Hélio Schwartsman > O que justifica as cotas? Voltar
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Acho que existe um erro básico de raciocÃnio no argumento apresentado: a discriminação positiva da polÃtica de cotas, apesar de baseada numa caracterÃstica fenotipica, está mirando uma condição social. É que, por enquanto, ambas coincidem; basta olhar as estatÃsticas para vermos que pessoas de pele clara estão em condições melhores do que as de pele escura em todas elas: na brancolândia os empregos e salários são melhores, as condições de saúde e saneamento são melhores etc.
RaciocÃnio lógico e inteligente. Ficar martelando em racismo o tempo todo não resolve o problema dos negros que precisam de uma força. Para resolver o problema dos negros e brancos pobres tem que lutar pela educação publica de qualidade e pelo salario mÃnimo constitucional para que negros e brancos possam fazer cursos de especialização profissional para poder competir de igual por igual com alunos de escolas privadas.
Se tivéssemos boas escolas públicas, parte do problema seria amenizada.
Negros sao a maioria da populacao, sao a maioria entre os menos favorecidos, entao, utilizar criterios economicos para reservar vagas seria mais eficiente e menos polemico.Mas nada disso elimina a necessidade de mudancas serias na area educacional.
Quaisquer justificativas que possa haver para as cotas, o fato é que nunca funcionaram. A primeira ação afirmativa data de 1947, deveria durar dez anos, mas está lá até hoje, e não funciona. Os alunos que entram por cotas de qualquer tipo nas universidades para cursos de exatas, a maioria desiste. Os professores que tentam montar programas de reforço para estes alunos são taxados de preconceituosos.
Desde que entendamos que as cotas, ainda que indesejáveis num plano ideal de sociedade justa, livre e solidária (olhe o objetivo constitucional aÃ, gente!), são realÃsticamente necessárias, podemos vislumbrar que elas, filosófica e finalisticamente falando, se destinam a ser temporárias. Convenhamos, também, que as cotas não podem ser as únicas polÃticas de igualitarização, mas, dentre estas, está entre as sumamente importantes e indispensáveis.
No serviço publico então o que tem de gente afrodescente esperto e que quer usar o fato de ser negro para se encostar nos outros e como subterfugio para se fazer de vitima em cima dos demais , qq motivo que vc os contrarie eles se juntam nos grupinhos para perseguir e amedrontar os outros, de diversas formas, é horrivel ter que trabalhar com esse povo, os orientais não tem essa malandragem e corrupção na alma e são mais confiáveis e bem mais faceis de se relacionar e trabalhar, vemos homens hoje
Não quero ofender, não vou falar da sua pessoa pq não a conheço, mas posso falar sobre seu comentário: ele é completamente racista. O comentário consegue ser racista em relação à s pessoas negras e orientais ao mesmo tempo. Sou funcionário público e conheço gente ótima e péssima de todas as cores. Se eu fosse usar estatÃstica, diria até que os brancos são bem piores.
Mariana, espero de coração que tenha lido e revisado seu texto antes de publicar. Creio que é uma pessoa inteligente o bastante para perceber todo o preconceito que empregou. O fato do cidadão ser oriental não o faz mais ou menos corrupto, da mesma forma que a cor da pele não torna o funcionário melhor ou pior. Reveja seus conceitos. O racismo vai acabar no dia em que perceber que o único critério que deve ser adotado é o da competência.
Sempre vai haver desigualdades no mundo, infelizmente hoje existe racismo ao reverso, se você por qq motivo não gosta, simpatiza ou adere a essa eterna onda de que os negros são vitimas do resto da humanidade vc é caluniado de racista, injustiçado e tem que ser popular e descolado aderindo ao pensamento de vitimismo oportunista dessas pessoas que querem um jeitinho pra tudo e levar vantagem em cima dos outros se fazendo de coitados por causa da sua cor da pele !
Não foram vÃtimas não, o que é isso?! Foram arrancados de suas famÃlias, suas sociedades, seus povos, transportados atulhados em barcos através do oceano, vendidos como escravos. Muito depois, um dia foram libertados. Sem direito a terra, sem direito a indenização, sem direito a nada. E vem me falar de vitimismo?
