Ilustrada > Poeta americana Louise Glück surpreende e leva prêmio Nobel de Literatura Voltar
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Com poucos acertos e honrosas exceções, o Nobel só poderá ser levado a sério quando um palestino puder discursar na solenidade ao receber a laureada e glamorizada premiação.
Um prêmio que, na sua primeira edição, foi a Sully Prudhomme e premiou, posteriormente, Pearl Buck, não merece grande crédito. Nem Proust, nem Joyce, nem Lispector, nem Borges, nem Guimarães Rosa, nem Musil, nem Cortázar, nem Aimé Césaire não receberam essa alta glória do paÃs de ABBA, Mamma Mia, Fernando.
Um prêmio que, na sua primeira edição, foi ao Sully Prudhomme e premiou, posteriormente, Pearl Buck, não merece grande crédito. Nem Proust, nem Joyce, nem Lispector, nem Borges, nem Guimarães Rosa, nem Musil, nem Cortázar, nem Aimé Césaire, etc., não receberam essa alta glória septentrional do paÃs de ABBA, Mamma Mia, Fernando.
Muitos indicados por diversos caminhos, mas poucos serão os escolhidos. Sinceramente eu torcia pela escritora de Bruxa Negra de Salem, Maryse Condé, de Guadalupe. Fui fotografado em 2004 no Vaticano, audiência com João Paulo II, com quatro belÃssimas negras em seus trajes tÃpicos. O Papa foi Santificado, três ganharam o prêmio Nobel da Paz 2004 e 2011, faltava Maryse, havia ganho um Nobel alternativo. Brasil, quando será?
Quando falamos em literatura de lÃngua inglesa somente nos vem à memória autores Britânicos como Shakespeare, Byron e John Milton. O Nobel de Literatura já surpreendeu com o americano Bob Dylan e agora com a poetisa Louise Gluck. Não resta dúvida que na pátria do capitalismo modernamente o talento poético fique bem distante da produção cultural.
Agora, vamos convir que o texto dessa reportagem é muito ruim. Fala muito mais do prêmio em si do que da obra da escritora/poetisa. Valhamedeus, Folha de São Paulo. Podia ser bem melhor, não?
Completamente de acordo Roberto. Cliquei na reportagem na expectativa de conhecer o trabalho da autora premiada e me vi com noticias de polÃtica interna relativa ao Nobel. Frustrante.
No meu tempo uma poeta feminina era poetisa. Mas, talvez tenha mudado, não sei.
Tem lá sua razão, porém o mais utilizado é Poeta, mesmo que sim, sejam Poetisas. Isto lembra o tratamento de Presidente para uma senhora, vê? Não é usual presidenta.
Surpreendente ? O prêmio Nobel de literatura nos últimos anos têm sido tudo, só não surpreendente. Surpreendente seria um Milan Kundera ou um Salman Rushdie ganhar. Não é forçosamente condenável um prêmio Nobel de literatura « humanÃstica » ou « bem-pensante ». Desempenha seu papel no imaginário social. Porém é problemático como instância formada por literatos, isto é, por artistas ou apreciadores de arte.
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