Luiz Felipe Pondé > Espetáculo com cabeças de inimigos (de brinquedo) agora é considerado arte Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Excelente texto, Pondé! Sou um grande fã seu, adoro e me divirto bastante com as suas ironias, embora muitas delas doam em mim mesmo! Apesar de eu saber que o senhor não dá muita bola aos comentários dos seus conteúdos, como já falou algumas vezes, fica o meu agradecimento às excelentes leituras que o senhor me proporcionou.
Sim, o que Pondé relata e exagera é parte do nosso instinto agressivo - sim ele existe, mas não é fixo como é nos outros animais, é bem mais plástico - e é amplamente usado de modo socialmente aceito em competições esportivas, por dinheiro, por poder, para acasalamento, e para estabelecimento de hierarquias religiosas. Mas isso é pouco e temos muitas agressividades anti-sociais. Ainda é pouco e aà temos guerras com mortes de milhões, enorme farra agressiva.
Gostaria de saber, primeiro, quem o Pondé chama, com tanto desprezo e ironia, de "inteligentinhos". Seriam aqueles que ousam pensar diferente dele? Ou, quem sabe, aqueles que não são intelectualmente tão sofisticados como ele? Desprezo b e s t a, seu. Quanto ao teor do artigo, menos, Pondé, menos. É apenas diversão. Diversão com brinquedo. Representação. Catarse. Ironia. Uma forma de chutar simbolicamente os i d i o t a s que nos chutam todo dia. Deixa de tanto trelelê e apenas divirta-se.
É como sair garantindo que o coaching resolve questões não estudadas ainda.
Antigamente eram chamados de sabichões.
Inteligentinhos = pedantes. É exatamente o contrário do que vc entendeu. É um tipo de gÃria.
Doutor Pondé, Obama nunca, em hipótese alguma, jamais foi Ãdolo da esquerda. Aliás, nenhum presidente USA o foi. É bom lembrar que Obama mandou espionar Dilma Rousseff criando, na época, um forte mal-estar que nem o Biden, entregando documentos sigilosos da ditadura militar 1964-1985, conseguiu arrefecer.
Eu sinceramente considero está brincadeira com a cabeça do Bolsonaro e do Trump tão politicamente incorreta quanto a brincadeira do Bolsonaro com o furo da jornalista.
Mimimi
Chatura. Não sabe brincar com brinquedos.
Podemos classificar este artigo do Pondé como um ato falho ‘.
Quanto "mimimi'. Essa geração de direita é muito sensÃvel, credo!
Pondé vai direto ao ponto, se for de direita "os caras do mal", pode e deve ser divugado, mas se for de esquerda "os caras do bem" não pode, é violência gratuita e intolerância. A turma que gosta de criticar o articulista, somente porquê ele pegou bem no seu calinho, não suporta a outra face da realidade. O pior é que esse povinho gosta de expor toda a sua arrogância intelectual no formato sem sentido dos seus textos.
Então, Pondé, um pessoa ou mais que se declarou/declaram favorável/ favoráveis a Tortura e a Torturadores quem foi ou foram? Se procurar encontra o nome de Bolsonaro e Mourão
O escrevinho acertou o centro do alvo, quando corretamente analisa a escuridão de espirito, de todos nós. Mesmo no tempo iPhod, ainda estamos mentalmente na idade média. O asquerosoEvil, que *joga* futebol com cabeças de adversários polÃticos, é o mesmo imbecillóideviolento, contrário ideologicamente que, quandoescreve em atirar em Lula com uma 12 cartuxo 3T/Veloz italiano, diz: *Aqui não é faquinha não*. Temos estes antagônicos cérebros de ostras, aos montes, nas redes sociais. Pobre Brasil.
Mandou bem. É hora de baixar os animos, não o contrário.
Selvageria gourmet de almas perfumadas. Bem colocado Ponde.
Essa prática comentada pelo articulista, que há quem eleve ao padrão de arte performática, é tão antiga quanto obrar de cócoras. Basta lembrar-nos da malhação de Judas, festa macabra que se dá na quarta feira de cinzas, aqui e em grande parte do mundo, em que aquele um, que fez o que fez por conta de uma delação premiada, é linchado, queimado e imolado. Nada de novo no front.