Absolutamente deslocado da realidade da gente preta, o colunista Hélio
Tenho pensamento dividido em relação às cotas para afrodescendentes. Por um lado, contribuem para reparar uma injustiça histórica, reduzir a desigualdade social e aumentar a diversidade em todas as camadas da sociedade. Por outro lado, discriminam injustamente contra os brancos pobres e geram forte reação de camadas não beneficiadas, contribuindo para a eleição, pelo mundo afora, de gente como Trump, Bolsonaro e outros.
Se forem efetivas para reduzir a desigualdade social, entendo que se justificam. Sejam elas com critério racial ou outro defensável. De qualquer forma são um remédio, não deveriam durar para sempre.
Complicado justificar cotas para quem é pobre e branco, quem teve que trabalhar e estudar, varrer o chão e espanar móveis por mais de uma década, passou todo tipo de privação e hoje é considerada privilegiado por ser homem, branco e hetero. O identitárismo serve bem á fragmentação da classe trabalhadora,por isso conta com o apoio da Magalu, por isso está sendo rapidamente institucionalizado, na mesma proporção da desregulação do trabalho e do aumento da exploração!
Considerado***
Confesso que também não sou fã de Hélio schwartsman, o tema tende a uma profunda reflexão e nota-se que o autor não é negro, logo não sentiu na pele o peso de suas próprias palavras.
concordo com o autor quanto a questão de reparar o passado, principalmente para imigrantes que vieram depois, não obtiveram vantagem nenhum da escravidão, passaram muitas dificuldades também. É como fosse pagar a conta da dÃvida que não fez. faz mais sentido cotas para pobres do que cota racial, num paÃs miscegenado como o Brasil.
Justamente por serem 78% dos pobres e o mesmo percentual, por exemplo, dos que vão em cana, é que cotas têm existir para os pretos.
O texto acabou abruptamente, quando o argumento ia ser explicado. Eu vivi o perÃodo universitário pré-cotas e pós-cotas: a evolução na qualidade das discussões e a realidade sólida que a universidade e as escolas começam a representam o Brasil real é muito bonita e palpável. Diria que foi o único avanço social real que tivemos nos últimos tempos. Só é contra quem não consegue enxergar esta diferença, o que é entendÃvel (mas não aceitável) dado que o Brasil real sempre andou escondido por aÃ.
Não se sustenta o argumento de que as cotas seriam uma forma de "punição" aos "descendentes de traficantes de escravos". O fato é que as populações brancas se beneficiam diretamente da existência da discriminação racial sistêmica. Não o branco que carrega o fardo das ações dos seus antepassados, são as populações negras que carregam esse fardo por meio da pobreza e subdesenvolvimento. É preciso compreender como as pessoas brancas se beneficiam dos sistemas de discriminação racial.
Por que os nativos não têm cotas? A cota mensura o conhecimento:? Se não, por que devo aceitar?
As cotas independem da sua aceitação. É inacreditável, mas o mundo gira sem a tua grande e imprescindÃvel permissão. Há cotas para nativos, sim. Se informe melhor. Sobre o conhecimento, ele é medido sim, porém com metodologias diferentes, adequadas a cada caso. No mais, o tal do "conhecimento" seria exigido equitativamente, e de maneira justa, se todos recebessem o mesmo tipo de educação, nas escolas particulares e públicas. O contrário, é terraplanismo.
A criação de cotas e a sua validação, embora inconstucional, via julgamento polÃtico no STF serviu apenas pra esconder o real problema, que é a incapacidade das Universidades públicas em criar novas vagas pra atender os cotista. O que houve mesmo foi a diminuição das entao vagas existentes para todos e disponibilizadas por processo universal,que selecionava quem atingia a maior pontuação nos exames.
