Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Fernanda Ribeiro

    Pretos como a militante colunista são menos de 10% da populaçäo brasileira.

    Responda
  2. Vera Queiroz

    Denunciar racismo no Brasil sempre foi tarefa urgente, mas nesse momento político, especialmente, tornou-se demanda pela vida, pelo direito de viver, num sistema opressivo que se estende por séculos. Djamila pontua a questão racial como parâmetro que deve nortear o voto consciente dos que, há séculos, continuam sendo pretos, ou seja, estão fora dos espaços de poder, não decidem políticas públicas. Essa parece ser também a tarefa urgente dessa geração hoje: ocupar os espaços, intervir para mudar.

    Responda
  3. Chang Up Jung

    Continuo lendo a colunista em razão do interesse que seu artigo anterior despertou. Embora eu não possa compreender tudo o que ela disse na coluna de hoje, ela tem mais um leitor em mim para seus escritos futuros e dentro do mesmo tema social. É o mínimo que posso fazer para tentar entender as dificuldades que a negritude fala. Neste momento, lembro dos atletas negros que buscam competir onde seus atributos físicos falam mais alto.

    Responda
  4. José Cardoso

    Marx, Engels, Lassale, Bakunin ou Lenin eram homens de sua época, talvez racistas ou pelo menos davam pouca ênfase à questão racial. A revolução Haitiana por exemplo, onde os 99% da classe trabalhadora derrotaram a elite dos 1% de proprietários de terra merece quando muito umas notas de pé de página de Marx. A esquerda se empolga ao ler esse pessoal datado e não vê o que está na cara num país como o nosso.

    Responda
    1. José Oliveira

      Será que é a mesma Revolução Haitiana em que a senzala depois de vitoriosa vestiu o manto da casa-grande e depois foi enviado de volta a ela?

  5. Cloves Oliveira

    Todos, não apenas os negros, seguem sobrevivendo num país que nunca deixou de ser colônia. Reclamar contra o racismo é a mesma coisa que reclamar do tempo; ajuda o ego, mas não resolve o problema. A discriminação baseada em qualquer coisa é crime no Brasil. Ninguém sai pelas ruas reclamando sobre as várias modalidades de crime. As pessoas acionam a justiça, adotam medidas de prevenção e buscam meios de se proteger. Por que agir diferente contra o crime de discriminação? Por sobrevivência?

    Responda
    1. Vera Queiroz

      Com todo esse background de pessoas negras na família, devia ter feito o dever de casa de quem vive num dos países mais atrasados quanto à garantia dos direitos básicos de populações pobres, negras, quilombolas etc, e me chamar de patricinha é só o menor dos seus erros. Você precisa tomar tento, e por mãos e cérebro pra trabalhar, na e pela causa.

    2. Cloves Oliveira

      Vera, minha mãe era descendente de escravos e apesar de ter nascido branco, herdei dela o cabelo crespo. Portanto não preciso de lição de moral de uma patricinha de ocasião para me ensinar o que é racismo, pois isso eu aprendi na prática e lutei contra a vida inteira. Só que diferente de você nunca deixei que isso atrapalhasse os meus anelos. Em vez de me fazer de vítima e passar por coitadinho decidi assumir minha identidade para provar o meu valor. O sonho não reside na vitimização.

    3. Vera Queiroz

      Reclamar do racismo não é a mesma coisa que reclamar do tempo, Cloves, leia melhor! Djamila está denunciando uma situação de opressão e discriminação que se estende por séculos, e não precisa você dizer uma bobagem dessa quando talvez os filhos e os netos dela, e os nossos, ainda precisem por muitos anos fazer o mesmo tipo de demanda e de denúncia, jamais escutada como precisa ser, num país colonizado, injusto e atrasado como o Brasil.

  6. Wil Prado

    Mais um brilhante texto de Djamila. Consciência negra não tem partido, concordo. Contudo, acho que no fim das contas a esquerda é menos preconceituosa. Brizola como governador do Rio nomeou Secretário Abadias Nascimento, um grande intelectual negro. Lula indicou Joaquim Barbosa para o STF. Os homens não devem ser distinguidos pelo invólucro, e sim pelo conteúdo. E assim deveria caminha a humanidade...

    Responda
  7. José Oliveira

    legal: "pois entre esquerda e direita, seguem sobrevivendo num país que segue como uma colônia." entretanto não devemos nos esquecer, uma colônia de novo tipo, ou quase novo. aqui, como aconteceu com o nosso grande irmão do norte, os EUA, a colonização se dá sobretudo internamente e não é só os brancos que exploram os negros e os índios. ou não? o novo tipo exibe uma complexidade inaudita e inédita, não brancos também colonizam os não brancos e brancos e um detalhe, fora da casa-grande...

    Responda
  8. Sergio Caldas

    Este governo possui alguns negros que se prestam ao papel de algozes de negros. Não chegam sequer a ser carneirinhos indo candidamente ao matadouro. Assumem de peito aberto uma atitude fascista. É impossível não associar esse pesadelo à extrema direita que tomou o poder de assalto no Brasil. Ser de esquerda para os negros deveria ser questão indiscutível e urgente. O resto é balela, conversa para vou dormir.

    Responda