Mergulhada em minha ingenuidade eu sempre vi a briga com Judas no sábado de Aleluia como motivo para ver a criançada brincando e fazendo bagunça. Mas como tudo que é racionalizado em demasia perde a graça, não haveria de ser diferente.
A malhação de Judas é no Sábado de Aleluia.
A arte admite muito. Sua avaliação está entre bom e mau gosto, a depender de cada um. Uma outra avaliação pessoal pode ser em civilidade ou incivilidade, o que se admite contra alguém. Muitas pinturas retratam cenas bárbaras (cristo cruz). Mas uma obra que sugira uma barbaridade futura ofende o sentido humano de civilidade, ou não? A crÃtica não pode ser boa, independente do personagem. Sugerir disputa polÃtica no patamar da barbaridade é distribuir armas e permitir que todos se matem.
"O homem, com suas nobres qualidades, ainda carrega no corpo a marca indelével de sua origem modesta." (Charles Darwin)
“A cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus Ãndios no passado e hoje em dia não tem esse problema em seu paÃs” - Jair Bolsonaro “O erro da ditadura foi torturar e não matar” “Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff [Â…] o meu voto é sim” “Ele merecia isso: pau-de-arara. Funciona. Eu sou favorável à tortura. Tu sabe disso. E o povo é favorável a isso também”
A natureza humana, essa força ainda desconhecida, certamente não será domada por controles sociais ou por algoritmos. A violência inerente a essa natureza apenas migrou para formas supostamente mais inofensivas de expressão, como as manifestações artÃsticas referidas pelo Pondé. Mas no fim de tudo, a Ãndole egoista do ser humano sempre virá à superfÃcie de algum modo, o que explica, inclusive, a beligerância que reina nas redes sociais.
O texto é muito importante.
Pondé também deve ser contra malhar Judas no sábado de aleluia se for um Judas Bolsonaro, Sarney, FHC, Lula ou outro polÃtico qualquer. RidÃculo. Pondé é ridÃculo.
Esse tipo de "arte" na minha opinião está acontecendo em um péssimo momento. Em plena eleição, os americanos enxergarem a cabeça de Trump sendo jogada por mexicanos pode vir a ser entendido como afronta tornando a vida dos mexicanos dentro dos EUA pior mesmo que Donald Trump não seja reeleito. Quanto à Bolsonaro a brincadeira está fora de hora tb,acho que faria mais sentido jogar futebol com a cabeça do Bolsonaro depois dele não ser reeleito nas eleições de 2022.
Talvez seja verdade que eu seja covarde. Mas a coragem não é uma virtude que se for usada para matar vira covardia dentro de certo contexto. Hà de ter coragem para matar também. A mesma coragem pode ser usada para respeitar alguém quando vc percebe que irá ofender sem necessidade. É necessária muita coragem para saber se controlar diante de certos contextos também. Tudo é relativo. E tenho consciência de que não sou politicamente correta porque não esforço para ser politicamente incorreta.
Vc me parece ser daquelas que defende tudo o que é bem politicamente correto. Me parece até covarde.
Conheci o Pondé no GNP do William Waack. Soube que era odiado pelos meus parentes petistas e a principal impressão que ficou foi a de elevada dose do que costumo chamar de arrogância intelectual. Só que a partir daà passei a ter interesse em acompanhá-lo, aqui na Folha e, principalmente, nos vÃdeos disponÃveis no YouTube. Ontem, comecei a ler Filosofia para Corajosos. A forma como trata os grandes temas universais torna a leitura cativante, motivo pelo qual recomendo fortemente.
O que aconteceria com os lÃderes indefesos sem o Pondé para afirmar que, não não, num pode chutar a imagem deles, tadinhos, eles ficam com medinho de acontecer de verdade e, por isso, a Lei de Segurança Nacional deve ser acionada pelo pastor-ministros ad maiorem messias gloriam... vaffanculo!
A grandiosa ironia desta história toda é o fato de que Bolsonaro foi eleito por uma grande maioria da população brasileira. Mesmo que grande parte tenha se arrependido desse voto por razões óbvias, o que mais encomoda na imagem de Bolsonaro é o fato dele representar exatamente a essência do Brasileiro. O brasileiro não gosta do é e não tem força de vontade para mudar isso. Tudo isso gera um desconforto porque é como olhar no espelho e não gostar do que enxerga nele.
