Solange Srour > A segunda onda da dominância fiscal Voltar
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Os paÃses de moeda fraca tem limites para suas polÃticas internas. O Bolsonaro ambiciona a popularidade de um Getúlio, Chaves, ou Perón, e o Guedes é como aquele escravo que ia na biga dos imperadores romanos: lembre que é mortal. Ou numa versão financeira: lembre que nossa moeda é fraca.
Em uma recessão mundial, qdo o estado executava o papel que lhe é reservado em economia moderna, o BC, em pânico com inflação temporária, aumentou os juros, o que produziu endividamente público e fuga do capital, valorização do dolar e agora sim inflação e recessão. Qdo o estado se vê obrigado a executar seu dever novamente, como todo paÃs, o BC ameaça com o mesmo erro. Tragédia anunciada; adeus bozó. A incansável e insustentável esperteza do mer(cado) ataca novamente! kill me now.
Está acontecendo ao contrário. A fuga de k, a desvalorização, a recessão... Tudo antes do aumento dos juros. O estado que tem por obrigação uma polÃtica expansionista em tempo de crise devia surfar na maré de liquidez mundial, mas no Brasil não há recurso entrando, a expansão fiscal tem tons desastrosos e quando os juros vierem a aumentar para tentar conter o sangue jorrado será tarde demais.
Faz 4 anos e meio que o partido das reformas está no poder e nada de crescimento, distribuição de rendas, empregos e melhorias na vida da população. Enquanto isso, a mesma lenga lenga de um suposto aumento de gastos desenfreado e se alguém questionar, basta lembrar da "nova matriz econômica", que como diz Ciro GOmes: é coisa que nem existe.
Lá vem teoria pra justificar aumento de juros, se a diretoria do Bacen aumentar juros no cenário atual, o remédio é simples. Demite ela inteira. Não ter aprovado a independência do mesmo ainda permite ao governo eleito fazer a polÃtica que os eleitores escolhem. Alguém devia avisar isso ao atual governo, perderia o que resta de capacidade se aprovar a independência de quem não tem compromisso com o eleitor.
A ortodoxia monetarista lembra a anedota do homem que estava ensinando seu muar a sobreviver sem comer. A cada dia reduzia metade da forragem. O experimento ia muito bem, até que infelizmente, o bicho morreu. Toda a discussão fura-teto passa pela forragem. A Reforma Tributária ficará para 2.050, e medidas que levem ao aumento do PIB pÃfio que leva ao Teto pÃfio, como o Custo Brasil e o consumo popular-famélico, permanecerão na jaula. Até rentistas, amáveis agradecem, mas estão indo embora.
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