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  1. Henrique Douglas Macêdo Mendes

    Simples. O livro é caro e ponto. Nem preciso explicar que o modelo de fabricação e distribuição colaboram. Ao mesmo tempo reconheço que os ganhos ao adquirir determinadas obras, vale. Ainda assim, vamos viver numa mesma tormenta mas em barcos distintos, pois numa medida, muitos poderão ler livros de dimensões mais acessiveis e outros circularao por todas as dimensões e o espetáculo do debate e do conhecimento facilmente se desequilibram.

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  2. Cristiano Jesus

    O ponto fulcral da discussão está em "lazer". Em Portugal, o preço médio de um livro é 15 Euros, mesmo valor da entrada de uma peça de teatro e quase o dobro do ingresso de uma sessão de cinema. Só que tanto o teatro como o cinema, com raras exceções, o entretenimento acontece bastando manter os sentidos atentos, já o livro, é necessário um esforço. Acho que Kant, Espinosa, exigem um esforço ainda maior. Preço (oferta e demanda) mais esforço necessário define para as massas o que é caro.

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  3. vladimir Micheletti

    Seria mais interessante se comentasse sobre o preço pré-fixado na editora de alguns livros nos EUA.

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  4. João Leite Leite

    O preço do livro não é caro. O salario do trabalhador brasileiro que é muito baixo. O salario merreca do governo vale menos de 20% do valor legal que está na constituição e está valendo R$4.277,04. Se em vez de ficar lamentando os trabalhadores se unissem para fazer valer o seu direito constitucional. 90% dos problemas desapareceriam automaticamente. mais da metade dos trabalhadores não tem condições de participar da vida cultural do país

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  5. Rosauro Luna Torres

    Parabéns, pelo texto.

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  6. Fabiano S C

    Livro, arroz, feijão, tomate não são caros, os brasileiros é que ganham uma miséria porque o trabalho escravo é saudoso em nosso país.

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  7. Giacomo Chinelli

    Como escreveu Voltaire: “Os livros dissipam a ignorância, a custodia e a salvaguarda dos estados bem policiados”. A proposta do Ministro Guedes, em tributar os livros, é uma nova versão do “Fahrenheit 451”, uma nova forma de combustão de livros. O nosso Posto Ipiranga se transvestiu em bombeiro de Bradbury, queimando livros, antes mesmo de existirem. Afinal é mais fácil dominar multidões analfabetas.

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  8. Wil Prado

    Mais um belo artigo, Juliana, e que pode levar muita gente boa a refletir. O cara paga 50/60 reais para assistir um jogo de futebol, 70/80para um show sertanejo, 90 para um baile Funk - na hora de comprar um livro de 30/40 reais vem dizer que não pode, é caro. O que precisa é de uma política de incentivo à leitura.

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  9. José Cardoso

    As observações do Orwell são perfeitas. Quando era recém formado comprei um barco a vela, e os colegas se impressionavam com o que seria uma espécie de luxo burguês. No entanto quase todos tinham carro e eu não, e tanto o preço como a manutenção de um carro eram bem maiores. Outro exemplo nessa linha é a bienal de SP de artes plásticas. Mesmo gratuita, não há meio de minha mulher convencer as irmãs a ir lá.

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  10. Jefferson Góes

    Muito bom!

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  11. Marco Aurélio Mello

    Ótima reflexão!

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