Não se preocupe, branco brasileiro colunista, porque todo branco brasileiro colunista de destaque em grandes jornais tira proveito do racismo estrutural. É cotista pois está aà por conta da cor. Assim, como defenderia cotas raciais para outras raças? Um mundo em que haveria mais concorrentes, em que seria necessário mais esforço intelectual e que não teria sua voz sobrevalorizada por conta, em relação direta, do desvalor da voz de outras etnias (a Máscara de Flandres acabou?)? Melhor não.
só os negros podem dizer se as cotas são justificáveis ou não, porque brancos não sabem o que eles passam.
O que sei é que por 20 anos dei aulas para turmas quase que exclusivamente de brancos. Isso mudou e vejo a diversidade dos alunos como algo muito saudável, sem que a qualidade das aulas e desempenho dos alunos tenha mudado significativamente. Então, mesmo sendo branco considero as cotas plenamente justificáveis, lembrando que apenas um terço das vagas de cota são reservadas para pretos, pardos e indÃgenas.
Penso que elas (cotas) seguem na lógica de que podemos alavancar o destino não de um indivÃduo, mas de todo um grupo étnico, na medida em que possam exercer, em maior número, funções mais complexas, serem visÃveis e respeitados. Infelizmente, racistas e grande maioria de "não racistas" só acreditam vendo na prática que não existe diferenças raciais de capacidade. Chego a pensar que os divergentes talvez tenham receio de entregar a estrutura de suas casas ou sua saúde à um profissional cotista.
Nesse ponto eu admiro os japoneses. Vieram para cá sem nada, trabalharam sem descanso, num regime análogo ao da escravidão, foram e são discriminados e ninguém vê um descendente de japonês pedindo cota para nada.
São situações tão imensamente distintas que é errado é até injusto fazer comparação. No primeiro parágrafo menciona racismo estrutural - leia sobre esse assunto, é importante, principalmente se há desejo de manifestar opinião sobre cotas. Também sugiro leitura sobre a situação em que ficaram os negros após a abolição.
Tenho absoluta admiração pelos japoneses, sejam aqueles do passado ou os do presente. E nutro a mesma admiração pelos povos africanos, sem distinção. Mas nem de longe é possÃvel comparar o preconceito sofrido pelos nipônicos em relação aos povos africanos. Os africanos aportaram aqui prisioneiros, postos a trabalhos forçados e foram, ao fim e ao cabo, postos em uma pseudo liberdade sem qualquer contrapartida. Nem ao menos trabalho remunerado. Os japoneses chegaram aqui livres, livres estão!
Também admiro os japoneses, porém não vieram como escravos, não dá pra comparar
É fato que entrada dos negros na sociedade brasileira foi socialmente criminosa, com participação de todas as raças que compunham nossa sociedade, inclusive a negra. A aplicação de critérios raciais não deixa de ser um racismo injustificado, haja vista não ser o real motivo do injusto. Os critérios subjetivos que devem suportar as cotas seriam as sociais, onde moram as reais condições da hipossuficiência brasileira.
Os comentários mostram como o radicalismo supera o debate honesto. Assim nunca vamos evoluir como sociedade.
Acho q a cota social prevista na Lei nº. 12.711/2012 é muito alta. Pela Lei é considerado pobre quem tem renda per capita abaixo de 1,5 SM. Considerando a famÃlia padrão de 4 pessoas, seria uma renda de 6mil por famÃlia. Acho q o pobre de verdade está numa faixa bem abaixo. Se reduzisse essa cota social para 0,5 SM ou se criasse mais faixas, acho q a população negra, que é predominante neste grupo, seria melhor representada, com menos contestação e fraudes.
Eu já acho que a única justificativa para universidades públicas gratuitas é aumentar a inclusão social. Sendo assim as cotas (raciais e sociais) deveriam ser ampliadas para 100% das vagas. Quem pode pagar deve procurar uma universidade particular.
Que matéria rasa! Que decepção. Mais um branco dizendo como devem ser as ações afirmativas para negros. Podia ter ficado calado ou escrito qualquer outra coisa.
Cotas em universidades públicas só se justificam se for para aqueles que a vida inteira estudaram em escolas também publicas, independente da cor da pele.
