis só faz criar ressentimento interno e assustar o cidadão médio. Imaturidade estratégica e perda de foco que custam muito caro.
Verônica, concordo em absoluto com sua avaliação da catástrofe que esse governo representa. Veja que, quando digo "assustar o cidadão médio" não estou a me referir ao artigo do Thiago, e sim à s pautas de costumes ainda sensÃveis à população em geral. Sobre o foco, perceba que você mesma enumerou os problemas reais, que devem ser de plano enfrentados, assim como disse o Prata, e aà então estamos discordando sobre o periférico, o que acaba por provar a tese deste articulista.
A destruição que este governo faz sobre as instituições democráticas é algo da ordem da imoralidade. Fora as rachadinhas, os embates grotescos. PolÃtica pública para educação, saúde? Nada! Deboches sobre queimadas, Amazônia, mortes? Muitos! Não há espaço para citar as irresponsabilidades, negligencias, o despreparo, as fake News, os ridÃculos das falas. A economia em coma. O cidadão médio ainda não está assustado? Vai se assustar agora com um texto do Thiago? Cadê o foco, Felipe Poli?
Tanta é a falta, que ele só conseguiu essa lista pedindo indicação pelo Twitter! Ele mal sabe quem são essas pessoas! E se elas são tão desconhecidas, até dele que as defende, o cenário é sim como Prata pintou!
o articulista nao entendeu o argumento do prata. o problema nao é falta de lideranças à esquerda, o problema é que parte significativa do eleitorado de esquerda é intransigente e sectário, e está mais preocupado em patrulhar a tábata amaral, o felipe neto, o luciano huck ou qualquer um que nao for "suficientemente" à esquerda (segundo seus proprios padrões anacrônicos) do que estabelecer pontos mÃnimos de concordância pra formar uma frente contra o obscurantismo. esquerda elitista es crota
3: "tábata amaral é pior que a bia kicis, porque a segunda pelo menos admite que é de direita".... e com esse tipo de atitute esperam ganhar do fascismo recorrendo aos 3% da população que pensam exatamente igual a eles. patetas
alguns comentários que tenho visto da esquerda sectária no twitter: 1: "frente ampla com luciano huck? vai se f der!"; 2: "Ninguém quer Zé Bo s tinha de direita, que nunca pregou um cartaz num poste, venha nos dizer o que temos de fazer ou não. Ele que vá tomar no c, junto com todos os seguidores e oportunistas que querem pegar o vácuo." (sobre o felipe neto, maior influenciador digital do brasil e voz contra o reacionarismo)
Thiago é desses que recaem em ''erro'' (cof, cof) comum nos autoproclamados progressistas de hoje: enchem a boca para dizer que ''não há cultura do cancelamento, há pessoas que antes não eram criticadas e hoje, não aceitando as crÃticas, invocam um inexistente linchamento virtual'', falácia que cai por terra após rápida visita à s redes sociais dos ''fascistas do bem'', ou pela lembrança de tantos casos de falsas acusações de racismo, misoginia ou homofobia que destruÃram vidas de inocentes.
Exato! Se não evoluirmos nesse sentido continuaremos a chafurdar nesse lamaçal que está afundando o PaÃs.
Vamo acordá, Thiago? Porque parece que você, talvez sonolento no domingo cuja agradável brisa fresca aliviou um pouco o calorão dos dias anteriores e que retorna hoje a SP, não entendeu nada do que Prata escreveu. Assim que acordar, que abrir os olhos bem abertos mesmo, dê uma passadinha nas redes sociais dos ''fascistas progressistas'', dos linchadores ''do bem'' e, por fim, releia o excelente texto de ontem. Assim o entenderá, imagino.
Luciano Huck?! É sério isso? Prata tem razão quando menciona o que consome a preocupação da esquerda contemporânea, algo como saber se devemos escrever "todxs" ou "todes". Muitos brasileiros estão desempregados ou estão a trabalhar arduamente para garantir o mÃnimo de dignidade para famÃlia. São pessoas, portanto, preocupadas com questões pragmáticas, e não com "todxs" ou "todes".
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