Assim como os nazistas tentam desconstruir a humanidade e dignidade dos judeus para poderem fazer o que quiserem com eles, a cabeça do Bolsonaro como bola de futebol é uma forma de desconstruir a humanidade e dignidade de Bolsonaro para fazer o que quiser com ele.Considerando que Bolsonaro deixou claro um imenso desrespeito ao cargo ao qual foi confiado usando ele para interesse próprio ao seu belo prazer. Qualquer semelhança entre eleito e eleitores não é mera coincidência.
Sem desconsiderar que o instituto da natureza humana seja natural e extremamente violento. Não é difÃcil chegar numa análise de que o futebol é uma paixão brasileira e a cabeça do Bolsonaro é o sonho de consumo de muitos brasileiros no atual momento. Nesse jogo cuja bola é a cabeça de Bolsonaro esconde um desejo profundo de arrancar de si toda e qualquer semelhança com Bolsonaro. Coisa impossÃvel de executar porque antes de tudo Bolsonaro é um ser humano.
Pelo menos a coluna de hoje foi escrita em discurso coerente: sinal de que Pondé está devidamente medicado há tempo suficiente para controlar o surto esquizofrênico em que vive...
Enjoado demais esse Pondé! Filosofia não é um reclamar incessante de tudo... E como é pernóstico e pedante! Como em qualidade a fala dele não guarda valores, ele precisa rebuscar a forma!
Bom dia. Interessante todo o artigo, muitas hipérboles para falar de arte etc, mas se dá pra resumir tudo, por que não disse que bastaria reviver e revigorar uma prática que todo Sábado de Aleluia tinha [em algumas esquinas ainda tem, suponho]. a tal da Malhação do J... . Vixe, politicamente incorreto mencionar isso, né?! Tá bom, deixa pra lá.
Ai que nojo! dirão os "puros"... Mas tudo o que é humano me interessa, e Pondé expõe essa natureza em palavras cruas, como pornografia em close-up, daquele tipo que só se vê com as portas trancadas.
Acho impressionante titular Pondé como filósofo: tece colunas tão rastaqueras que dá certa pena lê-lo. Fico com pena de mim também - perdendo meu tempo - é verdade.
Quem fala que as colunas do Pondé são "rastaqueras" sabe fazer melhor? Se sabe - ou se já faz - seria interessante indicar onde as respectivas colunas estão; assim, aos interessados fica a possibilidade de, após a leitura desse intelectual comentarista, comparar um e outro e verificar se a crÃtica procede... (Por Maria José)
O articulista tentanto, como toda a direita brasileira, disfarçar a sua pontinha de admiração por Bolsonaro presidente. Poderia ter escolhido escrever esses textos amargos e provocativos sobre tudo que a extrema direita fez e faz com a Marielle, mas aà talvez se sentisse desconfortável.
Parabéns, Pondé! Excelente reflexão tanto sobre estética quanto sobre barbárie.
Pondé, libertário e liberal. O grande intelectual e iluminado. Agora vai dizer o que a arte pode ou não fazer. Este sim é o primeiro passo para o autoritarismo. Qual exatamente a diferença entre o filme da cabeça de bolsonaro e filmes de cinema de violência extrema? Pondé = filosofia fake. Filosofia de botequim.
Na minha interpretação, o artigo não trata de arte, mas justamente da sua falta; a questão central é como ainda somos "crus" em termos de humanidade; como a inclinação à barbárie está sempre latente em nós; nossa evolução é muito lenta e o fato de ver pessoas fazendo "arte" ou "jogando futebol" com cabeças humanas (ainda que de brinquedo) mostra que, além de lenta, a evolução é muita precária. (por Maria José)
Os traficantes de Sinaloa e dos Los Zetas fazem essas artes da forma mais realista possÃvel. Usam cabeças de verdade. E um detalhe: no Ceará já chegaram essas duas facções e, recentemente, chegou a Jalisco. Sinaloa e PCC já atuam juntos. Em breve, essas artes estarão acontecendo no seu bairro.
Pondé cabeção... Claro que já existe, tanto da direita como da esquerda. Só falta fazerem uma réplica da sua. Haja material...
Que mundo você vive? Tudo isso tem de montão e bem real
Excelente artigo, Pondé!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > Espetáculo com cabeças de inimigos (de brinquedo) agora é considerado arte Voltar
Comente este texto