... Por primeiro, porque não há como negar que a escravidão institucionalizada praticada por séculos (SÉCULOS) demanda medidas ativas e igualmente prolongadas, haja vista que os prejuÃzos são inúmeros e gravÃssimos. Por segundo, porque a aplicação de cotas sociais em nada interfere com a implantação de cotas raciais, haja vista que NÃO são medidas contrárias, mas complementares entre si e, por vezes, até cumulativas. O que se chama de "não gostar" de cotas é o próprio racismo estrutural.
Argumento raso e simplista, em descompasso com a realidade. Apenas a ignorância e/ou a hipocrisia permitem afirmar que a implantação de cotas não é medida ativamente positiva à reparação histórica de injustiças (eufemismo para crimes contra a humanidade) praticadas por séculos e cujos efeitos são experimentados até os dias atuais...
As desigualdades econômicas são mais determinantes do que as raciais , então são os pobres independente de raça que deveriam receber cotas e outras ações afirmativas . Por que brancos ou amarelos pobres não podem receber cotas ? Por que negros de classe média ou acima que estudaram em bons colégios podem pedir cota e tirar vagas de negros pobres ou brancos pobres ? Na minha opinião, as cotas devem ser dadas para Pobres independente de raça , forma mais justa para beneficiar com igualdade.
Existe outra justificativa, miguem será discriminado por condições. A abordagem do articulista é rasa.
Se o colunista fosse negro e pobre ,com certeza as cotas o agradaria.
Sim. Um problema moral da humanidade. Começa na pré-história. A luta para sobreviver, cada vez melhor. Uns sobre os outros. No ocidente começa nas poucas terras do Crescente Fértil. Segue na Europa com Voltaire, Turgot, Condorcet ao “vender” a ideia do Continente europeu como paradigma da humanidade.
Argumentos racistas pululam aqui... Recalcados.. ressentidos Sobre o artigo em si, Hélio cai em contradição. Primeiro afirma que o racismo estrutural é inegável e tem raÃzes históricas na longa e tenebrosa história escravocrata de terra brasilis. Depois, diz que a justificativa da polÃtica de cotas por reparação não o agrada porque agiria apenas em um número reduzido de pessoas de pele negra. Ora, como desmontar o racismo estrutural sem desequilibrar as forças racistas de poder que o sustentam?
Cotas raciais servem para beneficiar negros de classe média, na maioria das vezes mulatos claros. São essencialmente injustas porque, para cada negro ou parda que entra graças às cotas(e que ficaria de fora sem elas) há um não branco ou pardo que seria aprovado sem as cotas mas, por causa delas, fica de fora. Prejudica mais os brancos e asiáticos pobres porque os mais abonados buscam as faculdades particulares.
Na verdade cotas raciais são parte do total de vagas por cota. No caso da Unesp, por exemplo, temos uma vaga racial para cada duas vagas por cota de escola pública, sendo que as raciais também exigem que o candidato venha de escola pública. Esse número veio da proporção de pretos, pardos e indÃgenas na população de São Paulo, logo proporcionalmente ninguém que venha de escola pública está sendo prejudicado.
O capitalismo e a forma legitima e única de inclusão social, atraves do trabalho , emprego, produção e riqueza. O capital faz justiça social, so possivel com riqueza, e ñ tem patria, raca, cor de pele, genero e nem ideologia, embora essa ultima deveria ter, aquela q negaria o poder inclusive a de pela força impor racismo como as cotas. Hoje, o estado e suas leis devem ficar fora pq as questões de genero, raça e cor ja se resolveram, e so o desenvolvimento econômico pode consolidar, brancos e pr
O que justifica as cotas raciais, é o mesmo motivo do PT não mudar de nome para PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros. Ou seja, vivemos numa sociedade que a mentira e a hipocrisia são caracterÃsticas predominantes. Fixem-se, como devem ser as cotas sociais, para os pobres, os vindos de Escolas Públicas etc., e dentre esses virão os negros, em número proporcional a nossa população, os quais, não são inferiores, nem discriminados, senão por serem pobres até prova em contrário. Namastê!
