Tati Bernardi > Crônica, a dor Voltar
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Gloriosa Tati, certamente você tem fator reumatóide, mas acho que a essa altura você já sabe ... Aqui em casa a partir da detecção do fator, descobrimos que tenho algumas doenças autoimunes e que minha filha provavelmente tem sÃndrome de Behçet :(
Já ouviu falar no Método Feldenkrais, criado pelo Moshe Feldenkrais, um engenheiro e fÃsico ucraniano -israelense? É seguido pela Kelly Lemos, aqui no Brasil, que batizou o método de Movimento inteligente.
A dor arrebata, subjuga, sufoca e domina o ser. Viver sem dor é para os sortudos. Ela é limitante da vida e cada um tem a sua para suportar e viver ou morrer. Tenho artose, já operei os joelhos e os ombros e fazia pilates, hidroterapia e drenagem linfática; a pandemia me tirou os três. Agora, procuro sobreviver também a ela e espero que vc também consiga, Tati. Melhoras!
Depois da grosseria que voce cometeu com seu pai, ao cita-lo e expo-lo pejorativamente naquela entrevista com os 3 filosofos no Roda Viva, essa dor cronica tem nome: Karma.
Cara Tati, como fisioterapeuta so posso te dizer que enquanto vc colocar toda sua esperança em algum profissa super pica que vai te curar.... esquece meu bem! Vc vai gastar uma puta grana e tera pouco ou quase nenhum alÃvio. Agora se vc estiver disposta a encontrar um profissional que apenas te guie nessa busca por uma vida com menos dor aà sim vc tera sucesso! Conte comigo
Se consola: a dor nos dá a sensação de que estamos vivos.
Seu texto está ótimo, alguma coisa de boa essa dor trouxe.
Boa ficção.
Te entendo de corpo e alma! Dezenas de médicos, procedimentos e medicamentos; centenas de palpites e criticas e a dor continua implacável! Tudo se torna exaustivo! Mais uma sugestão de alguém que vive uma situação semelhante e que acredito que já faz parte da sua vida: cultive sempre sua esperança, ela nos ajuda a ter forças para seguir em frente. Um grande abraço! (mas não muito apertado)
Escutando aqui. Sem sugestões. Mas desejando que alguma realmente seja útil. Minha solidariedade.
Viver com dor é muito ruim, já passei por essa experiência e entendo seu cansaço. Sinta-se abraçada.
Será que vale tirar meio ano sabático? Pernas para o ar! Descansar a mente insistente, escrever poesias e claro, continuar as usar as gotinhas abençoadas (ajuda no mental). .../Claudia.
Não me ocorre outra coisa que não seja ser solidário e tentar de alguma forma fazer chegar a Tati o carinho da solidariedade, pois é a única forma que disponho de tentar compensar o prazer que sinto ao ler suas colunas. Esta é a legÃtima impotência, Tati, não poder ajudar uma pessoa que precisa.
Vou praticar uma caridade: a dor é linguagem do corpo. Se descansar, a dor melhora. Faça isso, nem que largue tudo dessa sua vida agitadÃssima. Curta a preguiça para conhecer os seus limites. Os barbitúricos são como analgésicos. Escondem e não curam.
Quem convive com uma dor constante não pode se queixar de que sofre de solidão, pois a sensação dolorosa veio pra fazer companhia. Mostrar sua presença a qualquer hora e lugar, sem considerar preferências e conveniências. Excetuando a pessoa que sofre de analgesia congênita, quem já não teve um encontro exclusivo com a dor? Lembro de dormir sentado por dois meses, depois de uma cervicalgia persistente ou das crises de gengivite. Dizem que tudo é efêmero, mas tem dores que não sabem disso.
Tati, já tentou umas doses de uÃsque? Se não sara, faz esquecer (rsrs).
Me coloquei no seu lugar e vi que empatia é coisa rara, o que existe é falsa empatia. Tem muita gente metida a boazinha que é chata.
Não sou bom em conselhos nem com os meus filhos, mas tenta pegar mais leve com o que der, com o que não dá pega pesado mesmo, falando em Bob Marley gosto muito não tomo sete gotas , mas a minha dose diária me ajuda bastante, e tem outra coisa resolver o problema dos outro é sempre fácil, então tem que vir de vc mesmo, tenha força e estimo suas melhoras!!
Lendo a coluna de hoje, me lembrei de uma que você escreveu alguns anos atrás, quando tentava engravidar e acho que era dia das mães, se não me engano, e você falava ao bebê que não viera ainda que o “natal estava aÔ pra ele te felicitar com sua presença. Lembrar desse momento, sabendo que sua filha está aà com vc, me trouxe esperança. Esperança que mesmo as piores dores podem mudar. d
Ah, mas a hidroginástica
DNA
Mais uma vez tento chegar ao final das crônicas da autora e não consigo. Fico sempre pelo caminho. Quem sabe um dia eu consigo
tenta plantar favas...
O texto me lembrou a história de Frida Khalo, mostrada em telas e prosa na sua casa/museu em Coyoacan. A questão é: o que fazemos com nossas dores do corpo (ou da alma)? A sofrida Frida (!) nos deixou a sua Arte. E nós? Que deixaremos de bom? Disraeli ensinou que nunca devemos usar desculpas. Nietzsche disse que o sentimento de culpa é um tipo de doença. Acho que isso já é um bom começo...
Perfeito. É bem assim.
Gostei que compartilhou seu problema comigo, um franco e recente admirador de seus textos, mas confesso que fiquei surpreso porque nós que eu li eu vi uma pessoa muito forte, feliz e saudável. Não sou médico nem tenho experiência com dores, portanto não posso lhe ajudar mas desejo que seja suportável e que continue sendo a pessoa inspiradora que sempre foi para mim.
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