O texto descabido de hoje só confirma o meu abandono dessas linhas de A Folha de SP há muito tempo. A manchete me trouxe de volta, mas não há transformação alguma. O autor segue a alimentar incautos que buscam referências. Só uma contribuição humilde: leia mais, começa a ficar feio.
Asquenazes não são uma raça à parte. São 100% brancos.
Uma sugestão de leitura, Alcielle. Digite no images do Google black/white iq gap. As diferenças em desempenho no vestibular e na capacidade de obter bons empregos devem-se, em grande parte, a diferenças entre o QI médio de negros(85), brancos(100), nordeste da asia, como chineses, coreanos e japoneses(107) e asquenazes (115). É claro que existem negros muito inteligentes, com QI acima de 130 ou 140; todavia, são mais raros do que entre os asquenaze, por exemplo.
Schwartsman nada entende de mobilidade social. A idéia de q as cotas pouco ajudam, pois serviriam apenas àqueles q supostamente não precisariam, é absurda. Essas pessoas não sobem na sociedade, mesmo tendo instrução, devido ao racismo. Hoje, uma das grandes razões do racismo estrutural é a quase ausência de negros nas elites das empresas e do Estado. Negros tem pouco acesso à elite q decide por toda a sociedade, o q tende a reproduzir e manter o racismo estrutural.
PC Oliveira, vc é um dos negacionistas do evidente racismo do Brasil. Até Schwartsman reconhece o racismo estrutural. Para vc, nada impede q o negros sejam bem sucedidos no Brasil, apesar dos inúmeros trabalhos cientÃficos demonstrando o oposto. Ciência, para vc, só é boa qdo confirma seus preconceitos, mesmo q seja pseudo-ciência do século passado. Vc parou no tempo, no livro A curva de Bell, já amplamente denunciado por cientistas como uma manipulação grosseira para demonstrar teses racistas.
PC Oliveira, vc é um racista q usa pseudo-ciência de racistas do século passado. A Internet está de fato cheia dessa pseudo-ciência. Vc já afirmou q não havia jornalistas negros na Folha pq os negros não são suficientemente inteligentes. Vc já foi censurado nesta sessão de comentários por suas colocações racistas, espero q ocorra denovo.
Errado, Ricardo. Nada impede que negros estudem, passem nos vestibulares das melhores universidades públicas e ocupem bons empregos, com ou sem concursos públicos. Vestibulares e concursos públicos são impessoais; quem corrige a prova não sabe a raça do candidato. Vc continua ignorando as diferenças entre as médias de QI entre as diferentes raças(negros 85, brancos 100, asquenazes 115). Veja no Google images black/white iq gap. Cada um com sua opinião mas sempre reconhecendo os fatos.
O cidadão brasileiro da cor d pele meio preta, apenas pardo, ou mulato, era escravo a 130 anos atrás, a pior condição sócio econômica. Na libertação deveria ter uma ação integradora, mas foram abandonados e se misturaram e miscigenaram com a maioria de brancos pobres também abandonados. Hoje os temos, as próprias custas, juiz do supremo, ministro, prefeito, deputado, vereadores e empresários e empregados em bancos, lojas, etc. Diria, q continuando esse caminhar serão os dominantes, sem favores
Bem, pelo menos hoje Schwartsman não defendeu a existência de clubes racistas, sobre os quais já afirmou não ver nenhum mal. De todo modo, soa hipócrita e incoerente ele admitir, criticamente, q há racismo estrutural no paÃs, ao mesmo tempo em q afirma não ver mal em um clube q só aceitasse brancos como sócios. Não surpreende q, depois de tanta argumentação, a conclusão do colunista seja contrária à s cotas.
PC Oliveira, respeite vc os fatos, não minta. Schwartsman afirmou claramente q não via mal em clubes racistas, e foi o q eu afirmei q ele disse. Qual é seu argumento para me dizer errado? Vcs são livres para serem racistas, só não são livres para defenderem mentiras e expressarem insultos racistas, q prejudicam terceiros sim senhor. Sua liberdade termina qdo começa a do outro.
PC Oliveira, não me surpreende q um defensor do racismo e da inferioridade dos negros como vc apoie as posições segregacionistas de Schwartsman. A liberdade q vcs defendem é a de segregar, humilhar e insultar os outros. A lei brasileira, no entanto, veta esse tipo de discriminação vergonhosa.
Errado de novo, Ricardo. O Helio defendeu a existência de clubes só para brancos (e claro, tb. só para negros) como exemplo extremo de liberdade individual. Sua tese era a de que o estado não tem o direito de proibir aquilo que não prejudica terceiros. No mesmo artigo também defendeu liberdade para qualquer pessoa adulta usar a droga que bem entendesse, mesmo que potencialmente mortal, ou escalar o Everest sem estar preparada, tudo em nome da liberdade individual.
Cotas servem para inserir negros em espaços majoritariamente brancos . É construindo pontes que será possÃvel vislumbrar um abismo racial menos cruel.
O racismo estrutural decorre da ausência de equilÃbrio de forças na nossa sociedade. A principal origem é a polÃtica escravocrata que nos guiou por quase 400 anos. E o meio mais eficiente, desconheço outro, de se buscar um equilÃbrio de forças é por meio da polÃtica de cotas. Isso não significa a rotulação por meio do fenótipo, mas sim intervir na busca de uma igualdade material.
Perfeito, Rodrigo. A responsabilidade de resolver injustiças sociais cabe a quem as gerou. Estamos todos implicados na busca de solução para os problemas decorrentes da escravidão, e da mentalidade escravocrata que ainda persiste entre nós.
Acho que toda vez que se importamos com "raça", é racismo, afinal a "raça" (se é possÃvel usar adequadamente este termo no Brasil) não deveria entrar na pauta nunca, para rotular ou preterir alguém. De qq forma, insisto que o termo branco x negro é importado dos EUA, e não serve para o Brasil com amplo histórico de miscigenação europeu, indÃgena e africano. Ainda creio que se deve respeitar o princÃpio constitucional de que "todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza".
Em termos de oportunidade, a discriminação social é mais perversa do que a racial no Brasil (sendo que aquela influencia sobremaneira nesta). Por isso a única cota legÃtima é a social, com a possibilidade de subcotas raciais. Para não haver dúvida, basta se perguntar: quem tem maiores chances de conseguir um bom emprego aos 25 anos, o preto de classe média ou o branco pobre?
O que justifica as cotas raciais, é o mesmo motivo do PT não mudar de nome para PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros. Ou seja, vivemos uma sociedade em que a mentira e a hipocrisia são caracterÃsticas predominantes. Fixem-se, como devem ser as cotas sociais, para os pobres, os vindos de Escolas Públicas etc., e dentre esses virão os negros, em número proporcional a nossa população, os quais, não são inferiores, nem discriminados senão, por serem pobres até prova em contrário. Namastê!
A toda evidencia que o preto de classe média -desde que prove isso-terá primazia sobre o branco pobre! Mas pelos motivos que elenquei no comentário logo abaixo do seu, talvez só eu lhe acompanhe. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
O que justifica as cotas é o mesmo motivo do PT não mudar de nome para PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros. Ou seja, vivemos uma sociedade em que a mentira e a hipocrisia são caracterÃsticas predominantes. Fixem-se como devem ser as cotas sociais, para os pobres, os vindos de Escolas Públicas etc e dentre esses virão o número proporcional de negros em nossa população, que nem são inferiores nem discriminados senão por serem pobres até prova em contrário. Namastê!
Há de se levantar outro ponto também: o que as novas gerações tem a ver com os erros passados para que também paguem? Tornando mais real e palpável: os seus filhos, netos, bisnetos vão pagar até que geração essa conta alheia? Quer dizer, já nasce com uma dÃvida!? A leviandade da cota leva ainda à exemplos bizarros de gêmeos que se declaram como querem e obtém resultados diferentes em provas ou concursos. A conta não fecha.
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